Web compara acidente de brasileira na Indonésia a filmes de suspense
Situação extrema vivida por Juliana Marins lembrou internautas de obras marcantes sobre sobrevivência, como 127 Horas e o curta Curve

O acidente que vitimou Juliana Marins na Indonésia tem ganhado destaque nas redes sociais, onde internautas comparam a história a filmes de suspense e sobrevivência. A turista brasileira, que desapareceu após cair em uma trilha nas imediações do vulcão Rinjani, em Lombok, ficou isolada por quatro dias, enfrentando frio intenso, sem mantimentos ou contato com o mundo exterior. Nesta terça-feira (24/6), a família confirmou sua morte.
Relatos apontam que Juliana escorregou por aproximadamente 300 metros após cair de um penhasco durante a trilha. Imagens de drones captadas na última sexta-feira (20/6) mostraram a jovem imóvel, presa a um paredão rochoso a cerca de 500 metros abaixo do ponto de queda.
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A condição intensa e dramática do acidente fez com que usuários nas redes sociais comparassem o caso ao curta-metragem Curve (2016), dirigido por Tim Egan.
“A situação da Juliana, brasileira presa no vulcão, lembra muito aquele curta-metragem Curve. Agonia pura”, comentou um usuário no X (antigo Twitter).
No curta, com cerca de 10 minutos de duração, uma mulher acorda sozinha à beira de um precipício de concreto. Qualquer movimento em falso pode ser fatal. Com ferimentos pelo corpo e sob uma tempestade, ela luta silenciosamente para sobreviver. O desfecho é enigmático: a protagonista desaparece na última cena. A produção está disponível no YouTube.
Outro título lembrado pelos internautas foi 127 Horas (2010), dirigido por Danny Boyle e baseado na história real do alpinista norte-americano Aron Ralston. Durante uma escalada em um cânion de Utah, nos Estados Unidos, Ralston ficou com o braço preso entre uma pedra e a parede do cânion e passou cinco dias isolado.
Para sobreviver, ele precisou amputar o próprio braço com um canivete. O filme, estrelado por James Franco, foi indicado a seis Oscars e está disponível no Disney+.
“Essa situação da Juliana me lembra muito o caso do Aron Ralston, que ficou com o braço preso entre duas rochas durante cinco dias depois de uma que queda em uma das suas aventuras de alpinista. O filme 127 horas é sobre ele”, lembrou internauta.
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