PF faz varredura em ministério após servidor filmar mulheres

Polícia Federal fez varredura em banheiros do Ministério da Cultura após servidor da pasta ser afastado por filmar mulheres em sanitários

May 16, 2025 - 11:30
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PF faz varredura em ministério após servidor filmar mulheres

A Polícia Federal (PF) fez varreduras em banheiros do Ministério da Cultura, na quinta-feira (15/5), após um servidor da pasta ser afastado por suspeita de gravar mulheres em espaços públicos e privados.

Como o Metrópoles revelou na quarta-feira (13/5), além de gravar mulheres, Pablo Silva Santiago, 39 anos, também é investigado por trocar as mídias por conteúdos de necrofilia (sexo com cadáveres).

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Pablo Silva Santiago é acusado de instalar câmeras em banheiros para filmar mulheres nuas
Ministra da Cultura, Margareth Menezes, ficou assustada com o caso
Ministra pediu varredura no prédio do ministério
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Pablo Silva Santiago, 39 anosReprodução

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Pablo Silva Santiago é acusado de instalar câmeras em banheiros para filmar mulheres nuasReprodução

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Ministra da Cultura, Margareth Menezes, ficou assustada com o casoBruno Spada / Câmara dos Deputados/ 30.04.2025

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Ministra pediu varredura no prédio do ministérioBreno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

As buscas aconteceram em todos os banheiros do ministério na quinta-m. Segundo apurou a coluna, a varredura foi feita por “precaução” e nada foi encontrado nos sanitários do prédio.

Caso assusta Margareth Menezes

De acordo com fontes do ministério, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, ficou completamente assustada com o caso. Ela ordenou que o servidor fosse proibido de entrar no prédio da pasta.

Margareth também foi a responsável por pedir para a Polícia Federal fazer a varredura nos banheiros. A ministra ficou sabendo do caso quando estava chegando em Cannes, na França, para agenda oficial.

O caso do servidor

O servidor do ministério é investigado por instalar câmeras em banheiros de casas e de locais públicos para filmar mulheres sem consentimento. Ele teria mais de 1 mil fotos e vídeos registrados.

O caso é investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que, na terça-feira (13/5), fez busca e apreensão na casa de Pablo Santiago para confiscar notebooks, celulares e HDs externos.

De acordo com depoimentos colhidos pela Deam, o suspeito participava de sites pornográficos e grupos no Telegram para compartilhar os arquivos em troca de vídeos de necrofilia.

Pablo também é professor de dança e trabalhava em uma escola de salsa, onde fez diversas vítimas. Ele ainda se intitula professor de matemática, DJ, agitador cultural e engenheiro, e usa o codinome Pablo Peligro.

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