PT escala ex-ministro da Secom para CPMI do INSS

Chefe da Comunicação Social na primeira metade do governo Lula 3, Paulo Pimenta foi indicado pelo líder do partido, Lindbergh Farias

Jun 19, 2025 - 13:00
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PT escala ex-ministro da Secom para CPMI do INSS

O primeiro nome definido pelo PT para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é o do deputado Paulo Pimenta (SP). Ele é ex-ministro da Comunicação Social e deixou o cargo em janeiro deste ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o marqueteiro Sidônio Palmeira como novo chefe da Secom.

A informação foi confirmada ao Metrópoles pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ): “Já decidi o primeiro nome, Paulo Pimenta. Ele é experiente e bom para enfrentamentos”. Oficialmente, a divisão das vagas da CPMI do INSS ainda não foi feita, mas espera-se que o partido do presidente Lula tenha duas vagas de titulares e outras duas de suplentes entre os deputados.

De acordo com o requerimento, a CPMI será formada por 15 representantes titulares de cada Casa no Congresso, totalizando 30, com igual número de suplentes. A expectativa é que a comissão só seja instaurada no segundo semestre, após o recesso informal do Legislativo. O prazo previsto para os trabalhos é de 180 dias.

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A CPMI vai investigar os descontos ilegais nas folhas de benefício de segurados do INSS, num escândalo revelado pelo Metrópoles. O requerimento que cria a comissão foi lido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em sessão do Congresso Nacional nesta terça-feira (17). A partir de agora, as bancadas indicarão os membros que farão parte do colegiado.

O nome escolhido por Davi para presidir a CPMI é o senador Omar Aziz (PSD-AM). Ele é alinhado ao governo Lula, mas de perfil pragmático. O parlamentar já presidiu outra comissão de inquérito, a sobre ações e omissões do governo Jair Bolsonaro na pandemia de Covid-19. Espera-se que a oposição, dessa forma, indique a relatoria.

O Planalto foi contra a instauração do colegiado, pois ela foi articulada pela oposição visando fazer o governo sangrar num ano pré-eleitoral. Com o apoio de partidos da base governista, a oposição chegou ao número mínimo de assinaturas para a comissão mista, que regimentalmente não poderia ser engavetada.

Agora, o plano do governo Lula é convencer os partidos da base a indicarem nomes com perfil mais alinhado ao Planalto. O governo quer que a CPMI foque nas fraudes ocorridas no governo Bolsonaro, quando o esquema começou.

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