Presos em Paraisópolis têm ligação com Mainha do Crime, diz polícia
Suspeito morto em confronto com a polícia é apontado como parceiro de Mainha em crimes de roubo. Onze pessoas foram presas nesta quinta (16)

A operação realizada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na manhã desta quinta-feira (16/10), contra uma quadrilha especializada em roubos de objetos de valor, como celulares e alianças, já cumpriu 11 mandados de prisão na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.
Além dos detidos na comunidade, outros quatro tiveram mandados de prisão cumpridos nas cadeias em que se encontram presos por crimes anteriores. A polícia ainda procura mais 11 suspeitos.
Um suspeito de integrar a quadrilha foi morto durante confronto com policiais, segundo o Deic. Guilherme da Silva Nogueira, conhecido como Bronx, era apontado pela investigação como autor de diversos roubos na região.
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De acordo com o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Deic, Guilherme procurava Suedna Barbosa Carneiro, a Mainha de Paraisópolis, para vender os itens roubados. Suedna está presa desde fevereiro deste ano, acusada de liderar a quadrilha e intermediar o comércio ilegal de objetos roubados.
Tabela de preços de celulares roubados
O grupo mantinha uma tabela de preços para celulares com senha, celulares sem senha, bolsas, alianças, motos de baixa e alta cilindradas, entre outros bens frutos de roubo ou furto.
O delegado-geral Artur Dian afirmou que a investigação da quadrilha começou em junho de 2024, após a morte do major Rafael Gomes Moreira, da Força Aérea Brasileira (FAB), na Vila Olímpia.
Os investigados também têm relação com outros latrocínios realizados na capital paulista desde então, como as mortes do ciclista Vitor Felisberto Medrado, do delegado Josenildo Belarmino de Moura e do agente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) José Domingos da Silva.
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