Bruno Krupp: novo laudo pode causar reviravolta na prisão por agressão
A equipe de defesa do modelo providenciou um laudo pericial independente que refuta denúncia da polícia

A coluna apurou que a equipe de defesa do modelo Bruno Krupp (foto em destaque) — preso desde 6 de junho deste ano por estar supostamente envolvido em um espancamento ocorrido no mês anterior — providenciou um laudo pericial independente que pode ser usado para contestar a tese da Justiça do Rio de Janeiro (RJ) na denúncia contra ele.
O documento, assinado por um perito em computação forense e cadastrado no Tribunal de Justiça (TJ), isenta Bruno Krupp de ter incitado a briga, que ocorreu no bairro da Lagoa, em maio deste ano.
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O laudo indica que a única fala atribuída ao modelo no vídeo do episódio foi “bora, bora”, em tom de retirada, sem ligação com os gritos de incentivo à violência.
O perito atestou, ainda, que Bruno já estava dentro do carro, com a porta fechada, no momento em que as agressões mais intensas ocorriam.
“Entre aliados, a leitura é de que o caso mostra que um erro do passado não pode ser usado como carimbo eterno para todos os fatos da vida do rapaz”, disse a defesa.
Entenda
Bruno Krupp virou réu por tentativa de homicídio devido ao suposto envolvimento no espancamento do estudante Pedro Jordão na saída de uma boate na Lagoa, Zona Sul do Rio.
À época, relatos de testemunhas à Polícia Civil apontaram que, enquanto um grupo agredia violentamente a vítima, o modelo incentivava, verbalmente, o grupo a matá-lo.
Os relatos foram anexados à denúncia do Ministério Público. No entanto, desde o início, a defesa do modelo alegou que indícios mínimos de autoria do crime seriam inexistentes.
Além de Krupp, outras cinco pessoas se tornaram rés por tentativa de homicídio por motivo torpe e meio cruel.
Preso por morte no trânsito
Anteriormente, em 2022, Krupp foi preso por atropelar e matar João Gabriel Cardim Guimarães, um adolescente de 16 anos, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca.
À época, ficou constatado que o modelo dirigia a mais de 100 km/h na via — cuja velocidade máxima permitida é de 60 km/h.
Ele havia deixado o presídio em março de 2023, após ser beneficiado por um habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O caso está em fase de recursos, mas foi definido que, no âmbito deste caso, Krupp irá a júri popular pela acusação. A data do julgamento ainda não foi definida.
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