Abacaxizinho: polícia apreende droga que causa psicose permanente
A substância, que vem sendo chamada de “droga dos playboys” pelo alto valor e circulação em festas de classe média, preocupa especialistas

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu cerca de mil comprimidos de uma nova droga sintética apelidada de “abacaxizinho”, durante a Operação Pineapple, deflagrada nesta sexta-feira (22/8) em Rio Pomba, na Zona da Mata.
A substância, que vem sendo chamada de “droga dos playboys” pelo alto valor e circulação em festas de classe média, preocupa especialistas por efeitos devastadores no organismo, incluindo risco de psicose irreversível.
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A operação teve como objetivo impedir a distribuição do entorpecente em um evento que atrairia milhares de pessoas no município. Segundo as investigações, cada comprimido seria vendido por R$ 100, totalizando R$ 100 mil em drogas apreendidas. No imóvel alvo da busca, policiais encontraram também materiais para fracionamento e embalagem de entorpecentes.
O principal investigado segue foragido, e a polícia trabalha para localizar outros envolvidos na rede de tráfico.
Efeitos devastadores
O “abacaxizinho” tem aparência inofensiva, mas é formado por compostos sintéticos potentes que afetam o sistema nervoso central. Médicos relatam casos de surtos psicóticos graves, alucinações, depressão profunda, comportamento agressivo e até morte por falência múltipla de órgãos.
Entre os principais riscos estão: • Psicose e alucinações persistentes, que podem se tornar permanentes; • Danos cardíacos e renais graves, levando à necessidade de diálise ou risco de infarto precoce; • Comprometimento do sistema imunológico, facilitando infecções graves; • Déficits cognitivos e de memória, mesmo após a suspensão do uso.
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