Trump diz acreditar que os dias de Maduro como presidente 'estão contados'

Donald Trump, presidente dos EUA, e Nicolás Maduro, líder do chavismo na Venezuela Kevin Lamarque e Manaure Quintero/Reuters O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo (2) acreditar que os dias de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela "estão contados". A declaração aconteceu durante uma entrevista à TV americana "CBS". ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O trecho da entrevista foi divulgado no perfil do governo dos Estados Unidos no X. A repórter pergunta: "será que os dias de Maduro como presidente estão contados?". Trump responde que "diria que sim, acho que sim". Ação de Trump na Venezuela pode ser catastrófica, diz especialista Em seguida, ele é questionado sobre a veracidade de possíveis ataques terrestres na Venezuela e o presidente dos EUA responde que não diria nem que sim nem que não. Ela então pergunta por que ele faria isso e Trump responde: "porque eu não falaria para uma repórter o que eu atacaria". Veja entrevista abaixo. Initial plugin text LEIA TAMBÉM A explosão que sacudiu o deserto: como foi o 'Divider', o último teste nuclear dos EUA, há 33 anos Justiça dos EUA barra ordem de Trump que obrigava eleitores a provar cidadania americana antes de votar Partido centrista vence eleições da Holanda, que deve ter o 1º premiê abertamente gay e o mais jovem da história do país Exército em 'alerta geral' diante da crise entre EUA e Venezuela Trinidad e Tobago colocou nesta sexta-feira (31) seu Exército em “alerta geral” e ordenou que as tropas retornassem aos quartéis. A decisão foi divulgada em mensagem das Forças de Defesa do país, à qual a agência de notícias AFP teve acesso. A medida foi tomada em meio à mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe contra o narcotráfico, operação que a Venezuela considera uma “ameaça” e parte de um plano de “mudança de regime”. "Alerta máximo: com efeito imediato, as Forças de Defesa de Trinidad e Tobago (TTDF) estão em NÍVEL DE ALERTA UM. Todos os membros devem se apresentar em suas respectivas bases", diz a mensagem enviada pelas Forças Armadas aos oficiais. "Recomenda-se fortemente a todos que façam os arranjos necessários com suas famílias e os preparativos pessoais necessários para o confinamento." No mês passado, os Estados Unidos lançaram uma operação contra embarcações supostamente ligadas ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico Oriental. Mais de 60 pessoas morreram desde o início da campanha. A mobilização ocorreu pouco depois de Washington acusar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de chefiar cartéis de drogas. Maduro nega as acusações e afirma que os Estados Unidos querem promover uma mudança de governo para se apropriar das riquezas venezuelanas. Um navio de guerra americano participou de exercícios conjuntos em Trinidad e Tobago entre domingo e quinta-feira (30). Caracas classificou a presença como uma “provocação militar” para gerar um conflito. Nesta sexta-feira, o presidente Donald Trump disse que não planeja atacar a Venezuela. A fala contrastou com uma reportagem publicada pelo jornal "The Wall Street Journal" na quinta-feira (30), que afirmou que Washington está estudando a possibilidade de bombardear bases militares venezuelanas. EUA divulgam imagens de fuzileiros navais atirando com metralhadoras no Mar do Caribe EUA divulgam imagens de fuzileiros atirando no Mar do Caribe O Comando Sul dos Estados Unidos divulgou na quinta-feira (30) um vídeo que mostra fuzileiros navais realizando operações com fogo real no Mar do Caribe. Nas imagens, eles aparecem atirando com metralhadoras a bordo de um bote. Veja acima. "As forças militares americanas estão destacadas na região em apoio à missão do Comando Sul, a operações determinadas pelo Departamento de Guerra e às prioridades do presidente para interromper o tráfico ilícito de drogas e proteger o território americano", publicou. O reforço militar dos EUA no Caribe também inclui destróieres lançadores de mísseis, caças F-35, um submarino nuclear e milhares de militares. Desde o início de setembro, mais de dez barcos suspeitos de integrarem o narcotráfico foram bombardeados no Caribe e no Pacífico. A operação elevou as tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela. Segundo a imprensa americana, autoridades de defesa afirmam que o objetivo final da ação seria derrubar o governo de Nicolás Maduro. O Pentágono divulgou poucas informações sobre essas ações, incluindo a quantidade de drogas supostamente apreendidas e a identidade dos mortos que estavam nos barcos. ONU critica ataques Fuzileiros navais atiram durante exercício no Mar do Caribe Comando Sul dos EUA A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta sexta-feira (31) que o governo de Donald Trump pare com os ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e no Pacífico. O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk chamou os ataques aos barcos de "execuções extrajudiciais". "Esses ataques, com seu crescente custo humano, são inac

Nov 3, 2025 - 07:30
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Trump diz acreditar que os dias de Maduro como presidente 'estão contados'

Donald Trump, presidente dos EUA, e Nicolás Maduro, líder do chavismo na Venezuela Kevin Lamarque e Manaure Quintero/Reuters O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo (2) acreditar que os dias de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela "estão contados". A declaração aconteceu durante uma entrevista à TV americana "CBS". ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O trecho da entrevista foi divulgado no perfil do governo dos Estados Unidos no X. A repórter pergunta: "será que os dias de Maduro como presidente estão contados?". Trump responde que "diria que sim, acho que sim". Ação de Trump na Venezuela pode ser catastrófica, diz especialista Em seguida, ele é questionado sobre a veracidade de possíveis ataques terrestres na Venezuela e o presidente dos EUA responde que não diria nem que sim nem que não. Ela então pergunta por que ele faria isso e Trump responde: "porque eu não falaria para uma repórter o que eu atacaria". Veja entrevista abaixo. Initial plugin text LEIA TAMBÉM A explosão que sacudiu o deserto: como foi o 'Divider', o último teste nuclear dos EUA, há 33 anos Justiça dos EUA barra ordem de Trump que obrigava eleitores a provar cidadania americana antes de votar Partido centrista vence eleições da Holanda, que deve ter o 1º premiê abertamente gay e o mais jovem da história do país Exército em 'alerta geral' diante da crise entre EUA e Venezuela Trinidad e Tobago colocou nesta sexta-feira (31) seu Exército em “alerta geral” e ordenou que as tropas retornassem aos quartéis. A decisão foi divulgada em mensagem das Forças de Defesa do país, à qual a agência de notícias AFP teve acesso. A medida foi tomada em meio à mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe contra o narcotráfico, operação que a Venezuela considera uma “ameaça” e parte de um plano de “mudança de regime”. "Alerta máximo: com efeito imediato, as Forças de Defesa de Trinidad e Tobago (TTDF) estão em NÍVEL DE ALERTA UM. Todos os membros devem se apresentar em suas respectivas bases", diz a mensagem enviada pelas Forças Armadas aos oficiais. "Recomenda-se fortemente a todos que façam os arranjos necessários com suas famílias e os preparativos pessoais necessários para o confinamento." No mês passado, os Estados Unidos lançaram uma operação contra embarcações supostamente ligadas ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico Oriental. Mais de 60 pessoas morreram desde o início da campanha. A mobilização ocorreu pouco depois de Washington acusar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de chefiar cartéis de drogas. Maduro nega as acusações e afirma que os Estados Unidos querem promover uma mudança de governo para se apropriar das riquezas venezuelanas. Um navio de guerra americano participou de exercícios conjuntos em Trinidad e Tobago entre domingo e quinta-feira (30). Caracas classificou a presença como uma “provocação militar” para gerar um conflito. Nesta sexta-feira, o presidente Donald Trump disse que não planeja atacar a Venezuela. A fala contrastou com uma reportagem publicada pelo jornal "The Wall Street Journal" na quinta-feira (30), que afirmou que Washington está estudando a possibilidade de bombardear bases militares venezuelanas. EUA divulgam imagens de fuzileiros navais atirando com metralhadoras no Mar do Caribe EUA divulgam imagens de fuzileiros atirando no Mar do Caribe O Comando Sul dos Estados Unidos divulgou na quinta-feira (30) um vídeo que mostra fuzileiros navais realizando operações com fogo real no Mar do Caribe. Nas imagens, eles aparecem atirando com metralhadoras a bordo de um bote. Veja acima. "As forças militares americanas estão destacadas na região em apoio à missão do Comando Sul, a operações determinadas pelo Departamento de Guerra e às prioridades do presidente para interromper o tráfico ilícito de drogas e proteger o território americano", publicou. O reforço militar dos EUA no Caribe também inclui destróieres lançadores de mísseis, caças F-35, um submarino nuclear e milhares de militares. Desde o início de setembro, mais de dez barcos suspeitos de integrarem o narcotráfico foram bombardeados no Caribe e no Pacífico. A operação elevou as tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela. Segundo a imprensa americana, autoridades de defesa afirmam que o objetivo final da ação seria derrubar o governo de Nicolás Maduro. O Pentágono divulgou poucas informações sobre essas ações, incluindo a quantidade de drogas supostamente apreendidas e a identidade dos mortos que estavam nos barcos. ONU critica ataques Fuzileiros navais atiram durante exercício no Mar do Caribe Comando Sul dos EUA A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta sexta-feira (31) que o governo de Donald Trump pare com os ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e no Pacífico. O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk chamou os ataques aos barcos de "execuções extrajudiciais". "Esses ataques, com seu crescente custo humano, são inaceitáveis. Os Estados Unidos devem pôr fim a tais ataques e tomar todas as medidas necessárias para evitar as execuções extrajudiciais de pessoas a bordo dessas embarcações, independentemente de qualquer suposta atividade criminosa", escreveu Tusk, em um comunicado. Na semana passada, a Colômbia também criticou publicamente os ataques a embarcações, e também os chamou de execuções extrajudiciais. Já o governo da Venezuela afirma que a operação tem como objetivo uma mudança de regime no país. VÍDEOS: mais assistidos do g1

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