'Ataque cruel': veja repercussão do atentado terrorista em evento judaico na Austrália

Imagens aéreas após tiroteio em Bondi Beach, na Austrália Autoridades australianas e de outros países se manifestaram após o um atentado terrorista contra uma celebração judaica, na praia de Bondi, em Sidney, neste domingo (14). Dois homens dispararam tiros contra as pessoas que comemoravam a data no local. Um dos suspeitos morreu e o outro foi detido em estado crítico. O presidente de Israel, Isaac Herzog, classificou o ocorrido como "um cruel ataque a judeus cometido por terroristas", e pediu ao governo da Austrália para agir contra a "onda crescente de antissemitismo" no país. Durante o tiroteio, onze pessoas foram mortas e 29 ficaram feridas. Um suspeito também foi morto e o outro foi detido. "Neste exato momento, nossas irmãs e nossos irmãos em Sydney, na Austrália, estão sendo atacados por terroristas vis em um ataque muito cruel contra judeus que foram acender a primeira vela de Hanukkah na praia de Bondi. Nosso coração está com eles", disse Herzog. "Enviamos nossa mais calorosa força daqui, de Jerusalém, e repetimos nosso alerta, mais uma vez, ao governo australiano para que tome medidas e combata a enorme onda de antissemitismo que está assolando a sociedade australiana", acrescentou. Já o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu acusou o governo australiano de ter "alimentado o fogo do antissemitismo" ao reconhecer um Estado palestino. “Há alguns meses, escrevi uma carta ao primeiro-ministro da Austrália. Disse a ele que as políticas do governo colocam mais lenha na fogueira do antissemitismo. Isso incentiva o ódio contra judeus que agora ronda as ruas do país. O antissemitismo é um câncer. Ele se espalha quando líderes permanecem em silêncio, e é preciso substituir a fraqueza por ação.” “Isso não deveria ter acontecido na Austrália, e algo terrível aconteceu lá hoje: um assassinato a sangue-frio. O número de pessoas assassinadas, infelizmente, cresce a cada momento.” O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, disse estar “horrorizado” com o ataque a tiros durante um evento de Hanukkah em Sydney. Segundo ele, o episódio é resultado do que chamou de “onda antissemita nas ruas da Austrália nos últimos dois anos”, impulsionada por discursos de incitação ao ódio. Autoridades se manifestam após atentado terrorista em praia na Austrália Leia também: 'Herói genunino' desarmou assassino que atacou evento judaico em praia da Austrália; VÍDEO O que se sabe sobre o ataque na Austrália 'Ajudaram os idosos a se levantar; havia muitos corpos no chão': os relatos das testemunhas O premiê de Nova Gales do Sul (estado em que fica Sidney), Chris Minns, disse que o ataque "foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sidney, no primeiro dia do Hanukkah". O premiê da Austrália, Anthony Albanese, classificou o atentado como um “ato de antissemitismo perverso” direcionado à comunidade judaica da Austrália e afirmou que o país jamais se submeterá à “divisão, à violência ou ao ódio”. "Meus pensamentos estão com as pessoas afetadas". A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, classificou o tiroteio em Bondi como “repugnante” e manifestou condolências às famílias das vítimas do ataque. “O terrorismo, o antissemitismo, a violência e o ódio não têm lugar na Austrália”, afirmou. “Minhas mais profundas condolências às pessoas que perderam entes queridos nesta noite. Desejamos a recuperação completa de todos os feridos e expressamos nossa solidariedade à comunidade judaica australiana", afirmou. Os Estados Unidos condenaram "veementemente” o ataque. “O antissemitismo não tem lugar neste mundo. Nossas orações estão com as vítimas desse ataque horrível, com a comunidade judaica e com o povo da Austrália”, escreveu o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em uma publicação na plataforma X. "Ataque terrível", disse o presidente dos EUA, Donald Trump. António Guterres, secretário-geral da ONU, classificou o episódio como um “ataque hediondo e mortal”: “Estou horrorizado e condeno o ataque hediondo e mortal cometido hoje contra famílias judias. Meu coração está com a comunidade judaica em todo o mundo neste primeiro dia do Hanukkah, uma festividade que celebra o milagre da paz e da luz vencendo a escuridão.” O rei Charles, do Reino Unido, disse que ele e a rainha Camilla ficaram “horrorizados e entristecidos”. Charles é o chefe de Estado da Austrália, embora o cargo seja em grande parte cerimonial. “Nosso coração está com todos os que foram tão duramente afetados, incluindo os policiais que ficaram feridos ao proteger membros de sua comunidade. Elogiamos a polícia, os serviços de emergência e os cidadãos cujas ações heroicas, sem dúvida, evitaram uma tragédia e um horror ainda maiores.” A Confederação Israelita do Brasil (Conib) publicou uma nota afirmando que manifesta "sua profunda consternação e solidariedade à comunidade judaica da Austrália". "O que deveria ser um momento de celebração da vida, da fé e da luz foi brutalmente interrompido pelo ódio. Famílias foram atin

Dezembro 14, 2025 - 17:00
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'Ataque cruel': veja repercussão do atentado terrorista em evento judaico na Austrália

Imagens aéreas após tiroteio em Bondi Beach, na Austrália Autoridades australianas e de outros países se manifestaram após o um atentado terrorista contra uma celebração judaica, na praia de Bondi, em Sidney, neste domingo (14). Dois homens dispararam tiros contra as pessoas que comemoravam a data no local. Um dos suspeitos morreu e o outro foi detido em estado crítico. O presidente de Israel, Isaac Herzog, classificou o ocorrido como "um cruel ataque a judeus cometido por terroristas", e pediu ao governo da Austrália para agir contra a "onda crescente de antissemitismo" no país. Durante o tiroteio, onze pessoas foram mortas e 29 ficaram feridas. Um suspeito também foi morto e o outro foi detido. "Neste exato momento, nossas irmãs e nossos irmãos em Sydney, na Austrália, estão sendo atacados por terroristas vis em um ataque muito cruel contra judeus que foram acender a primeira vela de Hanukkah na praia de Bondi. Nosso coração está com eles", disse Herzog. "Enviamos nossa mais calorosa força daqui, de Jerusalém, e repetimos nosso alerta, mais uma vez, ao governo australiano para que tome medidas e combata a enorme onda de antissemitismo que está assolando a sociedade australiana", acrescentou. Já o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu acusou o governo australiano de ter "alimentado o fogo do antissemitismo" ao reconhecer um Estado palestino. “Há alguns meses, escrevi uma carta ao primeiro-ministro da Austrália. Disse a ele que as políticas do governo colocam mais lenha na fogueira do antissemitismo. Isso incentiva o ódio contra judeus que agora ronda as ruas do país. O antissemitismo é um câncer. Ele se espalha quando líderes permanecem em silêncio, e é preciso substituir a fraqueza por ação.” “Isso não deveria ter acontecido na Austrália, e algo terrível aconteceu lá hoje: um assassinato a sangue-frio. O número de pessoas assassinadas, infelizmente, cresce a cada momento.” O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, disse estar “horrorizado” com o ataque a tiros durante um evento de Hanukkah em Sydney. Segundo ele, o episódio é resultado do que chamou de “onda antissemita nas ruas da Austrália nos últimos dois anos”, impulsionada por discursos de incitação ao ódio. Autoridades se manifestam após atentado terrorista em praia na Austrália Leia também: 'Herói genunino' desarmou assassino que atacou evento judaico em praia da Austrália; VÍDEO O que se sabe sobre o ataque na Austrália 'Ajudaram os idosos a se levantar; havia muitos corpos no chão': os relatos das testemunhas O premiê de Nova Gales do Sul (estado em que fica Sidney), Chris Minns, disse que o ataque "foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sidney, no primeiro dia do Hanukkah". O premiê da Austrália, Anthony Albanese, classificou o atentado como um “ato de antissemitismo perverso” direcionado à comunidade judaica da Austrália e afirmou que o país jamais se submeterá à “divisão, à violência ou ao ódio”. "Meus pensamentos estão com as pessoas afetadas". A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, classificou o tiroteio em Bondi como “repugnante” e manifestou condolências às famílias das vítimas do ataque. “O terrorismo, o antissemitismo, a violência e o ódio não têm lugar na Austrália”, afirmou. “Minhas mais profundas condolências às pessoas que perderam entes queridos nesta noite. Desejamos a recuperação completa de todos os feridos e expressamos nossa solidariedade à comunidade judaica australiana", afirmou. Os Estados Unidos condenaram "veementemente” o ataque. “O antissemitismo não tem lugar neste mundo. Nossas orações estão com as vítimas desse ataque horrível, com a comunidade judaica e com o povo da Austrália”, escreveu o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em uma publicação na plataforma X. "Ataque terrível", disse o presidente dos EUA, Donald Trump. António Guterres, secretário-geral da ONU, classificou o episódio como um “ataque hediondo e mortal”: “Estou horrorizado e condeno o ataque hediondo e mortal cometido hoje contra famílias judias. Meu coração está com a comunidade judaica em todo o mundo neste primeiro dia do Hanukkah, uma festividade que celebra o milagre da paz e da luz vencendo a escuridão.” O rei Charles, do Reino Unido, disse que ele e a rainha Camilla ficaram “horrorizados e entristecidos”. Charles é o chefe de Estado da Austrália, embora o cargo seja em grande parte cerimonial. “Nosso coração está com todos os que foram tão duramente afetados, incluindo os policiais que ficaram feridos ao proteger membros de sua comunidade. Elogiamos a polícia, os serviços de emergência e os cidadãos cujas ações heroicas, sem dúvida, evitaram uma tragédia e um horror ainda maiores.” A Confederação Israelita do Brasil (Conib) publicou uma nota afirmando que manifesta "sua profunda consternação e solidariedade à comunidade judaica da Austrália". "O que deveria ser um momento de celebração da vida, da fé e da luz foi brutalmente interrompido pelo ódio. Famílias foram atingidas, pessoas ficaram feridas e uma comunidade inteira foi marcada pela violência em um momento sagrado." Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, classificou o episódio como “profundamente angustiante” e disse que o país envia “pensamentos e condolências a todos os afetados pelo ataque horrível em Bondi Beach”. Da Nova Zelândia, o primeiro-ministro Christopher Luxon destacou a proximidade entre os dois países. “A Austrália e a Nova Zelândia são mais do que amigas, somos uma família”, afirmou. Ele disse estar chocado com as cenas em Bondi, um local visitado diariamente por neozelandeses, e declarou solidariedade às vítimas em nome de toda a população do país. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também manifestou solidariedade. Ela afirmou estar chocada com o ataque trágico e enviou condolências às famílias das vítimas. “A Europa está ao lado da Austrália e das comunidades judaicas em todo o mundo. Estamos unidos contra a violência, o antissemitismo e o ódio”, disse. O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, prestou condolências às famílias das vítimas e afirmou que o antissemitismo, onde quer que apareça, leva a atos criminosos. “Hoje, a Polônia está ao lado da Austrália neste momento de dor”, declarou. Local do ataque a tiros em Sydney, na Austrália. Arte/g1 Na Espanha, o ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, disse estar horrorizado com o ataque terrorista contra a comunidade judaica e expressou solidariedade às vítimas, aos familiares e ao povo australiano. Segundo ele, “ódio, antissemitismo e violência não têm lugar em nossas sociedades”. O primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, condenou o que chamou de “ato de terror desprezível” ocorrido durante um evento judaico em Bondi Beach e ofereceu condolências a todos os afetados. Já o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, afirmou estar consternado com o ataque direcionado à comunidade judaica. Ele disse que seus pensamentos estão com as vítimas e suas famílias e destacou a necessidade de união no combate à disseminação do ódio.

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