Trump restringe a entrada de cidadãos de 19 países nos EUA
Ao menos 12 nações enfrentam um bloqueio total na entrada, outras 7 nações passam por restrições parciais. Segundo o republicano, ação envolve preocupações de segurança nacional, ameaças de terrorismo e questões relacionadas à imigração. Trump decide proibir entrada nos EUA de cidadãos de 12 países, como Afeganistão, Irã e Haiti O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta (4), proclamação que restringe a entrada de cidadãos de 19 países nos EUA. De acordo com documento divulgado da Casa Branca, medida começa a valer na próxima segunda (9). Segundo documento, a medida visa proteger seus cidadãos de ataques terroristas e outras ameaças à segurança nacional ou pública. A maioria das nações da lista enfrenta conflitos ou crises humanitárias. (Confira países afetados abaixo). "Devo agir para proteger a segurança nacional e o interesse nacional dos Estados Unidos e de seu povo", diz Trump, no documento. O presidente enfatizou, ainda, a necessidade de identificar indivíduos que possam prejudicar os americanos ou os interesses nacionais antes de sua admissão ou entrada nos EUA, garantindo que não abriguem atitudes hostis ou apoiem terroristas. "Os EUA devem estar vigilantes durante o processo de emissão de vistos para garantir que os estrangeiros aprovados para admissão não pretendam prejudicar os americanos ou os nossos interesses nacionais. Mais importante ainda, os Estados Unidos devem identificar tais estrangeiros antes da sua admissão ou entrada nos EUA", diz ordem. A ordem executiva resulta de um processo coordenado entre o Secretário de Estado, o Procurador-Geral, o Secretário de Segurança Interna e o Diretor de Inteligência Nacional. Segundo proclamação, um relatório, apresentado em 9 de abril de 2025, identificou países com informações de triagem e verificação "tão deficientes" que justificavam uma suspensão total ou parcial da admissão de seus cidadãos. Os países afetados pelo bloqueio total são: Afeganistão Chade Congo Eritreia Guiné Equatorial Haiti Irã Iêmen Líbia Mianmar Somália Sudão Já aqueles que enfrentam restrições parciais de viagem são: Burundi Cuba Laos Serra Leoa Togo Turcomenistão Venezuela "Alguns dos países com inadequações enfrentam desafios significativos nos esforços de reforma. Outros fizeram melhorias importantes nos seus protocolos e procedimentos, e eu os felicito por esses esforços. Mas, até que os países com inadequações identificadas as resolvam, os membros do meu Gabinete recomendaram certas restrições e limitações condicionais", afirma Trump no documento. Exceções A medida aplica-se apenas a cidadãos estrangeiros dos países designados que estarão fora dos Estados Unidos na data de entrada em vigor da proclamação e que não possuem um visto válido nessa data. A Casa Branca disse, ainda, que atletas, incluindo treinadores e parentes próximos, que viajarem para a copa do mundo, olimpíadas ou outros grandes eventos esportivos estão isentos. O presidente dos EUA, Donald Trump Ken Cedeno/Reuters


Ao menos 12 nações enfrentam um bloqueio total na entrada, outras 7 nações passam por restrições parciais. Segundo o republicano, ação envolve preocupações de segurança nacional, ameaças de terrorismo e questões relacionadas à imigração. Trump decide proibir entrada nos EUA de cidadãos de 12 países, como Afeganistão, Irã e Haiti O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta (4), proclamação que restringe a entrada de cidadãos de 19 países nos EUA. De acordo com documento divulgado da Casa Branca, medida começa a valer na próxima segunda (9). Segundo documento, a medida visa proteger seus cidadãos de ataques terroristas e outras ameaças à segurança nacional ou pública. A maioria das nações da lista enfrenta conflitos ou crises humanitárias. (Confira países afetados abaixo). "Devo agir para proteger a segurança nacional e o interesse nacional dos Estados Unidos e de seu povo", diz Trump, no documento. O presidente enfatizou, ainda, a necessidade de identificar indivíduos que possam prejudicar os americanos ou os interesses nacionais antes de sua admissão ou entrada nos EUA, garantindo que não abriguem atitudes hostis ou apoiem terroristas. "Os EUA devem estar vigilantes durante o processo de emissão de vistos para garantir que os estrangeiros aprovados para admissão não pretendam prejudicar os americanos ou os nossos interesses nacionais. Mais importante ainda, os Estados Unidos devem identificar tais estrangeiros antes da sua admissão ou entrada nos EUA", diz ordem. A ordem executiva resulta de um processo coordenado entre o Secretário de Estado, o Procurador-Geral, o Secretário de Segurança Interna e o Diretor de Inteligência Nacional. Segundo proclamação, um relatório, apresentado em 9 de abril de 2025, identificou países com informações de triagem e verificação "tão deficientes" que justificavam uma suspensão total ou parcial da admissão de seus cidadãos. Os países afetados pelo bloqueio total são: Afeganistão Chade Congo Eritreia Guiné Equatorial Haiti Irã Iêmen Líbia Mianmar Somália Sudão Já aqueles que enfrentam restrições parciais de viagem são: Burundi Cuba Laos Serra Leoa Togo Turcomenistão Venezuela "Alguns dos países com inadequações enfrentam desafios significativos nos esforços de reforma. Outros fizeram melhorias importantes nos seus protocolos e procedimentos, e eu os felicito por esses esforços. Mas, até que os países com inadequações identificadas as resolvam, os membros do meu Gabinete recomendaram certas restrições e limitações condicionais", afirma Trump no documento. Exceções A medida aplica-se apenas a cidadãos estrangeiros dos países designados que estarão fora dos Estados Unidos na data de entrada em vigor da proclamação e que não possuem um visto válido nessa data. A Casa Branca disse, ainda, que atletas, incluindo treinadores e parentes próximos, que viajarem para a copa do mundo, olimpíadas ou outros grandes eventos esportivos estão isentos. O presidente dos EUA, Donald Trump Ken Cedeno/Reuters
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