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Alckmin fala 'portunhol' com Leão XIV, entrega convite da COP e se senta atrás de Zelensky em missa inaugural
Vice-presidente foi enviado oficial do Brasil ao Vaticano, acompanhado da mulher, Lu. Papa não respondeu se virá ao Brasil, mas recebeu convite 'com simpatia', diz Alckmin. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, participou neste domingo (18) da missa inaugural do pontificado do Papa Leão XVI, no Vaticano. Alckmin foi o enviado oficial do Brasil para a missa, acompanhado da mulher, Lu Alckmin. Em conversa com jornalistas após a celebração, o vice-presidente contou que acompanhou a missa ao lado de outros chefes de Estado – incluindo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. "Estive no aeroporto com o presidente do Paraguai, uma simpatia, jovem. Na Santa Missa, o primeiro que encontrei foi o presidente de Portugal [Marcelo Rabelo], que aliás é católico. [...] Estavam na minha frente o Zelensky e a esposa. Do meu lado estava o primeiro ministro da Eslovênia, [Robert Golob], vários chefes de Estado", comentou. Vice-presidente Geraldo Alckmin entrega carta de Lula ao papa Leão XIV. Reprodução / Vatican News Zelensky teve uma reunião privada com Leão XIV neste domingo, após a missa de entronização. Segundo a mídia oficial do Vaticano, o presidente ucraniano agradeceu o pontífice por sua fala "sobre a necessidade de uma paz justa". O ucraniano também defendeu que "toda nação merece viver em paz e segurança", e desejou que as preces de Leão XIV sobre uma paz justa sejam ouvidas. O Vaticano havia anunciado, na manhã deste domingo, que o encontro ocorreria. Leão XIV chegou mencionar a guerra Ucrânia na parte final da missa. O pontífice chamou o país de “martirizado”, e fez um apelo por uma “paz justa e duradoura”. Em primeira missa, papa fala contra "ódio e preconceitos" Convite para a COP 30 Em um rápido momento com o papa Leão XIV após a missa, Geraldo Alckmin entregou ao pontífice um convite oficial para a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 30), que acontece em Belém (PA) em novembro deste ano. "Até disse ao Papa que ele, além de estadunidense, é o segundo papa latino-americano, porque toda sua vida sacerdotal foi no Peru, e o primeiro da Amazônia – porque o Peru faz parte da Grande Amazônia. Ele recebeu com toda a sua simpatia", narrou Alckmin. Questionado por um jornalista, Alckmin admitiu que arriscou um "portunhol" no contato com o papa. "Falei em português e ele entende bem, né? Porque fala muito bem espanhol, então nós fomos de portunhol. Respondeu em portunhol, uma simpatia. Eu nunca tinha participado ali pertinho, né? É emocionante a a missa. Lembrei do meu tempo de coroinha, porque eu sou do tempo do latim. A missa, quando eu era coroinha, era em latim", brincou. Ainda segundo Alckmin, o papa Leão XIV não chegou a responder textualmente se aceitará o convite para a COP – mas recebeu o ofício "com muita simpatia", frisou.
Vice-presidente foi enviado oficial do Brasil ao Vaticano, acompanhado da mulher, Lu. Papa não respondeu se virá ao Brasil, mas recebeu convite 'com simpatia', diz Alckmin. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, participou neste domingo (18) da missa inaugural do pontificado do Papa Leão XVI, no Vaticano. Alckmin foi o enviado oficial do Brasil para a missa, acompanhado da mulher, Lu Alckmin. Em conversa com jornalistas após a celebração, o vice-presidente contou que acompanhou a missa ao lado de outros chefes de Estado – incluindo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. "Estive no aeroporto com o presidente do Paraguai, uma simpatia, jovem. Na Santa Missa, o primeiro que encontrei foi o presidente de Portugal [Marcelo Rabelo], que aliás é católico. [...] Estavam na minha frente o Zelensky e a esposa. Do meu lado estava o primeiro ministro da Eslovênia, [Robert Golob], vários chefes de Estado", comentou. Vice-presidente Geraldo Alckmin entrega carta de Lula ao papa Leão XIV. Reprodução / Vatican News Zelensky teve uma reunião privada com Leão XIV neste domingo, após a missa de entronização. Segundo a mídia oficial do Vaticano, o presidente ucraniano agradeceu o pontífice por sua fala "sobre a necessidade de uma paz justa". O ucraniano também defendeu que "toda nação merece viver em paz e segurança", e desejou que as preces de Leão XIV sobre uma paz justa sejam ouvidas. O Vaticano havia anunciado, na manhã deste domingo, que o encontro ocorreria. Leão XIV chegou mencionar a guerra Ucrânia na parte final da missa. O pontífice chamou o país de “martirizado”, e fez um apelo por uma “paz justa e duradoura”. Em primeira missa, papa fala contra "ódio e preconceitos" Convite para a COP 30 Em um rápido momento com o papa Leão XIV após a missa, Geraldo Alckmin entregou ao pontífice um convite oficial para a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 30), que acontece em Belém (PA) em novembro deste ano. "Até disse ao Papa que ele, além de estadunidense, é o segundo papa latino-americano, porque toda sua vida sacerdotal foi no Peru, e o primeiro da Amazônia – porque o Peru faz parte da Grande Amazônia. Ele recebeu com toda a sua simpatia", narrou Alckmin. Questionado por um jornalista, Alckmin admitiu que arriscou um "portunhol" no contato com o papa. "Falei em português e ele entende bem, né? Porque fala muito bem espanhol, então nós fomos de portunhol. Respondeu em portunhol, uma simpatia. Eu nunca tinha participado ali pertinho, né? É emocionante a a missa. Lembrei do meu tempo de coroinha, porque eu sou do tempo do latim. A missa, quando eu era coroinha, era em latim", brincou. Ainda segundo Alckmin, o papa Leão XIV não chegou a responder textualmente se aceitará o convite para a COP – mas recebeu o ofício "com muita simpatia", frisou.
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