Presidente do Irã promete ações mais “severas” contra Israel
Depois de ser atacado, o Irã lançou uma operação de retaliação contra Israel, que já matou 13 pessoas
O Irã prometeu tomar ações “decisivas e severas”, caso Israel continue escalando o conflito no Oriente Médio. A ameaça foi feita pelo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, durante reunião com membros do governo neste domingo (15/6).
Ofensiva israelense
- Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco da operação foi o programa nuclear iraniano.
- Ao longo da semana, a retórica militar entre os dois países aumentou. Há alguns dias, o governo iraniano afirmou que atacaria Israel caso seu programa nuclear fosse atingido.
- O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.
- Como resposta à operação israelense Leão Ascendente, o Irã lançou um exército de drones e mísseis contra o território de Israel.
- Em um pronunciamento no sábado (14/6), o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva deve continuar. Ele prometeu ataques contra todas as bases iranianas.
“Assim como nossas Forças Armadas forneceram, até agora, respostas apropriadas e fortes, se as ações hostis do regime sionista [Israel] continuarem, as respostas serão ainda mais decisivas e severas”, disse Pezeshkian em um pronunciamento divulgado pela mídia estatal do país.
Após ser atacado em 12 de junho, o Irã lançou a operação Verdadeira Promessa III e lançou uma série de mísseis balísticos e drones contra o território de Israel.
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Prédios são destruídos após ataques do Irã contra Israel Amir Levy/Getty Images
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Luzes dos mísseis no céu de Israel Getty Images
Bat Yam, Tel AvivRedes sociais
Frame de vídeo que mostra refinaria de Israel em Haifa, alvo de ataque do Irã.
Mesmo com um dos sistemas de defesa aérea mais sofisticados do mundo, a ofensiva iraniana furou o escudo israelense em alguns pontos e causou a morte de 13 pessoas.
Enquanto isso, o Irã contabiliza ao menos 79 mortes. A maioria das vítimas, segundo Teerã, seriam civis.
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