Brasiliense Poli Pieratti une mar e mitos em nova exposição na Bahia

A Invenção da Maré, mostra inédita de Poli Pieratti, desembarca em Salvador e transforma mitologia grega em linguagem artística

Nov 18, 2025 - 17:00
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Brasiliense Poli Pieratti une mar e mitos em nova exposição na Bahia

A brasiliense Poli Pieratti desembarca pela primeira vez em Salvador com sua mostra individual A Invenção da Maré, instalada na Galeria Galatea até 17 de janeiro. Composta por 11 obras inéditas, a exposição investiga a fusão entre arquitetura, mitologia e movimento oceânico, uma marca presente na trajetória da artista plástica. 4 imagensA Invenção da Maré - Poli Pierat A Invenção da Maré - Poli Pierat A Invenção da Maré - Poli Pierat Fechar modal.1 de 4

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A Invenção da Maré - Poli Pierat Divulgação

Depois da mostra A Terra do Mar (2022), Pieratti aprofunda a relação com o elemento marítimo e encontra na capital baiana um novo sentido para o trabalho artístico. A conexão antiga com a cidade também ganha lugar na criação das telas.

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“Expor aqui [em Salvador] amplia o sentido da temática, dando novas camadas ao que eu pintei. Tenho uma relação antiga com a Bahia, pois desde criança tenho família que mora aqui. Então, é também uma forma de agradecer a essa terra pelo tanto de afeto que vivencio nela”, reflete.

Entre o figurativo e o abstrato, A Invenção da Maré se integra ao próprio espaço arquitetônico da galeria ao evocar rochedos, falésias, corais, ondas e a própria figura da ninfa marinha Galetea, uma das inspirações da artista para a mostra. Na mitologia grega, Galateia era uma das cinquenta Nereidas e deusa dos mares calmos. A Invenção da Maré – Poli Pierat

Segundo o mito, a ninfa, que também dá nome à galeria, rejeitou o ciclope Polifemo e apaixonou-se pelo jovem Ácis, que acabou morto pelo ciúmes do gigante. Inconsolável, ela transformou o amado em um rio. Pieratti enxerga na mitologia um escape lúdico à realidade.

“Quando falamos de mitos, falamos sobre histórias que fundamentam nossos imaginários. De alguma forma lidar com símbolos é um jeito de tratar a existência a partir da construção de uma linguagem mais lúdica”, diz. “Sempre gostei de pensar que as pessoas são seres mitológicos e que essas narrativas conectam inconscientes de várias épocas.”

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