Reino Unido e outros 24 países pedem fim imediato da guerra em Gaza

A declaração afirma que a ajuda israelense "alimenta a instabilidade e priva os moradores de Gaza da dignidade humana"

Jul 21, 2025 - 13:50
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Reino Unido e outros 24 países pedem fim imediato da guerra em Gaza

Os ministros das Relações Exteriores de 25 países, incluindo Reino Unido, França, Itália e Japão, fizeram uma declaração conjunta, nesta segunda-feira (21/7), pedindo o fim imediato da guerra na Faixa de Gaza. Segundo o documento, o modelo de entrega de ajuda do governo israelense é considerado “perigoso”.

A declaração afirma que a ajuda israelense “alimenta a instabilidade e priva os moradores de Gaza da dignidade humana”.

“Nós, os signatários listados abaixo, nos unimos com uma mensagem simples e urgente: a guerra em Gaza deve acabar agora”, afirmou a declaração.

A declaração foi assinada pelos ministros de Relações Exteriores da Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Nova Zelândia, Noruega, Polónia, Portugal, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.

Guerra em Gaza

  • As ofensivas israelenses contra a região têm como objetivo atingir alvos do grupo Hamas.
  • O governo israelense emitiu uma ordem de evacuação para uma região no centro da Faixa de Gaza, nesse domingo (20/7) expandindo suas atividades militares para uma área do território palestino por onde as Forças de Defesa de Israel ainda não haviam marchado.
  • A agência de defesa civil local afirmou que forças israelenses abriram fogo contra palestinos que buscavam ajuda humanitária, matando 93 pessoas e ferindo dezenas, segundo a imprensa internacional.
  • A desnutrição atingiu níveis alarmantes na Faixa de Gaza, em meio à guerra. A Agência das Nações Unidas (ONU) alerta que a entrada de ajuda humanitária no território cercado segue extremamente limitada.

No comunicado, os signatários disseram que “o sofrimento dos civis em Gaza atingiu novos patamares. O modelo de prestação de ajuda do governo israelense é perigoso, alimenta a instabilidade e priva os moradores de Gaza da dignidade humana”.

“Condenamos o fornecimento irrestrito de ajuda e o assassinato desumano de civis, incluindo crianças, que buscam atender às suas necessidades mais básicas de água e alimentos. É horrível que mais de 800 palestinos tenham sido mortos enquanto buscavam ajuda”, apontaram os ministros.
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O documento também registra outro pedido dos países: “Apelamos ao governo israelense para que suspenda imediatamente as restrições ao fluxo de ajuda e permita urgentemente que a ONU e as ONGs humanitárias façam seu trabalho de salvar vidas com segurança e eficácia”.

Confira a declaração completa aqui.

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