Cessar-fogo começa a valer na Faixa de Gaza; tropas de Israel recuam e milhares de palestinos voltam para casa
Palestinos começam a retornar ao norte de Gaza Um cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza está em vigor desde as 6h no horário de Brasília desta sexta-feira (10), anunciou o Exército israelense. A trégua ocorre horas após o governo de Israel ter ratificado um acordo de paz assinado com o grupo terrorista Hamas. "Desde as 12h (6h de Brasília), as tropas começaram a se posicionar ao longo das novas linhas de implantação, em preparação para o acordo de cessar-fogo e para o retorno dos reféns", informou o Exército em um comunicado. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Ao mesmo tempo, milhares de palestinos deslocados pelo conflito começaram a andar rumo suas casas, que precisaram ser abandonadas por conta do avanço das tropas israelenses. Vídeos de agências de notícias internacionais registraram uma coluna de pessoas andando em uma estrada costeira mais cedo nesta sexta. (Veja no vídeo acima) Ao mesmo tempo, a agência de notícias Reuters afirmou que Israel bombardeou a faixa central de Gaza uma hora depois do início do cessar-fogo, e registrou colunas de fumaça subindo no céu. Não há relatos de danos ou mortos nesses ataques até a última atualização desta reportagem. O governo israelense não se manifestou sobre o assunto até o momento. O Exército havia dito em comunicado que "continuarão eliminando qualquer ameaça imediata", sem dar mais detalhes do que isso quer dizer. Como previsto, as tropas israelenses recuaram dentro de Gaza para uma linha estabelecida no acordo, e agora ocupam cerca de 53% do território palestino, ante os 75% pré-cessar-fogo. Um porta-voz do Exército de Israel pediu para que palestinos evitem entrar essas áreas ainda sob seu domínio para "garantir o cumprimento do acordo e a segurança de todos". O governo de Israel ratificou na noite de quinta-feira o acordo assinado com o Hamas para um cessar-fogo e a devolução dos reféns em poder do grupo terrorista. O cessar-fogo estava previsto para entrar em vigor em até 24 horas após essa aprovação por Israel, segundo o gabinete do premiê israelense, Benjamin Netanyahu. O acordo para o fim da guerra em Gaza, proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prevê a libertação dos 48 reféns israelenses mantidos pelo Hamas em um prazo de 72 horas após o início do cessar-fogo. O tempo para a libertação começou a contar a partir do início do cessar-fogo, segundo Netanyahu. (Leia mais sobre os termos do acordo abaixo) Também na quinta-feira, o Hamas declarou o fim da guerra contra Israel por dizer ter garantias de diversos países, incluindo os EUA e o mundo árabe, de paz duradoura no conflito. Pontos do acordo Israel e Hamas concordam com acordo sobre Gaza O plano de paz foi apresentado no fim de setembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e negociado com a mediação de Egito, Catar e Turquia. Veja alguns pontos a seguir.


Palestinos começam a retornar ao norte de Gaza Um cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza está em vigor desde as 6h no horário de Brasília desta sexta-feira (10), anunciou o Exército israelense. A trégua ocorre horas após o governo de Israel ter ratificado um acordo de paz assinado com o grupo terrorista Hamas. "Desde as 12h (6h de Brasília), as tropas começaram a se posicionar ao longo das novas linhas de implantação, em preparação para o acordo de cessar-fogo e para o retorno dos reféns", informou o Exército em um comunicado. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Ao mesmo tempo, milhares de palestinos deslocados pelo conflito começaram a andar rumo suas casas, que precisaram ser abandonadas por conta do avanço das tropas israelenses. Vídeos de agências de notícias internacionais registraram uma coluna de pessoas andando em uma estrada costeira mais cedo nesta sexta. (Veja no vídeo acima) Ao mesmo tempo, a agência de notícias Reuters afirmou que Israel bombardeou a faixa central de Gaza uma hora depois do início do cessar-fogo, e registrou colunas de fumaça subindo no céu. Não há relatos de danos ou mortos nesses ataques até a última atualização desta reportagem. O governo israelense não se manifestou sobre o assunto até o momento. O Exército havia dito em comunicado que "continuarão eliminando qualquer ameaça imediata", sem dar mais detalhes do que isso quer dizer. Como previsto, as tropas israelenses recuaram dentro de Gaza para uma linha estabelecida no acordo, e agora ocupam cerca de 53% do território palestino, ante os 75% pré-cessar-fogo. Um porta-voz do Exército de Israel pediu para que palestinos evitem entrar essas áreas ainda sob seu domínio para "garantir o cumprimento do acordo e a segurança de todos". O governo de Israel ratificou na noite de quinta-feira o acordo assinado com o Hamas para um cessar-fogo e a devolução dos reféns em poder do grupo terrorista. O cessar-fogo estava previsto para entrar em vigor em até 24 horas após essa aprovação por Israel, segundo o gabinete do premiê israelense, Benjamin Netanyahu. O acordo para o fim da guerra em Gaza, proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prevê a libertação dos 48 reféns israelenses mantidos pelo Hamas em um prazo de 72 horas após o início do cessar-fogo. O tempo para a libertação começou a contar a partir do início do cessar-fogo, segundo Netanyahu. (Leia mais sobre os termos do acordo abaixo) Também na quinta-feira, o Hamas declarou o fim da guerra contra Israel por dizer ter garantias de diversos países, incluindo os EUA e o mundo árabe, de paz duradoura no conflito. Pontos do acordo Israel e Hamas concordam com acordo sobre Gaza O plano de paz foi apresentado no fim de setembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e negociado com a mediação de Egito, Catar e Turquia. Veja alguns pontos a seguir.
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