As chances de Lula tirar Randolfe da liderança do governo
Após derrota na eleição para o comando da CPMI do INSS, integrantes do governo avaliam o futuro de seu líder no Congresso Randolfe Rodrigues

Apontado como um dos principais responsáveis pela derrota na eleição para o comando da CPMI do INSS, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AM) não deve deixar, por ora, a liderança do governo no Congresso Nacional.
Segundo apurou a coluna, fontes do Palácio do Planalto avaliam que Randolfe só deverá deixar o cargo de líder se a CPMI tiver um desempenho negativo e deixe o governo com a imagem mais desgastada do que já está.
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O líder do governo Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP)Metrópoles3 de 4
Lula chega à Colômbia nesta quinta-feira (21/8)Divulgação/ Ricardo Stuckert / PR4 de 4
Hugo Barreto/Metrópoles
A avaliação é de que tirar o senador do cargo de líder, nesse momento, seria “um tiro no pé”, já que o governo assumiria a derrota na eleição à presidência da CPMI, onde o senador Omar Aziz (PSD-AM) não se elegeu.
Governo otimista
Como a coluna mostrou, mesmo após o revés, integrantes do governo apostam que alguns fatores ajudarão a diminuir o possível desgaste que a comissão de inquérito sobre a farra do INSS pode gerar para Lula.
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O primeiro deles é o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no STF, marcado para começar em 2 de setembro. A avaliação de auxiliares de Lula é que o julgamento do ex-presidente dividirá os holofotes com a CPMI.
Outro argumento citado por ministros e assessores de Lula é que a CPMI não terá o mesmo impacto da CPI da Covid-19, quando as pessoas assistiam às sessões pela TV porque estavam confinadas em casa, devido às restrições da pandemia.
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