'Tratados como animais', diz ativista brasileira que estava em flotilha para Gaza e ficou detida em Israel
'Tratados como animais', diz ativista brasileira que estava em flotilha para Gaza Gabrielle Tolloti, uma dos 13 ativistas brasileiros que estavam em uma flotilha interceptada pelo governo de Israel quando navegava rumo à Faixa de Gaza, relata que ficou detida pelo governo israelense em uma prisão de segurança máxima e que os presos eram "tratados como animais". Ela aguarda retorno para o Brasil em um hotel na Jordânia, para onde o grupo de 13 brasileiros foram deportados após ficarem detidos. Uma fotografia do grupo na Jordânia foi divulgada na manhã desta terça-feira (7). "Essa é uma prisão de segurança máxima conhecida pelas graves violações de direitos humanos. A gente foi tratado como animais, com muito desrespeito, terror psicológico, com eles entrando com metralhadoras e cachorros dentro das celas. Ficamos muitas horas sem água, muitas horas sem comida", conta Gabrielle, que é presidente do PSol no RS. Segundo ela, a cela chegou a ter 57 mulheres presas juntas, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), a ativista sueca Greta Thunberg, a deputada portuguesa Mariana Mortágua e a deputada argentina Cele Ferro. "Era um lugar de no máximo 12 metros quadrados. Quatro mulheres estavam menstruadas no período em que eu estava lá, e eles davam um absorvente por dia. Riam da nossa cara o tempo inteiro", relata.


'Tratados como animais', diz ativista brasileira que estava em flotilha para Gaza Gabrielle Tolloti, uma dos 13 ativistas brasileiros que estavam em uma flotilha interceptada pelo governo de Israel quando navegava rumo à Faixa de Gaza, relata que ficou detida pelo governo israelense em uma prisão de segurança máxima e que os presos eram "tratados como animais". Ela aguarda retorno para o Brasil em um hotel na Jordânia, para onde o grupo de 13 brasileiros foram deportados após ficarem detidos. Uma fotografia do grupo na Jordânia foi divulgada na manhã desta terça-feira (7). "Essa é uma prisão de segurança máxima conhecida pelas graves violações de direitos humanos. A gente foi tratado como animais, com muito desrespeito, terror psicológico, com eles entrando com metralhadoras e cachorros dentro das celas. Ficamos muitas horas sem água, muitas horas sem comida", conta Gabrielle, que é presidente do PSol no RS. Segundo ela, a cela chegou a ter 57 mulheres presas juntas, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), a ativista sueca Greta Thunberg, a deputada portuguesa Mariana Mortágua e a deputada argentina Cele Ferro. "Era um lugar de no máximo 12 metros quadrados. Quatro mulheres estavam menstruadas no período em que eu estava lá, e eles davam um absorvente por dia. Riam da nossa cara o tempo inteiro", relata.
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