VÍDEO: Ramaphosa ri de embate com Trump sobre suposto 'genocídio branco' na África do Sul: 'pensei: o que está acontecendo aqui?'
Presidente sul-africano relembrou em simpósio na Cidade do Cabo momento em que Donald Trump exibiu imagens falsas de um suposto genocídio contra fazendeiros brancos na África do Sul, durante encontro na Casa Branca na semana passada. Presidente sul-africano ri ao lembrar de encontro tenso com Trump na Casa Branca O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, riu ao recordar o tenso encontro que teve com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca na semana passada. Durante uma palestra em um evento na Cidade do Cabo, Ramaphosa relembrou o momento em que as luzes do Salão Oval se apagaram para a exibição de vídeos que, segundo Trump, mostravam supostos assassinatos de fazendeiros brancos sul-africanos — depois, uma verificação descobriu que as imagens eram, na verdade, de um conflito na República Democrática do Congo. "Nós tínhamos sentado muito confortavelmente, e eu estávamos começando a entrar no ritmo de interagir com esse homem e, de repente, eu o ouço dizer: 'abaixem as luzes', 'abaixem as luzes'", disse, rindo, Ramaphosa no simpósio. "E várias pessoas disseram: 'isso foi uma emboscada', 'isso foi uma emboscada'. Mas eu estava entretido, tenho que dizer, eu estava me perguntando: 'o que está acontecendo aqui?'". Embate na Casa Branca Trump constrange presidente da África do Sul ao mostrar vídeos de suposto genocídio branco O encontro entre Trump e Ramaphosa, que ocorreu em 21 de maio, foi marcado pela acusação feita pelo presidente norte-americano de que o governo sul-africano estava ignorando um suposto genocídio de pessosa brancas no país — onde o apartheid, que segregava e perseguia pessoas negras, virou por mais de 40 anos. Após uma conversa inicial amigável, na qual Trump elogiou os golfistas sul-africanos e Ramaphosa falou sobre minerais essenciais e comércio, o presidente norte-americano pediu à sua equipe que exibisse vídeos que mostrariam evidências desse tipo de crime, como túmulos de milhares de fazendeiros brancos. O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra supostas reportagens sobre 'genocídio branco' na África do Sul enquanto se encontra com o presidente do país, Cyril Ramaphosa REUTERS/Kevin Lamarque Ramaphosa assistiu a tudo, sentado ao lado de Trump, em silêncio. Depois, afirmou: "Gostaria de saber onde fica isso porque nunca vi esses vídeos". Mais tarde, a agência de notícias Reuters revelou que as imagens exibidas no Salão Oval eram, na verdade, de um conflito entre gangues na República Democrática do Congo. A África do Sul rejeita a alegação de que brancos são desproporcionalmente alvos de crimes. As taxas de homicídio são altas no país e a esmagadora maioria das vítimas são negras.
Presidente sul-africano relembrou em simpósio na Cidade do Cabo momento em que Donald Trump exibiu imagens falsas de um suposto genocídio contra fazendeiros brancos na África do Sul, durante encontro na Casa Branca na semana passada. Presidente sul-africano ri ao lembrar de encontro tenso com Trump na Casa Branca O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, riu ao recordar o tenso encontro que teve com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca na semana passada. Durante uma palestra em um evento na Cidade do Cabo, Ramaphosa relembrou o momento em que as luzes do Salão Oval se apagaram para a exibição de vídeos que, segundo Trump, mostravam supostos assassinatos de fazendeiros brancos sul-africanos — depois, uma verificação descobriu que as imagens eram, na verdade, de um conflito na República Democrática do Congo. "Nós tínhamos sentado muito confortavelmente, e eu estávamos começando a entrar no ritmo de interagir com esse homem e, de repente, eu o ouço dizer: 'abaixem as luzes', 'abaixem as luzes'", disse, rindo, Ramaphosa no simpósio. "E várias pessoas disseram: 'isso foi uma emboscada', 'isso foi uma emboscada'. Mas eu estava entretido, tenho que dizer, eu estava me perguntando: 'o que está acontecendo aqui?'". Embate na Casa Branca Trump constrange presidente da África do Sul ao mostrar vídeos de suposto genocídio branco O encontro entre Trump e Ramaphosa, que ocorreu em 21 de maio, foi marcado pela acusação feita pelo presidente norte-americano de que o governo sul-africano estava ignorando um suposto genocídio de pessosa brancas no país — onde o apartheid, que segregava e perseguia pessoas negras, virou por mais de 40 anos. Após uma conversa inicial amigável, na qual Trump elogiou os golfistas sul-africanos e Ramaphosa falou sobre minerais essenciais e comércio, o presidente norte-americano pediu à sua equipe que exibisse vídeos que mostrariam evidências desse tipo de crime, como túmulos de milhares de fazendeiros brancos. O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra supostas reportagens sobre 'genocídio branco' na África do Sul enquanto se encontra com o presidente do país, Cyril Ramaphosa REUTERS/Kevin Lamarque Ramaphosa assistiu a tudo, sentado ao lado de Trump, em silêncio. Depois, afirmou: "Gostaria de saber onde fica isso porque nunca vi esses vídeos". Mais tarde, a agência de notícias Reuters revelou que as imagens exibidas no Salão Oval eram, na verdade, de um conflito entre gangues na República Democrática do Congo. A África do Sul rejeita a alegação de que brancos são desproporcionalmente alvos de crimes. As taxas de homicídio são altas no país e a esmagadora maioria das vítimas são negras.
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