Rússia faz maior ofensiva do mês na Ucrânia; ataque mostra que Putin não quer paz, diz Kiev

Poucas horas após a reunião entre Donald Trump, Volodymyr Zelensky e líderes da União Europeia, a Rússia atacou nesta terça-feira (19) a região central da Ucrânia, na maior ofensiva militar desde as negociações por um acordo de paz foram reabertas, segundo as forças ucranianas. O ataque, com drones, ocorreu durante a madrugada na cidade de Kremenchuk, no centro da Ucrânia. O prefeito da cidade afirmou ter sido um sinal de que o presidente russo, Vladimir Putin, não quer a paz. "Exatamente ao mesmo tempo em que Putin assegurava a Trump por telefone que busca a paz, o Exército de Putin lançava mais um ataque maciço contra Kremenchuk", disse o prefeito da cidade, Vitalii Maletskyi. "Mais uma vez, o mundo viu que Putin não quer paz -- ele quer destruir a Ucrânia". Saiba por que Europa está preocupada com futuras agressões da Rússia a outros países Após a reunião de segunda-feira, Trump disse que telefonou para Putin e começou a organizar uma reunião entre Putin e Zelenskiy, a ser seguida por uma cúpula trilateral entre os três presidentes, com o objetivo de chegar a um acordo de paz. O ataque noturno à Ucrânia foi o maior até agora em agosto, com a Rússia lançando 270 drones e 10 mísseis, de acordo com a Força Aérea ucraniana. Maletskyi disse que dezenas de explosões sacudiram a cidade, tendo como alvo a infraestrutura de energia e transporte, deixando centenas de pessoas na região de Poltava sem energia. A Força Aérea ucraniana afirmou ter derrubado 230 drones e seis mísseis, mas registrou ataques em 16 locais. O governador de Poltava, Volodymyr Kohut, disse que o ataque danificou prédios administrativos de uma operação de infraestrutura de energia local. "Felizmente, não houve vítimas", declarou Kohut no Telegram. Ele disse que, no distrito de Lubny, cerca de 1.500 clientes residenciais e 119 comerciais ficaram sem energia. Um ataque de drones realizado pela Rússia na manhã de terça-feira na região de Chernihiv, na Ucrânia, também danificou a infraestrutura, com cortes de energia registrados em partes da região norte, de acordo com o governador Viacheslav Chaus. Não houve comentário imediato da Rússia. Ambos os lados têm visado a infraestrutura essencial para os militares em seus ataques durante a guerra no território um do outro, incluindo a infraestrutura de energia. A Rússia disse na terça-feira que ataque de drones da Ucrânia durante a noite provocou incêndios em uma refinaria de petróleo e no telhado de um hospital na região de Volgogrado.

Agosto 19, 2025 - 11:30
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Rússia faz maior ofensiva do mês na Ucrânia; ataque mostra que Putin não quer paz, diz Kiev
Poucas horas após a reunião entre Donald Trump, Volodymyr Zelensky e líderes da União Europeia, a Rússia atacou nesta terça-feira (19) a região central da Ucrânia, na maior ofensiva militar desde as negociações por um acordo de paz foram reabertas, segundo as forças ucranianas. O ataque, com drones, ocorreu durante a madrugada na cidade de Kremenchuk, no centro da Ucrânia. O prefeito da cidade afirmou ter sido um sinal de que o presidente russo, Vladimir Putin, não quer a paz. "Exatamente ao mesmo tempo em que Putin assegurava a Trump por telefone que busca a paz, o Exército de Putin lançava mais um ataque maciço contra Kremenchuk", disse o prefeito da cidade, Vitalii Maletskyi. "Mais uma vez, o mundo viu que Putin não quer paz -- ele quer destruir a Ucrânia". Saiba por que Europa está preocupada com futuras agressões da Rússia a outros países Após a reunião de segunda-feira, Trump disse que telefonou para Putin e começou a organizar uma reunião entre Putin e Zelenskiy, a ser seguida por uma cúpula trilateral entre os três presidentes, com o objetivo de chegar a um acordo de paz. O ataque noturno à Ucrânia foi o maior até agora em agosto, com a Rússia lançando 270 drones e 10 mísseis, de acordo com a Força Aérea ucraniana. Maletskyi disse que dezenas de explosões sacudiram a cidade, tendo como alvo a infraestrutura de energia e transporte, deixando centenas de pessoas na região de Poltava sem energia. A Força Aérea ucraniana afirmou ter derrubado 230 drones e seis mísseis, mas registrou ataques em 16 locais. O governador de Poltava, Volodymyr Kohut, disse que o ataque danificou prédios administrativos de uma operação de infraestrutura de energia local. "Felizmente, não houve vítimas", declarou Kohut no Telegram. Ele disse que, no distrito de Lubny, cerca de 1.500 clientes residenciais e 119 comerciais ficaram sem energia. Um ataque de drones realizado pela Rússia na manhã de terça-feira na região de Chernihiv, na Ucrânia, também danificou a infraestrutura, com cortes de energia registrados em partes da região norte, de acordo com o governador Viacheslav Chaus. Não houve comentário imediato da Rússia. Ambos os lados têm visado a infraestrutura essencial para os militares em seus ataques durante a guerra no território um do outro, incluindo a infraestrutura de energia. A Rússia disse na terça-feira que ataque de drones da Ucrânia durante a noite provocou incêndios em uma refinaria de petróleo e no telhado de um hospital na região de Volgogrado.

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