Eduardo agradece premiê hungaro por apoio dado a Jair Bolsonaro
Viktor Orbán, premiê da Hungria, saiu em defesa de Bolsonaro, após decisão do STF de colocar tornozeleira eletrônica no ex-presidente

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), agradeceu o apoio dado por Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, a seu pai nesta segunda-feira (21/7). Eduardo encontra-se atualmente fora das atividades parlamentares, morando nos Estados Unidos.
“Muito obrigado, Primeiro-Ministro, Vikton Orbán. Ninguém melhor do que você conhece essas pessoas que nos perseguem”, respondeu Eduardo Bolsonaro.
Viktor Orbán, publicou em sua conta no X uma mensagem de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Continue lutando, Jair Bolsonaro! Ordens de silêncio, proibições de redes sociais e julgamentos com motivação política são ferramentas de medo, não de justiça. Você pode colocar uma tornozeleira eletrônica em um homem, mas não na vontade de uma nação”, escreveu Orbán.
Orbán é um líder de extrema direita que sempre mostrou afinidade com Bolsonaro. Inclusive, em fevereiro de 2024, Bolsonaro passou dois dias na embaixada da Hungria, durante o Carnaval, logo após ter o passaporte retido na Operação Tempus Veritatis para investigar organização que atuou na suposta trama golpista.
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Bolsonaro, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está com tornozeleira eletrônica desde sexta-feira (18/7). Nesta segunda-feira, Moraes detalhou, em despacho, que a proibição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de usar redes sociais inclui “transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiros”.
Relembre a passagem na embaixada
Jair Bolsonaro passou dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília (DF), logo após ter sido alvo de operação da PF. Á época, a informação foi revelada pelo jornal norte-americano The New York Times. Após a ação, ele teve o passaporte retido.
Em 8 de fevereiro de 2024, a Polícia Federal deflagrou a Operação Tempus Veritatis, para investigar organização criminosa que atuou em uma suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Entre os alvos também estavam pessoas do entorno do ex-presidente.
Na ocasião, a PF recolheu o passaporte de Bolsonaro. Quatro dias após a operação, Bolsonaro chegou à embaixada, conforme registraram as câmeras de segurança. A reportagem destaca que dentro do local Bolsonaro não poderia ser preso, caso fosse expedido contra ele algum mandado de prisão.
O ex-presidente chegou à embaixada no dia 12 de fevereiro, uma segunda-feira. A estadia durou até quarta seguinte, portanto, 14 de fevereiro. Além das câmeras de segurança, o jornal norte-americano contou com imagens de satélite que mostram o carro de Bolsonaro no local.
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