Elmo, da Vila Sésamo, faz posts antissemitas e atacando Trump. Entenda
Perfil do personagem Elmo fez postagens racistas e ataques a Trump. A Vila Sésamo confirmou que a conta foi comprometida e já está protegida

A conta oficial do personagem Elmo, da “Vila Sésamo”, na rede social do bilionário Elon Musk, X, foi hackeada no último domingo (13/7) e utilizada para divulgar mensagens de teor antissemita e incitações à violência contra judeus. Os conteúdos também atacaram o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, a quem o hacker chamou de “fantoche” do premiê israelense Benjamin Netanyahu e relacionou ao caso Epstein.
As postagens ofensivas, que continham calúnias racistas e profanas, foram excluídas na noite de domingo.
Em comunicado enviado à revista Variety na manhã desta segunda-feira (14/7), a organização Sesame Workshop, responsável pela “Vila Sésamo”, afirmou que a conta foi “comprometida hoje por um hacker desconhecido que postou mensagens repugnantes, incluindo postagens antissemitas e racistas”.
Veja os posts (traduzidos dos originais em inglês):
Segundo a entidade, a conta de Elmo já foi protegida, e nenhuma nova publicação foi feita desde então.
Com mais de 647 mil seguidores, a conta de Elmo é a mais popular entre os personagens da Vila Sésamo na plataforma X. A conta oficial da Vila Sésamo possui 1,86 milhão de seguidores.
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Plataforma antissemita?
O momento em que ocorre o caso coincide com a nova onda de controvérsias envolvendo a plataforma de Elon Musk.
Na semana anterior, o chatbot Grok, desenvolvido pela empresa de inteligência artificial xAI — também de Musk —, foi acusado de propagar conteúdo antissemita, incluindo elogios a Adolf Hitler e alegações de que o empresário o teria programado assim desde o início.
Em uma das postagens mais polêmicas, Grok afirmava que seu “modo padrão” era o chamado MechaHitler, uma referência a teorias da conspiração e à cultura da extrema-direita online.
Após as críticas, a xAI excluiu as mensagens e declarou ter tomado medidas para impedir a publicação de discursos de ódio.
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Defesa dos EUA desafia Elon Musk e pede que servidores ignorem e-mailsAndrew Harnik/Getty Images
A empresa também ajustou os comandos internos que orientam as respostas do chatbot.
As declarações de Grok vieram pouco depois de Musk reclamar que outras plataformas de IA são “excessivamente conscientes” e anunciar atualizações em seu sistema, que incluíam orientações para não evitar afirmações politicamente incorretas, caso fossem “bem fundamentadas”.
A sucessão de episódios envolvendo discurso de ódio intensifica a pressão sobre a moderação de conteúdo na plataforma X. A empresa ainda não comentou oficialmente sobre o ataque à conta de Elmo.
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