“Você foi guerreira”, diz padrasto de bebê morta enforcada em creche

O padrasto de Laura Rebeca usou suas redes sociais para prestar uma última mensagem em homenagem a bebê que morreu enforcada em uma creche

Dezembro 14, 2025 - 15:30
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“Você foi guerreira”, diz padrasto de bebê morta enforcada em creche

O padrasto da menina Laura Rebeca Ribeiro dos Santos, que morreu enforcada em uma creche clandestina no Distrito Federal, com apenas 1 ano e 4 meses, se manifestou pela primeira vez.

Por meio das redes sociais, Paulo Henrique diz que a bebê foi forte e guerreira durante a curta vida. Ele conta conheceu a menina há apenas a seis meses, mas desde o primeiro dia, Laura foi a “primeira filha” do seu coração.

“Você mudou a minha vida, mudou a forma como eu penso, como eu sinto e como eu amo. Foi com você que eu entendi, de verdade, o que é amar alguém de forma pura e inteira. Desde o dia em que nasceu, você foi guerreira. Forte, batalhadora”, escreveu Paulo Henrique.

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Ele também detalha que acompanhou toda a trajetória da bebê como suas primeiras palavras, a vez em que aprendeu a andar e até da vez em que foi chamado de “pápá” pela bebê.

“Eu quero que você saiba que o meu amor por você não acaba aqui. Ele é eterno. Eu te amo para sempre e tenho a esperança de que um dia, no tempo de Deus, eu vou te encontrar novamente”, ressaltou.

Junto a mensagem, Paulo acrescentou a publicação vários registros dos dois em momentos de descontração, como em parquinhos e restaurantes. “Você foi guerreira”, diz padrasto de bebê morta enforcada em creche - destaque galeria4 imagensLorrany Stephane desabafou após a morte da filha Laura, de 1 ano e 8 meses, em creche improvisada no Setor OCreche improvisada onde Laura foi deixada não tinha autorização para funcionar e atendia várias crianças ao mesmo tempoMãe disse ter confiado na indicação da cuidadora, que prometeu câmeras, envio de fotos e experiência com crianças.Fechar modal.MetrópolesBebê morreu asfixiada em bebê-conforto dentro de uma casa que funcionava como creche irregular, em Ceilândia1 de 4

Bebê morreu asfixiada em bebê-conforto dentro de uma casa que funcionava como creche irregular, em CeilândiaReproduçãoLorrany Stephane desabafou após a morte da filha Laura, de 1 ano e 8 meses, em creche improvisada no Setor O2 de 4

Lorrany Stephane desabafou após a morte da filha Laura, de 1 ano e 8 meses, em creche improvisada no Setor OReproduçãoCreche improvisada onde Laura foi deixada não tinha autorização para funcionar e atendia várias crianças ao mesmo tempo3 de 4

Creche improvisada onde Laura foi deixada não tinha autorização para funcionar e atendia várias crianças ao mesmo tempoReproduçãoMãe disse ter confiado na indicação da cuidadora, que prometeu câmeras, envio de fotos e experiência com crianças.4 de 4

Mãe disse ter confiado na indicação da cuidadora, que prometeu câmeras, envio de fotos e experiência com crianças.Reprodução

A morte de Laura

Laura morreu na QNO 6 conjunto P no Setor O, em Ceilândia (DF) enquanto estava na casa de uma cuidadora particular. A mulher recebia crianças e fazia do próprio lar uma creche clandestina.

A mãe da menina precisou deixar a criança em um local inapropriado para poder ir trabalhar. Foi a primeira vez que a criança ficou aos cuidados de terceiros. Normalmente, a criança ficava com parentes, mas naquele dia ninguém pôde ficar com a menina. Laura aguardava uma vaga na creche pública quando morreu em creche privada clandestina.

De acordo com informações preliminares, a menina teria ficado presa ao cinto do bebê conforto, enquanto dormia. Quando a família da criança chegou ao local, o corpo da bebê estava sobre o sofá da casa. A avó da menina, Aparecida Maria, de 51 anos, relatou que a criança era estava com um grande hematoma no pescoço e com sangue no nariz.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito da criança no local.

O local foi preservado pela Polícia Militar até a chegada da Polícia Civil do DF. O caso é investigado pela 24ª Delegacia de Polícia (Setor O).

A bebê foi enterrada nesse sábado (13/12), no cemitério de Taguatinga, em um momento que foi marcado por forte comoção e revolta de familiares e amigos.

 

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