Com bom-humor, Rafinha Bastos fala de carreira, paternidade e futuro

A coluna conversou com o comediante após ele ser apontado pela Deadline como o único não americano entre os comediantes em destaque

Dezembro 14, 2025 - 09:30
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Com bom-humor, Rafinha Bastos fala de carreira, paternidade e futuro

Rafinha Bastos está com tudo em 2025 e já está no radar de especialistas para o ano que vem. O humorista, que foi apontado pela Deadline como o único não americano na lista de comediantes para ficar de olho em 2026, divide seu tempo entre Brasil e Estados Unidos, e usou de seu bom-humor característico para conversar com a coluna Fábia Oliveira.

Durante o bate-papo exclusivo, o humorista falou sobre a comemoração de seu aniversário de 49 anos, no início deste mês, os planos para a carreira, o casamento com Vivi Tomasi Paiva e o relacionamento com o filho, Tom, de 15 anos, fruto da relação com Junia Carvalho.

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Como foi retornar ao Brasil e ser recepcionado com uma festa surpresa de seus amigos? Me senti absolutamente humilhado. Meus amigos colocaram suas piores roupas para homenagear os meus figurinos diários. Isso tá muito errado. A pessoa chega de viagem e é ridicularizada dentro da própria casa. Resumindo: foi o melhor aniversário que eu poderia ter.

Você foi apontado pela Deadline como o único não americano na lista de comediantes para ficar de olho em 2026. Como recebeu essa notícia? Fiquei muito feliz. Não é comum ter um comediante de fora dos Estados Unidos nesse tipo de lista – eu inclusive fui o único desta vez. Sinto que estou vencendo algumas barreiras. Isso é bom não apenas pra mim, mas também para os demais comediantes estrangeiros trabalhando no mercado americano. Com bom-humor, Rafinha Bastos fala de carreira, paternidade e futuro - destaque galeria12 imagensRafinha Bastos posa sorridente para as redes sociaisRafinha Bastos é clicado durante um showCom bom-humor, Rafinha Bastos fala de carreira, paternidade e futuroRafinha Bastos é pai de Tom, de 15 anosRafinha Bastos e Tom posam juntos e sorridentes para as redes sociaisFechar modal.MetrópolesRafinha Bastos posa após uma de suas apresesntações1 de 12

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Rafinha Bastos e Vivi Tomasi Paiva se conheceram nos EUAInstagram/Reprodução

O que você considera que foi o fator determinante para essa escolha? Inicialmente achei que fosse devido ao meu porte atlético, pernas torneadas e sorriso maroto, mas eu estava enganado. Essa lista é totalmente baseada na qualidade do trabalho. Não tem a ver com popularidade, tamanho de redes sociais, nada disso. Então, pelo jeito, estou trabalhando direitinho.

O que você procura fazer para se destacar em meio aos tantos comediantes do país e de fora? Por causa do meu sotaque e das histórias que eu conto, consegui uma proeza rara: construí uma audiência global que vai além dos Estados Unidos. É muito difícil encontrar um comediante que consiga se comunicar com o público do Missouri e do Marrocos. Aconteceu totalmente sem querer, mas hoje eu tiro vantagem disso.

O que a galera que acompanha sua carreira pode esperar para o Ano Novo? Adoraria tirar esse aparelho dentário da minha boca. Isso seria maravilhoso. Quero também construir uma carreira em espanhol. Já comecei a dar os primeiros passos agora em 2025 e pretendo trabalhar mais nisso no ano que vem.

Você acabou de completar 49 anos. O que o Rafinha Bastos de hoje falaria para o iniciante, lá na década de 90? Rafinha, esse emprego aí vendendo camisetas do lado do guarda-volumes do supermercado Zaffari é passageiro. Tem coisa melhor vindo, fica tranquilo. Outra coisa: põe aparelho dentário agora. Você não vai querer ser um senhor de quase 50 anos com sorriso de 12, né?

Como é seu relacionamento com o Tom? Esse carinha é simplesmente a melhor coisa que aconteceu na minha vida. É meu parceiro. E agora está ouvindo rap… Então, ele tá mais legal ainda. Temos grandes debates sobre o tema Drake x Kendrick Lamar.

Como é o Rafinha pai de um adolescente? Olha, isso você tem que perguntar pra minha mulher. O que eu posso te dizer é que sou um cara muito amoroso. Isso eu posso garantir. Sou preocupado. Sou mole, confesso. Como eu fui um adolescente meio maluco, deixo passar muita coisa porque acho que não tenho a menor moral pra cobrar. Estou adorando acompanhar o amadurecimento desse carinha.

Como você e a Vivi se conheceram? Estão juntos há quanto tempo? Nos conhecemos em Los Angeles. Em 2018, mudei primeiramente pra lá para começar essa jornada na comédia dos EUA. Nos conhecemos assim que aterrissei. Ela é parte muito importante das coisas legais que estão acontecendo na minha vida. Sem contar que é uma gata. Felizmente, ela se contenta com pouco.

Vocês optaram por um casamento civil, mais íntimo. Pensaram em fazer um festão de casamento? Há planos para isso? Casamos em 2020, durante a pandemia. Uma festa gigante seria basicamente um atentado à saúde pública. De qualquer forma, eu estou devendo uma festinha melhor do que a que fizemos. Ela merece muito mais do que aquele jantar com arroz duro e com a minha mãe reclamando o tempo todo da cadeira e que queria ir embora.

Vocês pretendem ter filhos? Eu queria muito, mas tô com quase 50. A coitada da criança vai nascer com um avô. Não sei se tenho o pique do Robert De Niro.

Como ela reage à sua carreira no humor? Ela dá opinião? Nossa… minha mulher me ajuda demais. Não só me ajuda com opiniões, como ajuda com piadas mesmo. Ela fala inglês, espanhol e italiano fluentemente. Então, essa minha transição para fazer comédia em outra língua tem muito o dedo dela.

Nos últimos anos você optou por morar nos EUA. Acha que o espaço lá para humorista é mais amplo? Olha, o espaço pode ser mais amplo, mas as oportunidades para um estrangeiro não são tantas assim. Eu tenho que cavar o meu lugar — lugar esse que não está estabelecido. Vejo muitos estrangeiros dando com a cara na porta nos Estados Unidos. Então, fico muito feliz de estar conquistando meu lugar do zero em outro país, poder provar que dá pra fazer e, se possível, levar outros comediantes, cujo trabalho eu admiro, comigo.

Como você divide sua vida entre Brasil e Estados Unidos? Como é essa ponte aérea e o tempo que você passa em cada lugar? Pelo amor de Deus, se alguma companhia aérea está lendo isso: Help! Preciso de uma parceria para poder voar de classe executiva. Classe econômica para um ser humano de 2 metros de altura é como colocar um cavalo numa lata de sardinha. Venho fazendo isso já há sete anos. Não aguento mais.

Como será o fim de ano da família? Vão viajar ou curtir em casa? Viajar? Não! Pelo amor de Deus! Faço isso o ano inteiro. Quero sentar no meu sofá e assistir ao show do Roberto Carlos. O mesmo show. Pela 72ª vez.

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