Paz após Estado Palestino, condenação ao Hamas, ‘pronto para trabalhar com Trump’: os pontos do discurso do presidente palestino na ONU

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, falou nesta quinta-feira (25) na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em que líderes dos 193 países membros da ONU discursam no plenário da assembleia, em Nova York.   Em fala por videoconferência — após ter visto negado pelo governo Donald Trump, anfitrião do evento —, […]

Sep 25, 2025 - 14:30
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Paz após Estado Palestino, condenação ao Hamas, ‘pronto para trabalhar com Trump’: os pontos do discurso do presidente palestino na ONU

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, falou nesta quinta-feira (25) na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em que líderes dos 193 países membros da ONU discursam no plenário da assembleia, em Nova York.

 

Em fala por videoconferência — após ter visto negado pelo governo Donald Trump, anfitrião do evento —, Abbas disse que “não haverá paz” enquanto não houver um Estado da Palestina. Mas também condenou e desafiou o Hamas e se disse “pronto para trabalhar” com Trump, maior aliado de Israel. O presidente palestino defendeu ainda convivência pacífica com o Estado de Israel e criticou a campanha israelense em Gaza (“um crime de guerra e contra a humanidade”, disse)

 

Defesa do Estado da Palestina

“Quero deixar uma mensagem clara: não se pode alcançar paz sem Justiça, e a Justiça só será feita quando houver um estado da Palestina”, declarou Abbas no discurso.

Defesa do Estado de Israel

Abbas — que governa a Cisjordânia, território palestino militarmente ocupado por Israel — também defendeu a existência do Estado israelense.

 

“Fizemos todos os nossos esforços para construir as instituições de um estado palestino moderno que viva lado a lado em paz e segurança com Israel”, disse.

 

Paz após Estado Palestino, condenação ao Hamas, ‘pronto para trabalhar com Trump’: os pontos do discurso do presidente palestino na ONU

Mahmoud Abbas falou por vídeoconferência na Assembleia Geral da ONU porque teve visto de entrada nos EUA proibido por Donald Trump. Ele também pediu que o Hamas deixe as armas e garantiu que o grupo terrorista não estaria em um eventual novo governo palestino em Gaza.

Por Redação g1

 

25/09/2025 12h30 Atualizado há uma hora

 

Abbas na ONU: “Apesar de tudo que nosso povo vem sofrendo, nós rejeitamos o que o Hamas fez no dia 7 de outubro”

Abbas na ONU: “Apesar de tudo que nosso povo vem sofrendo, nós rejeitamos o que o Hamas fez no dia 7 de outubro”

 

 

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, falou nesta quinta-feira (25) na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em que líderes dos 193 países membros da ONU discursam no plenário da assembleia, em Nova York.

 

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Em fala por videoconferência — após ter visto negado pelo governo Donald Trump, anfitrião do evento —, Abbas disse que “não haverá paz” enquanto não houver um Estado da Palestina. Mas também condenou e desafiou o Hamas e se disse “pronto para trabalhar” com Trump, maior aliado de Israel. O presidente palestino defendeu ainda convivência pacífica com o Estado de Israel e criticou a campanha israelense em Gaza (“um crime de guerra e contra a humanidade”, disse)

 

Veja, abaixo, os principais pontos do discurso:

 

Defesa do Estado da Palestina

“Quero deixar uma mensagem clara: não se pode alcançar paz sem Justiça, e a Justiça só será feita quando houver um estado da Palestina”, declarou Abbas no discurso.

Defesa do Estado de Israel

Abbas — que governa a Cisjordânia, território palestino militarmente ocupado por Israel — também defendeu a existência do Estado israelense.

 

“Fizemos todos os nossos esforços para construir as instituições de um estado palestino moderno que viva lado a lado em paz e segurança com Israel”, disse.

 

Condenação ao Hamas

Rival político do Hamas, Mahmoud Abbas também criticou o ataque do grupo terrorista a Israel em 7 de outubro de 2023, que iniciou a guerra na Faixa de Gaza.

 

“Apesar do que o nosso povo sofreu, nós rejeitamos o que o Hamas fez em 7 de outubro (de 2023). Esssas ações não representam o povo palestino”, disse.

Futuro governo de Gaza sem o Hamas

O presidente da Autoridade Palestina também disse que o Hamas não vai ter participação em um eventual novo governo na Faixa de Gaza após a guerra — atualmente, o braço político do grupo terrorista governa o território desde que venceu as primeiras eleições realizadas em Gaza, em 2007.

 

“Afirmamos, e continuaremos a afirmar, que a Faixa de Gaza é parte integrante do Estado da Palestina, e que estamos prontos a assumir plena responsabilidade pela governança e segurança lá. O Hamas não terá papel na governança”.

Defesa da entrega de armas pelo Hamas

Abbas também pediu que o Hamas entregue as armas.

 

“O Hamas e outras facções deverão entregar suas armas à Autoridade Nacional Palestina como parte de um processo para construir as instituições de um Estado, uma lei e forças de segurança legal. Reiteramos que não queremos um Estado armado”.

G1

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