Após acordo sobre tarifaço, governo Trump vai reduzir 'taxa das blusinhas' de produtos da China
Ordem executiva reduz tarifa para 54% e mantém a taxa mínima de US$ 100 — R$ 567. Medida adotada pelos EUA, que agora foi reduzida, é semelhante ao imposto de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 em vigor no Brasil. Temu e Shein Reuters A Casa Branca vai reduzir a "taxa das blusinhas" de produtos chineses de 120% para 54%, segundo informação divulgada pela agência de notícias Reuters nesta terça-feira (13). Marcas chinesas como a Shein e Temu se beneficiam. De acordo com a agência, a ordem executiva de redução foi assinada um dia após as negociações de Geneva — que pausaram o tarifaço por 90 dias e reduziram as "tarifas recíprocas". (Veja mais abaixo). Ainda segundo a Reuters, o novo imposto de 54% entra em vigor já nesta quarta-feira (14). Inicialmente, quando o acordo sobre o tarifaço foi divulgado, não havia menção à "taxa das blusinhas" que começou a valer no dia 2 de maio. Por isso, acreditava-se que elas estavam sujeitas aos 30% fixados para produtos chineses. O que é a "taxa das blusinhas" Trump amplia 'taxa das blusinhas' nos EUA e encarece produtos chineses A medida é semelhante à decisão do governo brasileiro que colocou um imposto de importação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 e que ficou conhecida no Brasil como "taxa das blusinhas". No caso dos EUA, as encomendas com valor de até US$ 800 (R$ 4,5 mil) passariam a ter um imposto de até 145% do seu valor ou uma taxa fixa de US$ 100 (R$ 563,94) por item. Segundo a Reuters, o número de remessas que entraram nos EUA livres de imposto aumentou exponencialmente nos últimos anos, chegando a quase 1,4 bilhão de pacotes em 2024. Além disso, mais de 90% de todos os pacotes chegavam aos EUA por meio dos "minimis" sendo quase 60% da China. A isenção ajudou empresas como Temu e Shein a ganhar popularidade nos EUA, vendendo gadgets, roupas e acessórios ultra baratos para os compradores americanos. A Amazon criou um serviço semelhante, o Amazon Haul, que também se beneficiou da política de minimis. Acordo reduz tarifas por 90 dias Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir temporariamente as chamadas "tarifas recíprocas" entre os dois países durante 90 dias. As tarifas dos EUA sobre as importações chinesas cairão de 145% para 30%. As taxas da China sobre os produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%. Representantes das duas potências se encontraram neste fim de semana em Genebra, na Suíça, para discutir as taxas sobre importações e anunciaram o acordo em conjunto na madrugada desta segunda-feira (12). Eles disseram que a redução das tarifas entrará em vigor até quarta-feira (14), mas não divulgaram a data exata. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, explicou que o acordo não inclui tarifas específicas para cada setor e que os EUA continuarão o "reequilíbrio estratégico" em áreas como medicamentos, semicondutores e aço, onde identificaram vulnerabilidades na cadeia de suprimentos. A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou após o anúncio das tarifas a mais de 180 países por Trump, no início de abril. Depois de uma escalada de aumentos de parte a parte, as taxas dos EUA contra os chineses chegaram a 145%, enquanto a China passou a cobrar 125% de produtos americanos. Exportações da China disparam em março, por conta de Tarifaço de Trump


Ordem executiva reduz tarifa para 54% e mantém a taxa mínima de US$ 100 — R$ 567. Medida adotada pelos EUA, que agora foi reduzida, é semelhante ao imposto de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 em vigor no Brasil. Temu e Shein Reuters A Casa Branca vai reduzir a "taxa das blusinhas" de produtos chineses de 120% para 54%, segundo informação divulgada pela agência de notícias Reuters nesta terça-feira (13). Marcas chinesas como a Shein e Temu se beneficiam. De acordo com a agência, a ordem executiva de redução foi assinada um dia após as negociações de Geneva — que pausaram o tarifaço por 90 dias e reduziram as "tarifas recíprocas". (Veja mais abaixo). Ainda segundo a Reuters, o novo imposto de 54% entra em vigor já nesta quarta-feira (14). Inicialmente, quando o acordo sobre o tarifaço foi divulgado, não havia menção à "taxa das blusinhas" que começou a valer no dia 2 de maio. Por isso, acreditava-se que elas estavam sujeitas aos 30% fixados para produtos chineses. O que é a "taxa das blusinhas" Trump amplia 'taxa das blusinhas' nos EUA e encarece produtos chineses A medida é semelhante à decisão do governo brasileiro que colocou um imposto de importação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 e que ficou conhecida no Brasil como "taxa das blusinhas". No caso dos EUA, as encomendas com valor de até US$ 800 (R$ 4,5 mil) passariam a ter um imposto de até 145% do seu valor ou uma taxa fixa de US$ 100 (R$ 563,94) por item. Segundo a Reuters, o número de remessas que entraram nos EUA livres de imposto aumentou exponencialmente nos últimos anos, chegando a quase 1,4 bilhão de pacotes em 2024. Além disso, mais de 90% de todos os pacotes chegavam aos EUA por meio dos "minimis" sendo quase 60% da China. A isenção ajudou empresas como Temu e Shein a ganhar popularidade nos EUA, vendendo gadgets, roupas e acessórios ultra baratos para os compradores americanos. A Amazon criou um serviço semelhante, o Amazon Haul, que também se beneficiou da política de minimis. Acordo reduz tarifas por 90 dias Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir temporariamente as chamadas "tarifas recíprocas" entre os dois países durante 90 dias. As tarifas dos EUA sobre as importações chinesas cairão de 145% para 30%. As taxas da China sobre os produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%. Representantes das duas potências se encontraram neste fim de semana em Genebra, na Suíça, para discutir as taxas sobre importações e anunciaram o acordo em conjunto na madrugada desta segunda-feira (12). Eles disseram que a redução das tarifas entrará em vigor até quarta-feira (14), mas não divulgaram a data exata. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, explicou que o acordo não inclui tarifas específicas para cada setor e que os EUA continuarão o "reequilíbrio estratégico" em áreas como medicamentos, semicondutores e aço, onde identificaram vulnerabilidades na cadeia de suprimentos. A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou após o anúncio das tarifas a mais de 180 países por Trump, no início de abril. Depois de uma escalada de aumentos de parte a parte, as taxas dos EUA contra os chineses chegaram a 145%, enquanto a China passou a cobrar 125% de produtos americanos. Exportações da China disparam em março, por conta de Tarifaço de Trump
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