Trump se revolta com retorno de Jimmy Kimmel e deixa no ar possibilidade de processar emissora
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e apresentador Jimmy Kimmel. REUTERS/Evelyn Hockstein/AP Photo/Chris Pizzello O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o retorno do apresentador Jimmy Kimmel seu programa "Jimmy Kimmel Live" e deixou no ar a possibilidade de processar a emissora ABC, dona do talk-show, que segundo o republicano teria enganado a Casa Branca. "Não acredito que a ABC Fake News devolveu o emprego ao Jimmy Kimmel. A Casa Branca foi informada pela ABC de que o programa dele tinha sido cancelado! Algo aconteceu entre então e agora, porque a audiência dele SUMIU, e seu 'talento' nunca existiu", afirmou Trump em publicação na rede social Truth Social momentos antes do programa começar na noite de terça-feira (23). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Trump acusou Kimmel de atuar como "um braço do Partido Democrata" e fazer "contribuições ilegais de campanha" a seus rivais políticos —o que, segundo o presidente americano, seria motivo para um processo judicial. "Acho que vamos testar a ABC nisso. Vamos ver como nos saímos. Da última vez que fui atrás deles, eles me deram US$16 milhões. Este aqui parece ainda mais lucrativo. Um verdadeiro bando de perdedores! Deixem Jimmy Kimmel apodrecer com suas péssimas audiências", concluiu o presidente. Em 1º programa após suspensão, Jimmy Kimmel diz que não tinha intenção de 'fazer piada' Em seu retorno, Kimmel deu esclarecimentos sobre a fala sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, que causou sua suspensão na semana passada, ao dizer que não tinha a intenção de "fazer piada com o assassinato de um jovem". Depois, o apresentador voltou ao tom normal, de crítica inteligente, ao defender a existência de seu programa sob os princípios da liberdade de expressão. Jimmy Kimmel também mandou uma indireta a Trump: "Eu não sei quem teve as 48 horas mais malucas, eu ou o CEO da Tylenol", brincou, fazendo referência à coletiva que Trump deu no começo da semana em que afirmou, sem embasamento científico, haver uma relação entre o uso de paracetamol por mulheres grávidas e autismo em crianças e desaconselhou o uso do remédio Tylenol. Suspensão do programa Jimmy Kimmel em 1º programa após suspensão Reprodução/Youtube A rede americana ABC havia tirado do ar o programa “Jimmy Kimmel Live!” por tempo indeterminado no início da semana passada, após o apresentador fazer comentários sobre o acusado de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk. O talk-show tem grande audiência nos Estados Unidos. Em um monólogo na segunda-feira (15), Kimmel sugeriu que o acusado, Tyler Robinson, seria um republicano pró-Trump. “A turma do MAGA está desesperada para caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não seja um deles e fazendo de tudo para tirar proveito político disso”, disse, segundo a imprensa americana. “Entre uma acusação e outra, também houve luto.”xi Programa de Jimmy Kimmel é tirado do ar pós comentários sobre morte de Charlie Kirk Charlie Kirk foi assassinado durante um evento na Universidade Utah Valley na quarta-feira (10). Ele se apresentava como conservador, alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) e era considerado um aliado do presidente Donald Trump. Tyler Robinson foi preso na sexta (12) e indiciado por homicídio qualificado. O caso ganhou forte repercussão nos Estados Unidos, levando a uma discussão sobre censura e liberdade de expressão na era Trump. Jimmy Kimmel no Oscar 2023 AP Photo/Chris Pizzello


Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e apresentador Jimmy Kimmel. REUTERS/Evelyn Hockstein/AP Photo/Chris Pizzello O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o retorno do apresentador Jimmy Kimmel seu programa "Jimmy Kimmel Live" e deixou no ar a possibilidade de processar a emissora ABC, dona do talk-show, que segundo o republicano teria enganado a Casa Branca. "Não acredito que a ABC Fake News devolveu o emprego ao Jimmy Kimmel. A Casa Branca foi informada pela ABC de que o programa dele tinha sido cancelado! Algo aconteceu entre então e agora, porque a audiência dele SUMIU, e seu 'talento' nunca existiu", afirmou Trump em publicação na rede social Truth Social momentos antes do programa começar na noite de terça-feira (23). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Trump acusou Kimmel de atuar como "um braço do Partido Democrata" e fazer "contribuições ilegais de campanha" a seus rivais políticos —o que, segundo o presidente americano, seria motivo para um processo judicial. "Acho que vamos testar a ABC nisso. Vamos ver como nos saímos. Da última vez que fui atrás deles, eles me deram US$16 milhões. Este aqui parece ainda mais lucrativo. Um verdadeiro bando de perdedores! Deixem Jimmy Kimmel apodrecer com suas péssimas audiências", concluiu o presidente. Em 1º programa após suspensão, Jimmy Kimmel diz que não tinha intenção de 'fazer piada' Em seu retorno, Kimmel deu esclarecimentos sobre a fala sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, que causou sua suspensão na semana passada, ao dizer que não tinha a intenção de "fazer piada com o assassinato de um jovem". Depois, o apresentador voltou ao tom normal, de crítica inteligente, ao defender a existência de seu programa sob os princípios da liberdade de expressão. Jimmy Kimmel também mandou uma indireta a Trump: "Eu não sei quem teve as 48 horas mais malucas, eu ou o CEO da Tylenol", brincou, fazendo referência à coletiva que Trump deu no começo da semana em que afirmou, sem embasamento científico, haver uma relação entre o uso de paracetamol por mulheres grávidas e autismo em crianças e desaconselhou o uso do remédio Tylenol. Suspensão do programa Jimmy Kimmel em 1º programa após suspensão Reprodução/Youtube A rede americana ABC havia tirado do ar o programa “Jimmy Kimmel Live!” por tempo indeterminado no início da semana passada, após o apresentador fazer comentários sobre o acusado de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk. O talk-show tem grande audiência nos Estados Unidos. Em um monólogo na segunda-feira (15), Kimmel sugeriu que o acusado, Tyler Robinson, seria um republicano pró-Trump. “A turma do MAGA está desesperada para caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não seja um deles e fazendo de tudo para tirar proveito político disso”, disse, segundo a imprensa americana. “Entre uma acusação e outra, também houve luto.”xi Programa de Jimmy Kimmel é tirado do ar pós comentários sobre morte de Charlie Kirk Charlie Kirk foi assassinado durante um evento na Universidade Utah Valley na quarta-feira (10). Ele se apresentava como conservador, alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) e era considerado um aliado do presidente Donald Trump. Tyler Robinson foi preso na sexta (12) e indiciado por homicídio qualificado. O caso ganhou forte repercussão nos Estados Unidos, levando a uma discussão sobre censura e liberdade de expressão na era Trump. Jimmy Kimmel no Oscar 2023 AP Photo/Chris Pizzello
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