Trump é flagrado cochichando para Macron: Putin 'quer fazer um acordo por mim'; VÍDEO

Trump é flagrado cochichando para Macron: Putin 'quer fazer um acordo por mim' O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sussurrou para o presidente da França, Emmanuel Macron, que acredita que Putin “quer fazer um acordo" por ele. A declaração foi feita momentos antes do começo da reunião multilateral do americano com os líderes europeus na Casa Branca nesta segunda-feira (18) e foi captada por um microfone de alta definição. “Acho que ele quer fazer um acordo por mim, entende? Por mais louco que pareça”, disse Trump ao presidente francês antes de chamar todos para se sentarem. Emmanuel Macron e Donald Trump REUTERS/Al Drago Dia de negociações na Casa Branca Trump quer encontro com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky juntos O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (18) que seu governo está preparando uma reunião trilateral com os presidentes ucraniano, Volodymyr Zelensky, e russo, Vladimir Putin. A fala ocorreu após reuniões com Zelensky e sete líderes europeus de alto escalão na Casa Branca. Enquanto Trump mostrou otimismo para o fim da guerra da Ucrânia, Zelensky e os demais europeus manifestaram ceticismo —eles querem uma garantia de que a Rússia não volte futuramente a invadir a Ucrânia. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: acompanhe encontro para negociar paz na Ucrânia Trump, Zelensky e sete líderes europeus se reuniram na Casa Branca nesta segunda-feira (18) para discutir uma possível solução para a guerra, que começou em 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia. O encontro se deu três dias depois de Trump e Putin se reunirem na Alasca. Estão presentes Emmanuel Macron (presidente da França), Keir Starmer (premiê do Reino Unido), Friedrich Merz (chanceler da Alemanha), Ursula von der Leyen (chefe da Comissão Europeia), Mark Rutte (chefe da Otan), Giorgia Meloni (premiê da Itália) e Alexander Stubb (presidente da Finlândia). "Tivemos um dia de muito sucesso até o momento", afirmou Trump no início da reunião com os líderes europeus e Zelensky, sem dar mais detalhes. O presidente americano disse achar que "chegaremos a um comum acordo hoje", em referência aos aliados europeus. Trump disse buscar aparar as arestas com os aliados europeus nesta segunda para voltar a consultar Putin. "Em uma ou duas semanas vamos saber se vamos conseguir ou não resolver os combates terríveis", disse. Durante o encontro, discutimos as Garantias de Segurança para a Ucrânia, que seriam fornecidas por vários países europeus, em coordenação com os Estados Unidos da América. Todos estão muito felizes com a possibilidade de PAZ para Rússia/Ucrânia. O presidente americano chamou as conversas de "muito boas", e u Ele falou ainda querer em buscar o "quanto antes" uma reunião trilateral com Zelensky e Putin para alinhar os termos de um acordo. "Vamos ter uma ligação telefônica com Putin logo após essas reuniões de hoje, e talvez tenhamos ou não uma reunião trilateral. (...) Putin está esperando minha ligação quando terminarmos esta reunião. Há uma chance razoável de que essa negociação avance. [...] Se tudo funcionar bem hoje, teremos uma reunião trilateral", afirmou Trump junto com Zelensky no Salão Oval da Casa Branca. Trump disse a Zelensky que os EUA estão prontos para prover garantias de segurança à Ucrânia, e que esse é um dos temas centrais do encontro desta segunda. Segundo os EUA, Putin concordou que, em um eventual acordo de cessar-fogo, os EUA e aliados europeus poderiam proteger a Ucrânia em um formato parecido com o Artigo 5 da Otan, que prevê defesa mútua em caso de ataque. Presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tiram foto junto com outros líderes europeus na Casa Branca em 18 de agosto de 2025. REUTERS/Alexander Drago Os líderes europeus, no entanto, pediram a Trump por maiores garantias de segurança contra novos ataques da Rússia após um eventual acordo de cessar-fogo, e reforçaram que a segurança da Ucrânia é fundamental toda a Europa. Macron e Merz fizeram apelos por um cessar-fogo imediato no conflito. O presidente francês disse a Trump que as negociações pelo fim da guerra na Ucrânia afetam todo o continente europeu, por isso pediu que líderes europeus sejam incluídos na cúpula tripartite que o líder americano planeja com Putin e Zelensky. Meloni, por sua vez, disse que uma das perguntas mais importantes no momento é "como ter certeza de que isso [invasão russa] não acontecerá novamente, o que é a condição prévia de qualquer tipo de paz". Rússia x Ucrânia: Por que o novo encontro de Zelensky com Trump é importante Presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump (à direita), e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversam com jornalistas no Salão Oval da Casa Branca em 18 de agosto de 2025.' REUTERS/Kevin Lamarque Trump se reuniu primeiro com Zelensky, e depois os líderes europeus se juntaram a eles. A presença de diversos líderes europeus na Casa Branca simboliza uma união em busca de gar

Agosto 18, 2025 - 20:00
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Trump é flagrado cochichando para Macron: Putin 'quer fazer um acordo por mim'; VÍDEO

Trump é flagrado cochichando para Macron: Putin 'quer fazer um acordo por mim' O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sussurrou para o presidente da França, Emmanuel Macron, que acredita que Putin “quer fazer um acordo" por ele. A declaração foi feita momentos antes do começo da reunião multilateral do americano com os líderes europeus na Casa Branca nesta segunda-feira (18) e foi captada por um microfone de alta definição. “Acho que ele quer fazer um acordo por mim, entende? Por mais louco que pareça”, disse Trump ao presidente francês antes de chamar todos para se sentarem. Emmanuel Macron e Donald Trump REUTERS/Al Drago Dia de negociações na Casa Branca Trump quer encontro com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky juntos O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (18) que seu governo está preparando uma reunião trilateral com os presidentes ucraniano, Volodymyr Zelensky, e russo, Vladimir Putin. A fala ocorreu após reuniões com Zelensky e sete líderes europeus de alto escalão na Casa Branca. Enquanto Trump mostrou otimismo para o fim da guerra da Ucrânia, Zelensky e os demais europeus manifestaram ceticismo —eles querem uma garantia de que a Rússia não volte futuramente a invadir a Ucrânia. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: acompanhe encontro para negociar paz na Ucrânia Trump, Zelensky e sete líderes europeus se reuniram na Casa Branca nesta segunda-feira (18) para discutir uma possível solução para a guerra, que começou em 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia. O encontro se deu três dias depois de Trump e Putin se reunirem na Alasca. Estão presentes Emmanuel Macron (presidente da França), Keir Starmer (premiê do Reino Unido), Friedrich Merz (chanceler da Alemanha), Ursula von der Leyen (chefe da Comissão Europeia), Mark Rutte (chefe da Otan), Giorgia Meloni (premiê da Itália) e Alexander Stubb (presidente da Finlândia). "Tivemos um dia de muito sucesso até o momento", afirmou Trump no início da reunião com os líderes europeus e Zelensky, sem dar mais detalhes. O presidente americano disse achar que "chegaremos a um comum acordo hoje", em referência aos aliados europeus. Trump disse buscar aparar as arestas com os aliados europeus nesta segunda para voltar a consultar Putin. "Em uma ou duas semanas vamos saber se vamos conseguir ou não resolver os combates terríveis", disse. Durante o encontro, discutimos as Garantias de Segurança para a Ucrânia, que seriam fornecidas por vários países europeus, em coordenação com os Estados Unidos da América. Todos estão muito felizes com a possibilidade de PAZ para Rússia/Ucrânia. O presidente americano chamou as conversas de "muito boas", e u Ele falou ainda querer em buscar o "quanto antes" uma reunião trilateral com Zelensky e Putin para alinhar os termos de um acordo. "Vamos ter uma ligação telefônica com Putin logo após essas reuniões de hoje, e talvez tenhamos ou não uma reunião trilateral. (...) Putin está esperando minha ligação quando terminarmos esta reunião. Há uma chance razoável de que essa negociação avance. [...] Se tudo funcionar bem hoje, teremos uma reunião trilateral", afirmou Trump junto com Zelensky no Salão Oval da Casa Branca. Trump disse a Zelensky que os EUA estão prontos para prover garantias de segurança à Ucrânia, e que esse é um dos temas centrais do encontro desta segunda. Segundo os EUA, Putin concordou que, em um eventual acordo de cessar-fogo, os EUA e aliados europeus poderiam proteger a Ucrânia em um formato parecido com o Artigo 5 da Otan, que prevê defesa mútua em caso de ataque. Presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tiram foto junto com outros líderes europeus na Casa Branca em 18 de agosto de 2025. REUTERS/Alexander Drago Os líderes europeus, no entanto, pediram a Trump por maiores garantias de segurança contra novos ataques da Rússia após um eventual acordo de cessar-fogo, e reforçaram que a segurança da Ucrânia é fundamental toda a Europa. Macron e Merz fizeram apelos por um cessar-fogo imediato no conflito. O presidente francês disse a Trump que as negociações pelo fim da guerra na Ucrânia afetam todo o continente europeu, por isso pediu que líderes europeus sejam incluídos na cúpula tripartite que o líder americano planeja com Putin e Zelensky. Meloni, por sua vez, disse que uma das perguntas mais importantes no momento é "como ter certeza de que isso [invasão russa] não acontecerá novamente, o que é a condição prévia de qualquer tipo de paz". Rússia x Ucrânia: Por que o novo encontro de Zelensky com Trump é importante Presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump (à direita), e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversam com jornalistas no Salão Oval da Casa Branca em 18 de agosto de 2025.' REUTERS/Kevin Lamarque Trump se reuniu primeiro com Zelensky, e depois os líderes europeus se juntaram a eles. A presença de diversos líderes europeus na Casa Branca simboliza uma união em busca de garantias concretas de segurança diante da ofensiva russa, que ameaça todo o continente. Além disso, havia uma preocupação com possíveis ataques verbais de Trump a Zelensky. O encontro desta segunda entre Trump e Zelensky teve tom menos tenso do que o anterior, quando em 28 de fevereiro eles bateram boca e o ucraniano foi hostilizado pelos anfitriões. Todos adotaram um tom mais consensual, apesar de ainda haver diferenças a serem tratadas. Zelensky foi elogiado por um repórter pela roupa que estava utilizando, um paletó, quando estava com Trump no Salão Oval. A reunião ocorreu dias após uma reunião presencial de Trump com o presidente russo, Vladimir Putin, em uma base militar no Alasca, que terminou sem acordo para cessar-fogo. O evento foi a primeira vez que Putin pisou em solo americano em quase dez anos —algo considerado uma vitória diplomática para o russo, isolado da comunidade internacional desde que invadiu a Ucrânia. Os termos da discussão entre Trump e Putin não foram divulgados, mas especula-se que Moscou apresentou uma proposta de paz que incluiria o fim dos combates em troca do reconhecimento de territórios ocupados da Ucrânia, sobretudo a Crimeia, como pertencentes à Rússia. (Leia mais abaixo) O que está em jogo Antes da reunião, Zelensky insistiu que não aceitará ceder território e que qualquer acordo precisa ser acompanhado de garantias internacionais semelhantes às do Artigo 5 da Otan, que prevê defesa coletiva em caso de ataque. “A linha de frente é agora o lugar onde essas negociações podem começar”, disse o presidente ucraniano neste domingo. Trump, por sua vez, declarou no fim de semana que houve “grandes progressos” em sua conversa com Vladimir Putin, no Alasca. Segundo o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, o presidente russo teria sinalizado abertura para discutir garantias de segurança no modelo da Otan, algo descrito como “transformador” — mas sem detalhes sobre os termos. Às vésperas do encontro, os presidentes comentaram as propostas nas redes sociais. Trump voltou a pressionar Zelensky para aceitar a proposta de Putin, de anexar territórios como a Crimeia e desistir de fazer parte da Otan. Já o ucraniano negou que cogita ceder terras aos russos. Zelensky chega à Casa Branca e é recepcionado por Trump Esboço da proposta russa Um rascunho da proposta de Putin para encerrar a guerra começou a circular entre diplomatas, segundo a agência Reuters. O plano prevê a retirada parcial de tropas russas do norte da Ucrânia, mas exige contrapartidas consideradas inaceitáveis por Kiev: o reconhecimento da anexação da Crimeia, a manutenção do controle do Kremlin sobre grande parte do Donbas, a promessa de que a Ucrânia não se juntará à Otan e o alívio das sanções internacionais contra Moscou. Diplomatas ressaltam que o esboço não é um acordo formal, mas indica a tentativa russa de consolidar ganhos militares e políticos obtidos desde 2022. Para Zelensky, qualquer concessão desse tipo significaria abrir mão da soberania ucraniana. Europa tenta cortejar Trump O encontro em Washington também é interpretado como uma tentativa europeia de cortejar Trump após a cúpula realizada no Alasca, na última sexta-feira. Na ocasião, Putin conseguiu convencê-lo a abandonar a exigência de um cessar-fogo imediato e reforçou demandas que já eram conhecidas: anexação de territórios, desarmamento ucraniano e retirada de sanções. Segundo o jornal americano "The New York Times", Trump e Putin chegaram a discutir a cessão completa de Donetsk e Lugansk à Rússia, incluindo áreas que não estão sob ocupação militar. Zelensky sempre rejeitou a ideia, mas admitiu no domingo, em Bruxelas, que pode negociar sobre as terras já controladas por tropas russas. O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, também reconheceu que Kievm na prática, provavelmente terá que aceitar a perda de territórios, ainda que isso não seja reconhecido formalmente no âmbito jurídico internacional. Rússia tenta comprar tempo Segundo o "The New York Times", Trump pretende organizar uma "cúpula tripartite" com Ucrânia e Rússia já nesta sexta-feira (22) se as conversas com Zelensky e europeus forem boas. Ainda de acordo com o jornal, Putin prometeu participar, mas somente se Kiev aceitar renunciar a determinados territórios antes. O presidente russo, no entanto, continua retratando Zelensky como ilegítimo. Para diplomatas europeus, há dúvidas se Putin realmente topará dividir a mesa com o ucraniano ou se continuará a ganhar tempo para consolidar seus avanços militares.

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