Quem é Tyler Robinson, suspeito de matar Charlie Kirk
Foto divulgada pela polícia de Utah mostra o norte-americano Tyler Robinson, suspeito de matar o ativista de direita Charlie Kirk, em 12 de setembro de 2025. Governo do Utah via AP Tyler Robinson, um jovem de Utah de 22 anos, foi apontado por autoridades dos Estados Unidos como suspeito de ter assassinado o ativista conservador Charlie Kirk. Ele foi preso nesta sexta-feira (12), segundo anunciou o governador de Utah, Spencer Cox. A polícia informou que Robinson se entregou após ter sido denunciado por familiares e amigos. Ele ainda é tratado como suspeito pelo FBI e a polícia de Utah, que têm investigações em andamento. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Mas quem é Tyler Robinson? Detalhes sobre a vida dele estão após o anúncio da prisão. Segundo Cox, familiares do jovem disseram à polícia que ele se tornou mais politizado e radicalizou seu discurso ao longo dos últimos anos. Amigos do suspeito que conversaram com a polícia disseram que, dias antes do assassinato, Robinson havia relatado a eles que Charlie Kirk estaria em Utah para uma palestra a jovens universitários e disse não gostar do ativista. Familiares de Robinson também disseram à polícia que Kirk era visto como "cheio de ódio, e espalhando ódio", em referência às posições que o ativista aliado de Trump defendia. De acordo com registros estaduais analisados pela agência de notícias Reuters, ele não parece ter antecedentes criminais e era eleitor registrado, mas não era filiado a nenhum partido político. Seus registros eleitorais mostram que ele era um eleitor "inativo", o que significa que ele não havia votado nas eleições recentes e não havia respondido a uma correspondência do cartório do condado. Ainda de acordo com Cox, o suspeito não era aluno da Universidade Utah Valley, onde o crime ocorreu. A Universidade Estadual de Utah confirmou que ele foi aluno do local por um semestre em 2021, mas não se sabe por que ele deixou a faculdade. O pai dele, Matt Robinson, que teria sido o responsável por convencer o filho a se entregar, é vice-xerife no condado de Washington, em Utah, há 27 anos. Em um vídeo postado por sua mãe no Facebook, Robinson pode ser visto lendo em voz alta uma carta que lhe oferecia uma bolsa de estudos de quatro anos na universidade. Outra publicação dizia que Robinson havia obtido uma pontuação que o colocaria entre os 1% melhores candidatos. Robinson tem dois irmãos mais novos, de acordo com postagens de seus pais no Facebook. A mãe dele é assistente social em uma empresa de saúde sem fins lucrativos. Segundo a Reuters, as postagens da mãe dele no Facebook ao longo dos anos – o perfil foi apagado nesta sexta-feira – eram principalmente dedicadas à família: documentando viagens ao Alasca, Caribe e Disneylândia; celebrando peças da escola, fantasias de Halloween e coelhos de estimação adotados; expressando orgulho pela ascensão escolar dos três meninos. Nenhuma das postagens tinha qualquer cunho político. Outras postagens mostravam Robinson e seus irmãos ocasionalmente com armas, embora isso não seja incomum no estado. Suspeito preso Trump diz que suspeito de matar ativista foi detido A captura ocorre no 3º dia de buscas pelo atirador, que mobilizaram policiais locais e o FBI. A procura pelo atirador durou 33 horas, de acordo com o diretor-geral do FBI, Kash Pattel. Pattel afirmou que policiais estavam interrogando o suspeito e fazendo investigações para confirmar que o homem detido é o assassino de Kirk, mas disse que policiais já encontraram indícios "físicos" que comprovam que a autoria do crime é do suspeito preso. Charlie Kirk, um influenciador republicano de 31 anos aliado do presidente dos EUA, Donald Trump, morreu na quarta-feira (10) após ser baleado no pescoço enquanto falava em um evento na Universidade Utah Valley. As buscas mobilizaram o FBI e policiais locais, mas foram amigos e a própria família do suspeito, identificado como Tyler Robinson, de 22 anos, que o entregaram, disse o governador do Utah. "Queria agradecer à família de Tyler Robinson. Vocês fizeram a coisa certa", declarou o governador. Ele disse que o atirador confessou o crime a amigos, que então entraram em contato com sua família. Dias antes, ainda de acordo com os amigos do suspeito, Robinson havia relatado a eles que Charlie Kirk estaria em Utah para uma palestra a jovens universitários e disse não gostar do ativista. Ele, depois, confessou o crime a pessoas próprias, ainda segundo a polícia. Ainda de acordo com Cox, o suspeito não era aluno da universidade Utah Valley, onde o crime ocorreu. No entanto, no dia em que Kirk deu a palestra na instituição, ele foi até a universidade dirigiu seu carro. Depois do crime, trocou de roupa e fugiu a pé, segundo o governador. O governador do Utah disse que a polícia também encontrou, em uma rede social sua, mensagens sobre uso de fuzis e cartuchos de bala. Parentes relataram à polícia que o suspeito radicalizou seu discurso político nos últimos anos.


Foto divulgada pela polícia de Utah mostra o norte-americano Tyler Robinson, suspeito de matar o ativista de direita Charlie Kirk, em 12 de setembro de 2025. Governo do Utah via AP Tyler Robinson, um jovem de Utah de 22 anos, foi apontado por autoridades dos Estados Unidos como suspeito de ter assassinado o ativista conservador Charlie Kirk. Ele foi preso nesta sexta-feira (12), segundo anunciou o governador de Utah, Spencer Cox. A polícia informou que Robinson se entregou após ter sido denunciado por familiares e amigos. Ele ainda é tratado como suspeito pelo FBI e a polícia de Utah, que têm investigações em andamento. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Mas quem é Tyler Robinson? Detalhes sobre a vida dele estão após o anúncio da prisão. Segundo Cox, familiares do jovem disseram à polícia que ele se tornou mais politizado e radicalizou seu discurso ao longo dos últimos anos. Amigos do suspeito que conversaram com a polícia disseram que, dias antes do assassinato, Robinson havia relatado a eles que Charlie Kirk estaria em Utah para uma palestra a jovens universitários e disse não gostar do ativista. Familiares de Robinson também disseram à polícia que Kirk era visto como "cheio de ódio, e espalhando ódio", em referência às posições que o ativista aliado de Trump defendia. De acordo com registros estaduais analisados pela agência de notícias Reuters, ele não parece ter antecedentes criminais e era eleitor registrado, mas não era filiado a nenhum partido político. Seus registros eleitorais mostram que ele era um eleitor "inativo", o que significa que ele não havia votado nas eleições recentes e não havia respondido a uma correspondência do cartório do condado. Ainda de acordo com Cox, o suspeito não era aluno da Universidade Utah Valley, onde o crime ocorreu. A Universidade Estadual de Utah confirmou que ele foi aluno do local por um semestre em 2021, mas não se sabe por que ele deixou a faculdade. O pai dele, Matt Robinson, que teria sido o responsável por convencer o filho a se entregar, é vice-xerife no condado de Washington, em Utah, há 27 anos. Em um vídeo postado por sua mãe no Facebook, Robinson pode ser visto lendo em voz alta uma carta que lhe oferecia uma bolsa de estudos de quatro anos na universidade. Outra publicação dizia que Robinson havia obtido uma pontuação que o colocaria entre os 1% melhores candidatos. Robinson tem dois irmãos mais novos, de acordo com postagens de seus pais no Facebook. A mãe dele é assistente social em uma empresa de saúde sem fins lucrativos. Segundo a Reuters, as postagens da mãe dele no Facebook ao longo dos anos – o perfil foi apagado nesta sexta-feira – eram principalmente dedicadas à família: documentando viagens ao Alasca, Caribe e Disneylândia; celebrando peças da escola, fantasias de Halloween e coelhos de estimação adotados; expressando orgulho pela ascensão escolar dos três meninos. Nenhuma das postagens tinha qualquer cunho político. Outras postagens mostravam Robinson e seus irmãos ocasionalmente com armas, embora isso não seja incomum no estado. Suspeito preso Trump diz que suspeito de matar ativista foi detido A captura ocorre no 3º dia de buscas pelo atirador, que mobilizaram policiais locais e o FBI. A procura pelo atirador durou 33 horas, de acordo com o diretor-geral do FBI, Kash Pattel. Pattel afirmou que policiais estavam interrogando o suspeito e fazendo investigações para confirmar que o homem detido é o assassino de Kirk, mas disse que policiais já encontraram indícios "físicos" que comprovam que a autoria do crime é do suspeito preso. Charlie Kirk, um influenciador republicano de 31 anos aliado do presidente dos EUA, Donald Trump, morreu na quarta-feira (10) após ser baleado no pescoço enquanto falava em um evento na Universidade Utah Valley. As buscas mobilizaram o FBI e policiais locais, mas foram amigos e a própria família do suspeito, identificado como Tyler Robinson, de 22 anos, que o entregaram, disse o governador do Utah. "Queria agradecer à família de Tyler Robinson. Vocês fizeram a coisa certa", declarou o governador. Ele disse que o atirador confessou o crime a amigos, que então entraram em contato com sua família. Dias antes, ainda de acordo com os amigos do suspeito, Robinson havia relatado a eles que Charlie Kirk estaria em Utah para uma palestra a jovens universitários e disse não gostar do ativista. Ele, depois, confessou o crime a pessoas próprias, ainda segundo a polícia. Ainda de acordo com Cox, o suspeito não era aluno da universidade Utah Valley, onde o crime ocorreu. No entanto, no dia em que Kirk deu a palestra na instituição, ele foi até a universidade dirigiu seu carro. Depois do crime, trocou de roupa e fugiu a pé, segundo o governador. O governador do Utah disse que a polícia também encontrou, em uma rede social sua, mensagens sobre uso de fuzis e cartuchos de bala. Parentes relataram à polícia que o suspeito radicalizou seu discurso político nos últimos anos. Mais cedo, Trump afirmou achar que a polícia havia capturado o suspeito. "Eu acho que o pegamos", disse o presidente norte-americano em entrevista à rede de TV Fox News. Segundo Trump, o próprio suspeito foi voluntariamente até uma delegacia local. Ele tomou a decisão após um pastor local, que também é policial, reconhecer o suspeito e delatá-lo ao pai do suposto assassino, que então o convenceu a se entregar, disse ainda o presidente norte-americano. Segundo o jornal "The New York Times", também com base em fontes, o suspeito estava a cerca de 400 quilômetros da universidade onde atirou contra Charlie Kurk. Em entrevista à rede de TV Fox News, Trump afirmou que vai pedir a pena de morte para o autor do crime. Na noite de quinta-feira, novas imagens da universidade registraram o momento em que um homem pula de um telhado e corre logo após o crime (veja abaixo). Mais de 24 horas após o crime, FBI busca assassino de Charlie Kirk Investigações FBI divulga foto de suspeito da morte de Charlie Kirk X / Reprodução Investigadores do caso entrevistaram mais de 200 pessoas e coletaram mais de 7.000 pistas, segundo a polícia. Na quinta, o FBI divulgou imagens de um homem considerado "o potencial atirador" e anunciou uma recompensa de US$ 100 mil dólares (cerca de R$ 630 mil) por informações que levem à sua identificação e captura. As imagens mostravam um homem com um boné preto, óculos escuros, tênis e uma camiseta preta com uma estampa que parece ser a bandeira norte-americana. 'Contra a violência' Mapa mostra local onde o ativista conservador Charlie Kirk foi assassinado, em Utah, nos EUA, em 10 de setembro de 2025. arte/ g1 Kirk foi atingido por um tiro no pescoço quando debatia com estudantes no campus. As autoridades acreditam que um único tiro foi disparado de um telhado a quase 200 metros de distância. Um fuzil de alta potência foi localizado em uma área arborizada que a polícia acredita ter sido a rota de fuga do suspeito. Embora a identidade do suspeito ou a motivação do crime não sejam conhecidas, Trump responsabilizou a esquerda, mas na quinta-feira foi mais comedido. "Ele defendia a não violência. É dessa maneira que quero que as pessoas respondam", disse o presidente sobre o assassinato de um de seus mais importantes aliados, considerado responsável por impulsionar sua vitória presidencial ao conquistar o eleitorado jovem. Quando um jornalista perguntou sobre os possíveis motivos do crime, Trump limitou-se a responder: "Tenho uma pista, sim, mas contarei mais tarde". O corpo de Kirk foi levado na quinta-feira para Phoenix, Arizona, no avião do vice-presidente JD Vance, que ajudou a carregar o caixão. A viúva, Erika Kirk, também estava a bordo da aeronave. 'Mudou o clima político' VÍDEO mostra momento em que Charlie Kirk é baleado durante evento em universidade nos EUA O crime foi condenado por ambos os lados do espectro político, em uma rara demonstração de consenso na extremamente polarizada opinião pública americana. Charlie Kirk, ativista de direita e aliado de Trump, é morto com tiro no pescoço enquanto discursava em universidade nos EUA Reprodução/TV Globo No entanto, teorias conspiratórias e mensagens confrontadoras proliferam nas redes sociais. "Eles estão em guerra contra nós", reagiu na quarta-feira o jornalista Jesse Watters, da Fox News. Kirk foi assassinado justamente enquanto respondia à pergunta de um jovem sobre os tiroteios nos Estados Unidos. Trump foi quem anunciou oficialmente a morte de Kirk, a quem concederá a Medalha Presidencial da Liberdade, a principal honraria civil dos Estados Unidos. Pai de dois filhos e defensor de valores conservadores e cristãos, Kirk era muito conhecido no cenário político norte-americano por fundar a organização "Turning Point USA" em 2012, cuja missão era promover ideias conservadoras entre os jovens. Ele tinha uma imensa audiência nas redes sociais e comparecia regularmente a universidades para debater em pleno campus, sob uma tenda, com os estudantes. "Ele realmente mudou o clima político nos campi americanos, levando os jovens a considerarem as ideias conservadoras de maneira diferente", disse Dave Sanchez, que participava do evento de quarta-feira. O crime chocou o país, que registrou um aumento da violência política nos últimos anos. Trump foi vítima de duas tentativas de assassinato durante a campanha eleitoral de 2024. Este ano, a congressista democrata Melissa Hortman e seu marido foram assassinados, e a casa do governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, foi incendiada.
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