5 dicas para encarar a 1ª Corrida nacional do Confea/Crea

O influenciador Willian Tressmann contou como vencer o percurso sob o sol capixaba e lembra: corrida é cura

Oct 2, 2025 - 07:00
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5 dicas para encarar a 1ª Corrida nacional do Confea/Crea

O nascer do sol de 5 de outubro não será o mesmo no Espírito Santo, pois ao invés de motores e buzinas, a Terceira Ponte, uma das maiores obras de engenharia do país e cartão-postal que conecta Vila Velha a Vitória, será tomada por passos firmes, respirações compassadas e olhares que buscam, além da linha de chegada, a experiência de viver algo inédito. A 1ª Corrida oficial do Sistema Confea/Crea – edição capixaba abre em grande estilo a 80ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA).

Os 5 km de percurso até parecem pouco, mas o significado vai muito além da distância. É a primeira vez que o sistema organiza uma prova nacional, unindo engenheiros, agrônomos, estudantes e comunidade em um mesmo desafio: atravessar uma ponte de 3,3 km, sem sombra, com inclinação exigente e um visual de tirar o fôlego.

Nesse contexto, as falas do influenciador capixaba Willian Tressmann ganham ainda mais força. Apaixonado por corridas e conhecido por transformar as experiências em conteúdo bem-humorado nas redes sociais, ele sintetiza em uma frase o que muitos corredores sentem, mas nem sempre conseguem explicar: “a corrida cura”.

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Corredores iniciantes

Willian começou na corrida não por paixão imediata, mas por frustração. “Eu fazia CrossFit e era muito ruim na corrida. Comecei a correr sozinho na orla, só para melhorar. E aí, comecei a gravar vídeos me zoando, mostrando o quanto eu era ruim. As pessoas se identificaram. Percebi que não era só eu.”

Essa autenticidade virou diferencial. Em pouco mais de um ano, ele se tornou influenciador, participando de mais de 20 provas, entre elas a Maratona do Rio e a tradicional São Silvestre.

O conteúdo dele, porém, não foca em performance ou pódio: foca em mostrar que correr é para todos. Imagem mostra vários corredores em movimento, de perfil, com as pernas em destaque. Eles correm sobre um asfalto cinza, em um ritmo aceleradoAtletas percorrerão de Vila Velha a Vitória pela Terceira Ponte

O influenciador destaca “eu não quero ser visto como um atleta inalcançável. Quero ser reconhecido como alguém comum, que usa a corrida para se divertir, para tratar a ansiedade e para viver experiências. E é isso que aproxima as pessoas de mim”.

Essa postura é também um recado para quem vai encarar a primeira corrida da SOEA: não se trata apenas de vencer o cronômetro, mas de compreender o que significa atravessar uma ponte histórica correndo, de manhã cedo, com milhares de pessoas ao redor.

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Desafios invisíveis

Para quem nunca correu na vida, Willian descreve o desafio, ele alerta que o maior inimigo não é apenas a subida — é o clima. Vitória e Vila Velha estão em região litorânea, e no horário da largada, não haverá sombra nos primeiros 3,3 km. “Você vai correr direto no Sol. Tem que estar preparado para isso. Protetor solar, boné, óculos, roupas leves são essenciais.”

“É uma oportunidade rara. Você não pode atravessar a ponte a pé normalmente, só em algumas provas especiais. A visão de lá de cima, a mais de 70 metros de altura, é absurda. Mas, não dá para subestimar. É puxado, principalmente de Vila Velha para Vitória. A inclinação cobra.”Willian Tressmann, influenciador

A cena se desenha: milhares de pessoas correndo sobre uma das obras mais emblemáticas do país, com o sol refletindo na baía de Vitória, o Convento da Penha de um lado, o Morro do Moreno do outro, navios passando ao fundo. O desafio físico se mistura ao espetáculo visual. A Terceira Ponte, uma das maiores obras de engenharia do país e cartão-postal que conecta Vila Velha a Vitória, será o palco da corrida

Corpo e mente alinhados

Willian recomenda uma série de cuidados para quem vai enfrentar a prova:

  • Hidratação prévia: “Não adianta beber um litro de água na hora. Você tem que se hidratar bem um dia antes, tomar bastante água e isotônicos.”
  • Alimentação inteligente: carboidratos leves na noite anterior, nada gorduroso. “É esse carboidrato que vai te dar energia.”
  • Sono reparador: dormir bem é parte fundamental da estratégia.
  • Controle do ritmo: evitar a empolgação da largada. “A ponte já começa com subida. Se gastar tudo ali, chega na metade morto.”
  • Técnica de cadência: “Pensa que está pisando em foguinho. Quanto menos tempo o pé fica no chão, menor o impacto e a fadiga.”

O psicológico é tão importante quanto a respiração.

Para os estreantes, o medo da subida, da ponte ou da distância pode ser paralisante. Willian reforça: “O maior peso é psicológico. Se precisar andar, ande. Não tem problema. O importante é curtir a paisagem, a experiência. Vitória é linda. Essa prova é uma oportunidade única.”

A mensagem tem valor universal. Ele lembra que a corrida não deve ser fonte de ansiedade, mas de prazer.

“A corrida cura. Cura ansiedade, cura tristeza, cura o corpo e a mente. Cada prova é uma oportunidade: de se superar, de contemplar a vista, de conhecer pessoas novas. Não é só esforço físico, é também diversão.”Willian Tressmann, influenciador

Depois da linha de chegada

A corrida não termina quando o relógio para. Para Willian, o pós-prova é determinante:

  • Descanso ativo: caminhar no dia seguinte, não parar totalmente.
  • Treino leve dois dias depois, sem forçar.
  • Banho de gelo ou água morna para acelerar a recuperação muscular.

Aceitar as dores: “É normal. Até hoje, sempre que corro na ponte, sinto dor no dia seguinte. É parte do processo.”

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Mais que uma prova

Se a engenharia ergueu a ponte para ligar cidades, a corrida ergue uma ponte simbólica entre pessoas, profissões e propósitos. A 1ª Corrida oficial do Sistema Confea/Crea & Mútua é mais do que um evento esportivo, é um marco de integração, saúde e pertencimento.

“Olhe para além do esforço. Veja a corrida como oportunidade: de extravasar, de se superar, de contemplar, de se divertir. Se pensar assim, vai ser muito mais prazeroso.”

No próximo domingo, cada passo sobre o concreto da Terceira Ponte contará não apenas como metros percorridos, mas como uma mensagem: a corrida, de fato, cura.

Conselho Federal de Engenharia e Agronomia

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