VÍDEO: em Gaza, busca por corpos de reféns israelenses é feita com retroescavadeiras
Equipes de busca usam escavadeiras para procurar corpos de reféns israelenses em Gaza As equipes que buscam os corpos de reféns israelenses na Faixa de Gaza começaram a utilizar retroescavadeiras nos trabalhos que estão sendo realizados em Khan Younis, no sul do território, nesta segunda-feira (27). ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O uso de equipamentos pesados é necessário para encontrar os restos mortais de 12 reféns israelenses ainda permanecem em Gaza, e acredita-se que alguns deles estejam sob os escombros deste local onde as buscas estão concentradas. Nesta segunda, o grupo terrorista Hamas anunciou que irá entregar os restos mortais de mais um refém ao governo de Israel. Até o momento, 15 dos 28 corpos foram devolvidos. Palestinos assistem a escavadeiras cavando buraco em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em busca de corpos de reféns israelenses em 26 de outubro de 2025. AP Photo/Jehad Alshrafi A última entrega de corpos de reféns havia ocorrido na última terça-feira (21). Israel pressiona pela rápida entrega dos cadáveres restantes. Neste domingo (26), um porta-voz do governo israelense acusou o Hamas de saber onde estão os corpos, que pertencem a pessoas que foram mortas no cativeiro durante a guerra ou já foram levadas sem vida durante o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quando membros do Hamas invadiram o sul de Israel e mataram mais de 1.200 e levaram 251 como reféns. Israel afirmou, nesta segunda-feira, que permitiu que uma equipe composta por funcionários da Cruz Vermelha, socorristas egípcios e um membro do Hamas buscasse os corpos de reféns mortos em Gaza. “A Cruz Vermelha, a equipe técnica egípcia e uma pessoa do Hamas receberam permissão para entrar além da posição da Linha Amarela do (Exército israelense) em Gaza, sob estreita supervisão do (Exército israelense), para identificar a localização dos nossos reféns”, disse a porta-voz do governo israelense, Shosh Bedrosian, a jornalistas. Um porta-voz da Cruz Vermelha também confirmou que integra a equipe de busca por corpos de reféns. Pelo acordo mediado pelos Estados Unidos entre Israel e Hamas, que tem como objetivo encerrar a guerra de dois anos em Gaza, o Hamas concordou em libertar os 20 reféns sobreviventes restantes e 28 reféns mortos em troca da libertação por Israel de quase 2.000 prisioneiros e detidos palestinos. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Hamas entregou metade dos corpos de reféns Os últimos corpos recebidos por Israel até o momento foram Arie Zalmanowicz e Tamir Adar, entregues pelo Hamas há uma semana e identificados na última terça-feira (21). Com a devolução dos restos mortais Zalmanowicz e Adar, a quantidade de cadáveres de reféns israelenses entregues pelo Hamas chegou a 15 dos 28 que mantinha sob seu poder na Faixa de Gaza durante a guerra contra Israel. Zalmanowicz foi sequestrado aos 85 anos em sua casa no Kibutz Nir Oz durante o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixou mais de 1.200 israelenses mortos e outros 251 foram levados como reféns. Segundo o Exército israelense, Zalmanowicz foi morto em cativeiro em 17 de novembro de 2023. Adar era membro da equipe de segurança comunitária de Nir Oz e tinha 38 anos. Ele foi morto enquanto combatia terroristas do Hamas durante o ataque de 7 de outubro. Seu corpo foi levado para Gaza naquele dia. Reféns israelenses Arie Zalmanowicz (à esquerda), de 85 anos, e Tamir Adar, de 38 anos, que tiveram seus corpos devolvidos a Israel pelo Hamas em 21 de outubro de 2025. Divulgação/movimento Bring Them Home Now A devolução dos corpos de reféns israelenses ocorre sob a primeira fase do acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA assinado no início deste mês. O Hamas também libertou os últimos 20 reféns vivos que mantinha em Gaza. Em troca da libertação dos reféns, Israel libertou quase 2.000 prisioneiros e detidos palestinos condenados. Israel pressiona pela rápida entrega dos cadáveres, porém o Hamas disse que precisa de tempo para os localizar, porque muitos estão sob escombros em Gaza. O governo israelense chegou a restringir a quantidade de comida que entra em Gaza por conta disso, e a ONU afirma que o volume de suprimentos ainda é insuficiente. O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, afirmou na terça que a localização de alguns dos corpos de reféns israelenses mortos em Gaza é desconhecida, uma questão “difícil” que não será resolvida da noite para o dia. A fala de Vance vai em linha com o que a Cruz Vermelha afirmou em 14 de outubro, quando disse que a entrega de todos os restos mortais poderia "demorar". Com o presidente Donald Trump responsável pela assinatura do acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel, o governo americano busca manter a frágil trégua e, para isso, coloca panos quentes nos percalços. Foi assim com os bombardeios israelenses no final de semana, que mataram mais de 40 palestinos, e está sendo assim com a entrega dos cadáveres dos reféns israelenses, que deveriam ter ocorrido em at

Equipes de busca usam escavadeiras para procurar corpos de reféns israelenses em Gaza As equipes que buscam os corpos de reféns israelenses na Faixa de Gaza começaram a utilizar retroescavadeiras nos trabalhos que estão sendo realizados em Khan Younis, no sul do território, nesta segunda-feira (27). ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O uso de equipamentos pesados é necessário para encontrar os restos mortais de 12 reféns israelenses ainda permanecem em Gaza, e acredita-se que alguns deles estejam sob os escombros deste local onde as buscas estão concentradas. Nesta segunda, o grupo terrorista Hamas anunciou que irá entregar os restos mortais de mais um refém ao governo de Israel. Até o momento, 15 dos 28 corpos foram devolvidos. Palestinos assistem a escavadeiras cavando buraco em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em busca de corpos de reféns israelenses em 26 de outubro de 2025. AP Photo/Jehad Alshrafi A última entrega de corpos de reféns havia ocorrido na última terça-feira (21). Israel pressiona pela rápida entrega dos cadáveres restantes. Neste domingo (26), um porta-voz do governo israelense acusou o Hamas de saber onde estão os corpos, que pertencem a pessoas que foram mortas no cativeiro durante a guerra ou já foram levadas sem vida durante o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quando membros do Hamas invadiram o sul de Israel e mataram mais de 1.200 e levaram 251 como reféns. Israel afirmou, nesta segunda-feira, que permitiu que uma equipe composta por funcionários da Cruz Vermelha, socorristas egípcios e um membro do Hamas buscasse os corpos de reféns mortos em Gaza. “A Cruz Vermelha, a equipe técnica egípcia e uma pessoa do Hamas receberam permissão para entrar além da posição da Linha Amarela do (Exército israelense) em Gaza, sob estreita supervisão do (Exército israelense), para identificar a localização dos nossos reféns”, disse a porta-voz do governo israelense, Shosh Bedrosian, a jornalistas. Um porta-voz da Cruz Vermelha também confirmou que integra a equipe de busca por corpos de reféns. Pelo acordo mediado pelos Estados Unidos entre Israel e Hamas, que tem como objetivo encerrar a guerra de dois anos em Gaza, o Hamas concordou em libertar os 20 reféns sobreviventes restantes e 28 reféns mortos em troca da libertação por Israel de quase 2.000 prisioneiros e detidos palestinos. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Hamas entregou metade dos corpos de reféns Os últimos corpos recebidos por Israel até o momento foram Arie Zalmanowicz e Tamir Adar, entregues pelo Hamas há uma semana e identificados na última terça-feira (21). Com a devolução dos restos mortais Zalmanowicz e Adar, a quantidade de cadáveres de reféns israelenses entregues pelo Hamas chegou a 15 dos 28 que mantinha sob seu poder na Faixa de Gaza durante a guerra contra Israel. Zalmanowicz foi sequestrado aos 85 anos em sua casa no Kibutz Nir Oz durante o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixou mais de 1.200 israelenses mortos e outros 251 foram levados como reféns. Segundo o Exército israelense, Zalmanowicz foi morto em cativeiro em 17 de novembro de 2023. Adar era membro da equipe de segurança comunitária de Nir Oz e tinha 38 anos. Ele foi morto enquanto combatia terroristas do Hamas durante o ataque de 7 de outubro. Seu corpo foi levado para Gaza naquele dia. Reféns israelenses Arie Zalmanowicz (à esquerda), de 85 anos, e Tamir Adar, de 38 anos, que tiveram seus corpos devolvidos a Israel pelo Hamas em 21 de outubro de 2025. Divulgação/movimento Bring Them Home Now A devolução dos corpos de reféns israelenses ocorre sob a primeira fase do acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA assinado no início deste mês. O Hamas também libertou os últimos 20 reféns vivos que mantinha em Gaza. Em troca da libertação dos reféns, Israel libertou quase 2.000 prisioneiros e detidos palestinos condenados. Israel pressiona pela rápida entrega dos cadáveres, porém o Hamas disse que precisa de tempo para os localizar, porque muitos estão sob escombros em Gaza. O governo israelense chegou a restringir a quantidade de comida que entra em Gaza por conta disso, e a ONU afirma que o volume de suprimentos ainda é insuficiente. O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, afirmou na terça que a localização de alguns dos corpos de reféns israelenses mortos em Gaza é desconhecida, uma questão “difícil” que não será resolvida da noite para o dia. A fala de Vance vai em linha com o que a Cruz Vermelha afirmou em 14 de outubro, quando disse que a entrega de todos os restos mortais poderia "demorar". Com o presidente Donald Trump responsável pela assinatura do acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel, o governo americano busca manter a frágil trégua e, para isso, coloca panos quentes nos percalços. Foi assim com os bombardeios israelenses no final de semana, que mataram mais de 40 palestinos, e está sendo assim com a entrega dos cadáveres dos reféns israelenses, que deveriam ter ocorrido em até 72 horas depois do acordo entrar em vigor. Vance se reuniu com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira (22) para discutir a implementação da segunda fase do acordo de paz. Essa nova etapa requer concessões mais severas de ambos os lados, como o desarmamento do Hamas e a retirada total de tropas israelenses de Gaza. Esta reportagem está em atualização.
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