Elon Musk: a rota de um fracasso
Ney Lopes nl@neylopes.com.br Em todo o mundo, há uma escola de pensamento que acredita na utilidade de uma “motosserra” para reduzir orçamentos públicos e arrebentar o Estado. O método se resume a “cortes orçamentários” cegos em agências governamentais e salários de servidores públicos, sem auditoria prévia de sua utilidade pública. O objetivo é o […]


Ney Lopes
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Defensor do “motosserra”, o bilionário Elon Musk passou a ser chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) no governo do presidente Donald Trump. Era o “milagreiro” da extrema direita para eliminar o que chamou de “privilégios”, A inexperiência e a ignorância sobre o funcionamento do Estado levaram as equipes de Elon Musk a enfraquecer certos sistemas de saúde pública, segurança nuclear, regulamentação da aviação, educação e arrecadação de impostos.
Sob a liderança de Elon Musk, o Departamento de Eficiência Governamental conseguiu economizar apenas US$ 175 bilhões, de uma meta de US$ 1 trilhão. Os cortes podem ter “economizado” para o público menos de meio por cento da dívida nacional, mas eles já estão deixando os americanos mais pobres e doentes, forçando-os a passar horas esperando em linhas telefônicas de ajuda.
A ínfima quantia economizada por Musk será quase inteiramente anulada apenas pelo orçamento militar do próximo ano, que Trump quer que totalize US$ 1 trilhão. Musk terá efetivamente paralisado o Estado americano moderno e arrancado serviços vitais dos cidadãos comuns. Elon Musk eliminou, a ilusão de que um Estado é administrado como uma empresa. O que anunciou era mais um blefe do que um plano de reforma governamental.
O conceituado jornal LE MONDE opinou com isenção: “A inexperiência e o desconhecimento do funcionamento do Estado levaram as equipes da Secretaria de Eficiência Governamental a aplicar uma estratégia de contenção de custos cuja força motriz era essencialmente ideológica e a eficiência, uma fachada”.
Curtinhas
- Cláudio Porpino – A comunidade natalense lamentou a morte de Claudio Porpino, Um cidadão do bem. Formou a linha de frente na defesa da ex-governadora Wilma de Faria, em momentos difíceis e de glória. Deixa um vazio na vida pública potiguar.
- Carlo Ancelotti (I) – O novo técnico da seleção brasileira fez dois treinos e partiu para a disputa amanhã com o Equador, às 20 horas, no Estádio Monumental Banco Pichincha.
- Carlo Ancelotti (II) – Estranhou no local do treino brasileiro, a presença maciça da imprensa. Na Europa não é assim. Há horário determinado. Sou jornalista profissional há mais de 50 anos. Defendo intransigentemente a liberdade de imprensa. Mas, certas restrições são corretas. Estranho profundamente, por exemplo, os jornalistas passeando dentro do plenário e até sentando em bancadas do Congresso Nacional, durante as sessões. Nos Estados Unidos, a imprensa acompanha as sessões numa sala, com telão.
- Valério Mesquita – Uma peça de sociologia política o artigo do amigo e escritor Valério Mesquita, publicado na TN, sob o título “Tapas e beijos”. É uma fotografia nítida da política do RN, nas disputas majoritárias, desde 1950. É uma lição para os “estrategistas” das eleições de 2026 no estado. A história se repete. Parabéns Valério!
- Consumidor – Todo pagamento indevido fruto de cobrança indevida, gera o direito à devolução em dobro do valor pago.
- Advertência – A Irlanda introduziu regras que determinam que, a partir do ano que vem, todas as embalagens de bebidas alcoólicas devem conter rótulos alertando sobre as ligações com câncer e doenças do fígado.
- Eduardo Bolsonaro – O trabalho de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos começa a surtir efeito. Se o governo de Donald Trump fizer qualquer sanção contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou seus cônjuges, o Brasil não poderá desconhecer a possível existência de abusos e terá que tomar providências.
Hoje na história
- 04 de junho – celebra-se o Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão, criado pela ONU em 1982. Além disso, o significado histórico da conclusão da retirada de Dunkerque na II Guerra Mundial.
- Em 1992 — Início da ECO 92 no Rio de Janeiro; Grupo de Oficiais Unidos, fundado pelo coronel Juan Domingo Perón, comanda um golpe de Estado na Argentina que derruba o presidente Ramón Castillo.
- Em 1944 — Segunda Guerra Mundial: Roma é libertada pelas forças aliadas.
- Em 1982 — Invasão do líbano por tropas israelenses, que chegam até Beirute.
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