Brasil e China assinarão nessa terça (13/5) acordo de swap de moedas
A assinatura dos presidentes Gabriel Galípolo, BC, e Pan Gongsheng, PBOC, vai acontecer durante evento em Pequim, China

O Banco Central do Brasil (BC) e Banco Popular da China (PBOC) assinarão, nessa terça-feira (13/5), um acordo de swap de moedas entre os bancos centrais. Pelo acordo, portanto, as autoridades monetárias dos dois países poderão trocar suas moedas nacionais.
Acordo de swap
- A assinatura dos presidentes Gabriel Galípolo e Pan Gongsheng vai acontecer durante evento em Pequim, China.
- O principal objetivo do acordo é o de fornecer liquidez para facilitar o funcionamento dos mercados financeiros em caso de necessidade.
- Segundo consta na Resolução CMN nº 5.211, o valor máximo em aberto das operações decorrentes desse acordo é de R$ 157 bilhões e o prazo de validade é de 5 anos.
- Esse tipo de acordo facilita a troca de moedas entre as instituições, reforçando a estabilidade financeira.
O BC já possui um acordo com o Federal Reserve (FED) chamado Foreign and International Monetary Authorities Repo Facility (FIMA), que permite ao BCB acessar dólares americanos por meio de operações compromissadas, utilizando títulos do Tesouro dos EUA como garantia. Esse mecanismo, estabelecido de forma permanente em 2021, fortalece a liquidez em moeda estrangeira do Brasil.
Além disso, o Banco Popular da China (PBOC) mantém 40 acordos de swap de moedas com diversos bancos centrais, incluindo países como Canadá, Chile, África do Sul, Japão, Reino Unido e a zona do Euro (via Banco Central Europeu).
No contexto pós-crise de 2007, esses mecanismos tornaram-se mais frequentes entre bancos centrais. O BC já negocia acordos semelhantes com outras autoridades monetárias, além do que será formalizado com o PBOC.
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