Brasil é destaque do 14 de Julho, a festa nacional da França
O Brasil terá participação de destaque nas celebrações. A cultura brasileira será o tema central do espetáculo ao ar livre no Champ-de-Mars

Depois do desfile militar esta manhã, as atenções se voltam para a Torre Eiffel, onde acontecerá, na noite desta segunda-feira (14/7), o tradicional concerto seguido de queima de fogos de artifício pela festa nacional da França.
O Brasil terá participação de destaque nas celebrações. Como parte da Temporada Cruzada França-Brasil 2025, a cultura brasileira será o tema central do espetáculo ao ar livre no Champ-de-Mars, e também inspirará o espetáculo de fogos de artifício e drones que encerrará a noite. A programação será transmitida ao vivo pela televisão francesa.
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O concerto, com início às 21h10, contará com a participação da Orquestra Nacional da França, do Coro e da Maîtrise de Radio France, que apresentarão um repertório em homenagem ao Brasil. Entre os destaques da noite, o sopranista Bruno de Sá interpretará a obra Bachianas Brasileiras nº 5, de Heitor Villa-Lobos.
Às 23h, cerca de mil drones iluminarão o céu de Paris em um espetáculo visual gratuito que celebrará o Brasil, a Amazônia e os rios. A expectativa é de um público de aproximadamente 60 mil pessoas.
“O espetáculo vai relembrar o sopro de esperança que nasceu aqui, há dez anos, com o Acordo de Paris, antes de nos levar ao Brasil, a Belém e à Amazônia, traçando paralelos entre nossos rios”, declarou à imprensa francesa o primeiro-adjunto da prefeita de Paris, Patrick Bloche.
O Grupo F, empresa responsável pela direção artística, promete uma experiência inédita: drones com LEDs tridimensionais, efeitos 360° e pirotecnia sincronizada vão envolver a Torre em um espetáculo imersivo, visível tanto do Campo de Marte quanto do Trocadéro.
Desfile militar voltou à avenida Champs-Élysées
Mais cedo, pela manhã, a tradicional parada militar retornou à avenida Champs-Élysées, após ter sido transferida, no ano passado, para a avenida Foch por conta dos Jogos Olímpicos de Paris. A cerimônia começou por volta das 10h30 pelo horário local, com a presença do presidente francês, e a participação das Forças Armadas da França por terra e ar, além de delegações estrangeiras convidadas.
Soldados em uniformes a pé e a bordo de seus veículos blindados desfilaram diante do público que lotou a famosa avenida francesa. O evento destacou um Exército “pronto para o combate”, um dia após Emmanuel Macron ter prometido aumentar os gastos com a defesa, diante de “um mundo mais brutal”.
Neste ano, a Indonésia foi homenageada pelos 75 anos de relações diplomáticas com a França. Mais de 450 soldados indonésios, incluindo músicos de bandas de tambores, desfilaram usando capacetes em forma de tigre, de águia, de morsa ou de tubarão, dependendo da unidade.
Durante a passagem do regimento da cavalaria da Guarda Republicana, um cavalo derrubou o seu cavaleiro e saiu do desfile. Outro cavalo escorregou nos paralelepípedos da avenida e quase caiu, mas sem derrubar o cavaleiro.
Outro destaque foi a celebração dos 100 anos da associação “La Flamme sous l’Arc de Triomphe”, responsável por manter acesa diariamente a chama do Soldado Desconhecido desde 1923.
Antes do desfile, aos pés do Arco do Triunfo, o Chefe de Estado presenteou o presidente do Comitê da Chama com uma espada. A chama do Soldado Desconhecido representa todos os soldados franceses que morreram em combate.
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