“Professor” do CV usava “clínica do crime” para fazer lipo no CPX

Informações apontam que, para evitar ser encontrado, o traficante também teria feito implante de cabelo e procedimentos dentários no local

Jun 2, 2025 - 11:30
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“Professor” do CV usava “clínica do crime” para fazer lipo no CPX

Envolvido no mundo do crime há mais de 10 anos e foragido há, pelo menos, seis, o traficante Fhillip da Silva Gregório — considerado um dos líderes do Comando Vermelho (CV) e conhecido como “Professor” dentro do núcleo criminoso — havia montado uma clínica de estética para uso pessoal.

Segundo informações, para evitar que fosse localizado e preso, Fhillip não deixava o Complexo do Alemão há alguns anos. Vaidoso, o chefão do CV teria montado, dentro de casa, uma estrutura para fazer tratamento dentário, implante de cabelo e até lipoaspiração.

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Além dos procedimentos estéticos, o criminoso teria, inclusive, retirado um projétil da cabeça em seu próprio espaço cirúrgico.

Boatos apontam que o chefão não aceitava ser anestesiado durante os procedimentos, uma vez que tinha medo de ser morto ou levado à polícia enquanto estivesse desacordado.

Investigado pela Polícia Federal, ficou constatado, ainda, que o  Professor reformou sua mansão na comunidade, onde instalou piscinas e hidromassagem. 4 imagensEle foi beleado na cabeçaO homem era procurado desde 2018 Fhillip da Silva Gregório, conhecido como ProfessorFechar modal.1 de 4

Apesar de ser um traficante, o homem gostava de cantar hinos cristãos Reprodução 2 de 4

Ele foi beleado na cabeçaReprodução3 de 4

O homem era procurado desde 2018 4 de 4

Fhillip da Silva Gregório, conhecido como Professor

A morte

Segundo a Polícia Militar do RJ, professor foi levado, na noite desse domingo (1º), gravemente ferido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, na Zona Norte da cidade. Ele, no entanto já chegou sem vida à unidade.

A identidade do traficante foi confirmada por sua companheira e pelo advogado que o acompanhavam.

A  morte de professor ocorre enquanto ele era alvo de apurações da Polícia Federal por ligações com fornecedores estrangeiros e contatos com agentes públicos.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga as circunstâncias da morte. Até o momento, não há confirmação se o caso se trata de uma execução por rivais, confronto com forças de segurança, ou outra motivação.

Possível crime

Apesar das apurações ainda estarem em andamento, surgiram relatos de que a morte pode ter sido motivada por uma briga de casal. Segundo informações preliminares, a companheira do traficante teria discutido com ele.

A versão ainda está sob análise das autoridades. A polícia mantém outras linhas de investigação abertas, incluindo um possível acerto de contas interno ou atuação de rivais da facção.

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