Elon Musk diz que foi chamado por Epstein para visitar ilha e recusou
Musk reagiu a uma reportagem de uma emissora britânica que citou seu nome em arquivos relacionados a Jeffrey Epstein

O bilionário Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, negou neste sábado (27/9) ter estado na ilha do financista Jeffrey Epstein. A declaração foi publicada em sua conta no X (antigo Twitter), após uma emissora britânica noticiar que seu nome aparece em novos arquivos relacionados a Epstein.
Segundo a Sky News, arquivos divulgados por democratas do Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos mencionam o nome de Musk como possível visitante da chamada Little St James, ilha particular de Epstein no Caribe, em dezembro de 2014. O registro aparece em uma agenda atribuída ao financista, com a anotação: “Lembrete: Elon Musk para a ilha em 6 de dezembro (isso ainda está acontecendo?)”.
Musk, no entanto, reagiu à publicação. “Vergonha para a Sky News por essa manchete totalmente enganosa. Quem promove essa narrativa falsa merece total desprezo. Epstein tentou me levar para a ilha dele e eu RECUSEI, mas mesmo assim colocam meu nome antes do príncipe Andrew, que de fato visitou”, escreveu.
Shame on Sky News for this utterly misleading headline. Anyone pushing this false narrative deserves complete contempt.
Epstein tried to get me to go to his island and I REFUSED, yet they name me even before Prince Andrew, who did visit. https://t.co/9Pd3LXFeFm
— Elon Musk (@elonmusk) September 27, 2025
Não é a primeira vez que Musk se manifesta sobre o caso. Em junho, ele alegou em uma postagem no X que o presidente Donald Trump aparecia em arquivos relacionados a Epstein e acusou o governo dos EUA de esconder informações a respeito. A mensagem foi apagada pouco tempo depois. Musk também não apresentou provas sobre a acusação.
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Donald Trump, Melania Trump, Jeffrey Epstein e Ghislaine MaxwellDavidoff Studios/Getty Images2 de 7
Melania Trump, príncipe Andrew, Gwendolyn Beck e Jeffrey EpsteinDavidoff Studios/Getty Images3 de 7
"Você é o maioral", Trump elogia Epstein em dedicatória de livroReprodução/ The News York Times4 de 7
Mark Kerrison/In Pictures via Getty Images5 de 7
"Presidente Trump: Liberem Todos os Arquivos de Epstein", projetada no prédio da Câmara de Comércio dos EUAAnna Moneymaker/Getty Images)
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Adam Gray/Getty Images7 de 7
A foto foi tirada em 1997. Jeffrey Epstein e Donald Trump participavam de um evento realizada no resort Mar-a-Lago Club Davidoff Studios/Getty Images
O que é a lista de Epstein?
A chamada “lista de Epstein” é um termo que surgiu entre o público e a mídia para se referir a um suposto documento contendo nomes de pessoas influentes que teriam se envolvido com o esquema de exploração sexual operado por Epstein.
Apesar das especulações, até hoje nenhuma lista oficial de clientes foi confirmada pelo Departamento de Justiça dos EUA.
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O que existe são arquivos com registros de voos, agendas, provas apreendidas e nomes mencionados durante depoimentos ou investigações, alguns deles relacionados a Epstein por laços sociais.
Quem foi Jeffrey Epstein?
Jeffrey Epstein era um bilionário norte-americano com conexões em altos círculos políticos, financeiros e artísticos. Ele foi acusado de abusar sexualmente de centenas de meninas menores de idade entre os anos 1990 e 2000.
Epstein oferecia dinheiro às vítimas e também as instruía a recrutar outras meninas para os abusos.
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Jeffrey Epstein morreu em 2019Getty Images2 de 6
Jeffrey EpsteinGetty Images 3 de 6
Jeffrey Epstein, acusado e preso por abusar de meninas de 14 anos e por operar uma rede de exploração sexualFoto: Rick Friedman/Corbis via Getty Images4 de 6
Foto: Reprodução Youtube/ Rick Friedman/Corbis via Getty Images5 de 6
Acusado de abuso sexual de menores, Jeffrey Epstein foi encontrado morto na prisãoNeil Rasmus/Patrick McMullan via Getty Images6 de 6
Jeffrey EpsteinNBC News/ reprodução
Ele foi preso pela primeira vez em 2008, após se declarar culpado em um acordo polêmico que lhe garantiu uma pena leve.
Em 2019, novas investigações federais levaram à sua prisão. Epstein foi encontrado morto em sua cela em agosto do mesmo ano. A morte foi registrada como suicídio, mas gera teorias da conspiração até hoje.
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