Cinco passos da economia circular para colocar em prática no dia a dia
São passos simples e fáceis para incorporar ao dia a dia e ajudar a reduzir o impacto no meio ambiente

Cada brasileiro produz por ano mais de 380 kg de resíduos sólidos, segundo os dados mais recentes da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente.
Os tais resíduos sólidos são mais popularmente conhecidos como aqueles tipos de lixos que descartamos para a coleta que passa nas ruas regularmente e são levados para aterros sanitários ou locais semelhantes. Desde a pequena embalagem de plástico passando por grandes caixas, móveis e até mesmo eletrodomésticos, tudo é resíduo sólido e entra na conta das 80 milhões de toneladas de lixo produzidas por ano no Brasil.
Todo esse montante tem um impacto no meio ambiente. E por isso, começou-se a pensar em meios de diminuir o quanto o lixo que produzimos afeta nossa vida direta e indiretamente. Daí, surge a ideia de economia circular.
O conceito é simples: trocar a economia linear, em que tudo é consumido e diretamente descartado no meio ambiente, pela economia circular, visando o reaproveitamento máximo de tudo que é comprado.
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A discussão tem se aprofundado no Brasil. Em maio deste ano, o Fórum Nacional de Economia Circular, organizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), aprovou o Plano Nacional de Economia Circular.
Com 18 objetivos e 70 ações, o plano trata de pontos como o mercado de produtos reutilizados, pesquisa na área, logística reversa e incentivos tributários, com um escopo de atuação pelos próximos dez anos. Também em maio, São Paulo recebeu o Fórum Mundial de Economia Circular, sendo a primeira vez que o evento ocorreu na América do Sul.
Para ajudar a pensar e também pôr em prática a economia circular, segue abaixo uma lista de cinco passos práticos para incorporar ao dia a dia e ajudar a reduzir o impacto no meio ambiente
- Pense antes de comprar: a ideia central é reduzir o consumo desnecessário, optando sempre por produtos duráveis e de qualidade ao invés de buscar meios mais descartáveis;
- Invista no reuso e na circularidade: no lugar de simplesmente jogar fora, não se furte a consertar, dar uma nova função ou mesmo repassar roupas, eletrônicos, livros, móveis e outros bens que ainda estejam em boas condições;
- Transforme restos de comida: aquela sobra de almoço ou qualquer outra refeição pode virar adubo para plantas ou hortas em composteiras domésticas ou comunitárias;
- Escolha embalagens retornáveis: tenha sua sacola/recipiente para ir ao mercado e, sempre que possível, compre a granel, para diminuir o uso de embalagens;
- Compartilhe e alugue: vai precisar de uma ferramenta para um conserto ocasional? Vai precisar de uma roupa para uma ocasião mais formal? Alugue ou peça emprestado. Hoje já existem diversas plataformas de troca, aluguel e mesmo os bons e velhos brechós.
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