Caged: Brasil cria 213 mil empregos com carteira assinada em setembro
Dados foram divulgados nesta quinta-feira (30/10) pelo ministério do Trabalho e Emprego no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
O Brasil criou 213.002 novas vagas de emprego formal, ou seja, com carteira assinada, em setembro, segundo mostram os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (30/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O saldo de setembro é decorrente de 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos. Do total, 78,9% dos postos foram considerados típicos, e 21,1%%, não típicos, com destaque para aprendizes (+15.357) e trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (+27.527).
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No acumulado do ano (de janeiro a setembro), foram abertas 1.716.600 vagas de emprego formal, o valor é 14% menor do que o registrado no mesmo período de 2024 (1.995.164).
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo no mês passado. Os destaques vieram dos setores de serviços e comércio.
Confira a variação de cada atividade econômica:
- Serviços, com criação de mais 106.606 postos; puxado pelos grupos de informação, comunicação e atividades financeiras;
- Indústria, com criação de mais 43.095 postos; puxado pela fabricação de produtos alimentícios;
- Comércio, com criação de 36.280 postos, puxado pelo comércio varejista;
- Construção, com criação de mais 23.855 postos; puxado pela construção de edifícios;
- Agropecuária, com saldo negativo de 3.167 postos, puxado pelo cultivo de cana-de-açúcar.
Sobre os grupos populacionais, em setembro, o saldo foi mais favorável para os homens, com a criação de 117.145 mil vagas, do que para as mulheres, com mais 95.857 mil.
Em setembro, houve crescimento todas as 27 unidades da federação (UF), com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.
As UFs com maiores saldos são:
São Paulo, com mais 49.052 postos, alta de 0,33%. Minas Gerais, com mais 16.009, alta de 0,40%. Pernambuco, com mais 15.602, alta de 1%.
Já as com menores saldos são:
Roraima, com 295 postos, com alta de 0,35%. Amapá, com 735 novos postos, alta de 0,72%. Acre, com 845 postos, alta de 0,73%.
Salário médio
O salário médio real em setembro foi de R$ 2.286,24, com redução de R$ 20,61 (0,9%) em relação ao valor de agosto de 2025, de R$ 2.306,94. Enquanto na comparação com setembro do ano passado, houve aumento real de R$17,35 (0,8%).
Para os trabalhadores considerados típicos, o salário foi de R$ 2.332,47 (2% maior que o valor médio), enquanto aqueles considerados não típicos tinham salário médio de R$ 1.949,35 (14,7% menor que o valor médio).
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