Trump repete que China quer negociar tarifas e diz que reunião será 'no momento certo'

Segundo o presidente dos EUA, há negociações em curso com diversos países. Tratativas ocorrem em meio à guerra comercial que ameaça a economia global. Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em 5 de maio de 2025. Reuters/Leah Millis O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (6) que a China quer negociar um acordo comercial para encerrar a escalada de tarifas entre os países. Os EUA anunciaram taxas de até 145% sobre produtos importados da China em meio à guerra tarifária promovida por Trump, enquanto os asiáticos responderam com alíquotas de até 125% sobre a importação de itens norte-americanos. “Eles querem negociar, e querem uma reunião”, disse o republicano. “Vamos nos encontrar com eles no momento certo.” Não é a primeira vez que o presidente dos EUA afirma que os chineses querem negociar. Nas últimas semanas, Trump fez diversas declarações de que há conversas em andamento entre os dois países. Os chineses, no entanto, negam as afirmações. No fim de abril, os asiáticos voltaram a refutar o tom de Trump e chegaram a pedir que o presidente norte-americano "pare de criar confusão". Já neste início de maio, o Ministério do Comércio da China declarou que está avaliando uma proposta dos EUA para iniciar conversas sobre a guerra comercial. "Recentemente, os EUA tomaram a iniciativa de transmitir informações à China por meio de canais apropriados, expressando o desejo de iniciar conversas", afirmou o ministério. "A China está atualmente avaliando essa proposta." Segundo a pasta, os EUA precisam "demonstrar sinceridade" se quiserem negociar. Para isso, os norte-americanos devem estar dispostos a "corrigir suas práticas equivocadas e cancelar as tarifas unilaterais". Resposta da China a tarifaço de Trump impulsiona nacionalismo chinês Período de análises Trump também declarou que que irá analisar, nas próximas semanas, acordos comerciais em negociação para decidir quais propostas serão aprovadas. O presidente e integrantes do alto escalão de seu governo têm reafirmado que há negociações em curso com diversos países, em meio à guerra comercial que ameaça a economia global. Segundo Trump, os resultados podem sair nas próximas duas semanas. Os comentários foram feitos antes de uma reunião bilateral entre Trump e o primeiro-ministro canadense, Mark Carney. Os dois aliados de longa data estão envolvidos em uma disputa comercial. Trump disse que o Acordo EUA-México-Canadá (USMCA) pode ser renegociado. O tratado foi assinado durante o primeiro mandato de Trump e está previsto para expirar no próximo ano. O republicano afirmou, no entanto, que não está buscando estender o acordo de livre comércio. Ele disse que consideraria uma renegociação do acordo, mas questionou "se isso é mesmo necessário". Já Carney afirmou que o texto “é uma base para uma negociação mais ampla". "Algumas partes dele terão que mudar", acrescentou. * Com informações da agência de notícias Reuters

May 6, 2025 - 15:30
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Trump repete que China quer negociar tarifas e diz que reunião será 'no momento certo'

Segundo o presidente dos EUA, há negociações em curso com diversos países. Tratativas ocorrem em meio à guerra comercial que ameaça a economia global. Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em 5 de maio de 2025. Reuters/Leah Millis O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (6) que a China quer negociar um acordo comercial para encerrar a escalada de tarifas entre os países. Os EUA anunciaram taxas de até 145% sobre produtos importados da China em meio à guerra tarifária promovida por Trump, enquanto os asiáticos responderam com alíquotas de até 125% sobre a importação de itens norte-americanos. “Eles querem negociar, e querem uma reunião”, disse o republicano. “Vamos nos encontrar com eles no momento certo.” Não é a primeira vez que o presidente dos EUA afirma que os chineses querem negociar. Nas últimas semanas, Trump fez diversas declarações de que há conversas em andamento entre os dois países. Os chineses, no entanto, negam as afirmações. No fim de abril, os asiáticos voltaram a refutar o tom de Trump e chegaram a pedir que o presidente norte-americano "pare de criar confusão". Já neste início de maio, o Ministério do Comércio da China declarou que está avaliando uma proposta dos EUA para iniciar conversas sobre a guerra comercial. "Recentemente, os EUA tomaram a iniciativa de transmitir informações à China por meio de canais apropriados, expressando o desejo de iniciar conversas", afirmou o ministério. "A China está atualmente avaliando essa proposta." Segundo a pasta, os EUA precisam "demonstrar sinceridade" se quiserem negociar. Para isso, os norte-americanos devem estar dispostos a "corrigir suas práticas equivocadas e cancelar as tarifas unilaterais". Resposta da China a tarifaço de Trump impulsiona nacionalismo chinês Período de análises Trump também declarou que que irá analisar, nas próximas semanas, acordos comerciais em negociação para decidir quais propostas serão aprovadas. O presidente e integrantes do alto escalão de seu governo têm reafirmado que há negociações em curso com diversos países, em meio à guerra comercial que ameaça a economia global. Segundo Trump, os resultados podem sair nas próximas duas semanas. Os comentários foram feitos antes de uma reunião bilateral entre Trump e o primeiro-ministro canadense, Mark Carney. Os dois aliados de longa data estão envolvidos em uma disputa comercial. Trump disse que o Acordo EUA-México-Canadá (USMCA) pode ser renegociado. O tratado foi assinado durante o primeiro mandato de Trump e está previsto para expirar no próximo ano. O republicano afirmou, no entanto, que não está buscando estender o acordo de livre comércio. Ele disse que consideraria uma renegociação do acordo, mas questionou "se isso é mesmo necessário". Já Carney afirmou que o texto “é uma base para uma negociação mais ampla". "Algumas partes dele terão que mudar", acrescentou. * Com informações da agência de notícias Reuters

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