Após ser solta, professora que furtou cartões enviou áudios a alunos
Em um dos áudios, a professora Thallyta Almeida fala: "A tia não está muito bem, não, sabe? Foi muito injusto tudo o que aconteceu"

A professora temporária investigada por furtar cartões de colegas enviou áudios a alguns alunos da Escola Classe 308 Sul logo após deixar a delegacia onde estava detida.
Nas mensagens, às quais a coluna Na Mira teve acesso em primeira mão, Thallyta Silva Almeida (foto em destaque), de 29 anos, se faz de vítima.
Em um áudio, ela afirma: “A tia não está muito bem, não, sabe? Foi muito injusto tudo o que aconteceu”. Em seguida, Thallyta diz o aluno é incrível.
Ouça:
Em outra mensagem, com a voz embargada, ela fala para outro aluno: “Você vai estar sempre no meu coração. Sempre. Se a tia pudesse cuidar de você, eu cuidaria, mas você sabe como é a sala. Mas eu acredito no seu potencial, se esforça, estuda”.
Para outra estudante ela enviou: “Espero te encontrar nos próximos anos na educação e quero ver você bem na ginástica”. Nesse mesmo áudio, ela comenta: “Eu não sou tão boa quanto parece”.
Entenda o caso
- Thallyta foi presa nessa segunda-feira (23/6) e solta após pagar uma fiança de R$ 3 mil.
- Após a prisão, a educadora foi afastada pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF).
- Com a mulher, os investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) apreenderam um iPhone 13, uma garrafa térmica, roupas de diversas marcas e uma bolsa de academia.
- Os agentes descobriram que ela se aproveitava do descuido das vítimas para retirar cartões de crédito das bolsas delas e fotografá-los.
- Em posse das informações, a professora fazia compras pela internet.
- Em 2024, ela foi presa por policiais civis da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) pelo mesmo crime, quando estagiava em órgãos do governo federal.
- Em fevereiro do ano passado, quando cometeu crimes semelhantes contra quatro vítimas, Thallyta fez compras em lojas da Asa Norte e em sites.
- Nessa quarta-feira (25/6), colegas da professora afirmaram ao Metrópoles que Thallyta os está acusando de assédio.
- De acordo com as testemunhas, ela ligou para as vítimas e outros professores logo após sair da delegacia onde estava detida.
- Em conversa com a coluna Na Mira, uma das nove vítimas ressaltou que a escola não cometeu assédio — pelo contrário.
- A docente ainda reforçou: “Ela está acusando as vítimas de assédio moral. É como se estivesse tentando transformar as vítimas em culpados. Ela está ligando para os alunos chorando e se vitimizando”, ressaltou a testemunha.
Dublê de rica
Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, atuava como uma “dublê de rica”, já que tentava aparentar uma condição financeira superior à que realmente possui, exibindo bens ou comportamentos que sugerem riqueza.
Nas redes sociais, a educadora diz que é historiadora e pedagoga da Universidade de Brasília (UnB).
Nas publicações ela ostenta viagens internacionais e uma rotina de treinos com roupas financiadas pelas fraudes cometidas por ela.
Veja:
6 imagens
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Viagem para o ChileImagem cedida ao Metrópoles2 de 6
Viagem para NatalImagem cedida ao Metrópoles3 de 6
Foto mostrando o lookImagem cedida ao Metrópoles4 de 6
Correndo no parqueImagem cedida ao Metrópoles5 de 6
Outra foto postada nas redes sociaisImagem cedida ao Metrópoles6 de 6
Outra foto no parque
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Após essas duas prisões, foi constatado que Thallyta tinha uma obsessão por algumas marcas especificas.
- Live.
- Under Armour.
- Amor de Peça.
- Froz.
- Farm.
- Adidas.
- Acessórios da Gocase.
- Maquiagens da Boca Rosa.
- Maquiagens da Virgínia – Wepink.
Além das roupas e maquiagens, outras testemunhas disseram que Thallyta até pagou a mensalidade da academia usando um dos cartões furtados.
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