Zelensky admite pela 1ª vez referendo popular para ceder territórios à Rússia
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Liesa Johannssen/Reuters O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, admitiu nesta quinta-feira (11) pela primeira vez a possibilidade de realizar um referendo popular para decidir se cede ou não territórios à Rússia em um eventual acordo para finalizar a guerra. Zelensky afirmou que os ucranianos devem ter voz na cessão de territórios à Rússia —algo que o Kremlin exige para encerrar o conflito. A Constituição da Ucrânia impede a cessão de territórios. A fala é uma mudança da postura do líder ucraniano, que até o momento rejeitava a possibilidade de ceder territórios aos russos. Zelensky fez reuniões com aliados europeus nesta semana para falar sobre o plano de paz no conflito sugerido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inicialmente visto como pró-Rússia. Agora, os europeus trabalham para fazer com que o documento atenda às suas preocupações e interesses. A "coalizão dos dispostos", grupo de países europeus que podem ou querem ajudar a Ucrânia em seus esforços de guerra, reuniu-se nesta quinta-feira para discutir o atual estado do conflito e das negociações. Esta reportagem está em atualização.

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Liesa Johannssen/Reuters O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, admitiu nesta quinta-feira (11) pela primeira vez a possibilidade de realizar um referendo popular para decidir se cede ou não territórios à Rússia em um eventual acordo para finalizar a guerra. Zelensky afirmou que os ucranianos devem ter voz na cessão de territórios à Rússia —algo que o Kremlin exige para encerrar o conflito. A Constituição da Ucrânia impede a cessão de territórios. A fala é uma mudança da postura do líder ucraniano, que até o momento rejeitava a possibilidade de ceder territórios aos russos. Zelensky fez reuniões com aliados europeus nesta semana para falar sobre o plano de paz no conflito sugerido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inicialmente visto como pró-Rússia. Agora, os europeus trabalham para fazer com que o documento atenda às suas preocupações e interesses. A "coalizão dos dispostos", grupo de países europeus que podem ou querem ajudar a Ucrânia em seus esforços de guerra, reuniu-se nesta quinta-feira para discutir o atual estado do conflito e das negociações. Esta reportagem está em atualização.
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