Valdemar diz que não queria causar com urnas e alega “pressão grande”
Valdemar da Costa Neto foi ouvido no STF como testemunha de réu e revelou que agiu contra sua vontade por pressão de deputados

Foi sem querer, querendo.
Basicamente assim justificou Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, em seu testemunho no Supremo Tribunal Federal ao depor sobre o estudo contratado pelo partido com a finalidade que verificassem o funcionamento das urnas eletrônicas com o objetivo de comprovar hipóteses de fraudes nas eleições.
Valdemar depôs na condição de testemunha de Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, dono do IVL (Instituto Voto Legal) e réu no inquérito que investiga o planejamento do golpe de Estado. O PL pediu, em novembro de 2022, que o TSE invalidasse os votos registrados em 279 mil urnas no segundo turno das eleições, alegando irregularidades nos equipamentos que dariam a vitória a Bolsonaro. Ganharam uma multa de R$ 22,9 milhões e condenação ao partido por litigância de má-fe.
“Pressionado pelos deputados, que vazou essa informação que teria dúvida nas urnas, isso foi, inclusive, contra a minha vontade, mas como tinha uma pressão muito grande dos deputados para que a gente deixasse público aquilo e que recorresse ao TSE, foi feito esse movimento”, disse Valdemar da Costa Neto ao STF
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