PL Antifacção: Motta diz que quem escolhe relator na Câmara é o presidente e pede que Derrite procure Lewandowski
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou ao blog que cabe ao presidente da Casa escolher os deputados federais responsáveis por cada projeto, como o caso de Guilherme Derrite (PP-SP) para o PL antifacção. Motta defendeu que é prerrogativa do presidente da Casa definir quem deve cuidar de cada assunto e que […]

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou ao blog que cabe ao presidente da Casa escolher os deputados federais responsáveis por cada projeto, como o caso de Guilherme Derrite (PP-SP) para o PL antifacção.
Motta defendeu que é prerrogativa do presidente da Casa definir quem deve cuidar de cada assunto e que “escolhe quem quiser”. No caso de Derrite, Motta afirmou que o escolheu por se tratar do “secretário de segurança pública do maior estado do país”, não por ser “um homem de Tarcísio”, ao se referir ao governador de São Paulo.
Derrite é secretário de Segurança Pública do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi licenciado do cargo pelo governador paulista para reassumir seu cargo na Câmara e relatar o PL antifacção.
“Se tiver consenso [sobre o tema], votamos nesta semana”, assegurou Motta.
O presidente da Câmara, porém, afirmou que pediu para Derrite falar com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, antes de o tema ser avaliado pelos parlamentares.
Críticas do Planalto
A escolha de Motta foi criticada pelo Palácio do Planalto, que vê a entrega como dar para a direita um tema central para a campanha eleitoral de 2026. A segurança pública é uma das principais preocupações do eleitor, segundo levantamento da Quaest.
O governo Lula (PT) estuda reagir à escolha e entre as alternativas estudadas pelo Planalto está o bloqueio temporário do pagamento de emendas.
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