Em 1ª fala após assassinato, viúva de Charlie Kirk manda recado a atirador e diz que marido cogitou disputar eleições
Erika Kirk fala pela primeira vez após a morte do marido, em 12 de setembro de 2025 Reprodução Erika Kirk, viúva do ativista conservador Charlie Kirk, disse nesta sexta-feira (12) que os responsáveis pela morte do marido “não têm ideia do que fizeram”. Ela também revelou que Charlie chegou a cogitar disputar eleições. Esta foi a primeira vez que ela se pronunciou após o ataque. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Kirk tinha 31 anos e foi baleado no pescoço enquanto participava de um evento ao ar livre na Universidade Utah Valley, na quarta-feira (10). O principal suspeito, Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso nesta sexta-feira. Em pronunciamento transmitido nas redes sociais, Erika agradeceu à polícia e às autoridades pela prisão do atirador, aos funcionários da Turning Point USA e ao vice-presidente J.D. Vance — que carregou o caixão do ativista até um avião da Força Aérea para o traslado ao Arizona. Ela também citou o presidente Donald Trump: “Ele sabia que você o amava também. A amizade de vocês era incrível. O senhor o apoiou muito, assim como ele a apoiou”, disse. Segundo Erika, Charlie gostaria de ser lembrado pela coragem e pela fé. Ela contou ainda que o marido revelou em conversas privadas que já havia pensado em concorrer a um cargo público. “Charlie sempre dizia que, se algum dia concorresse a um cargo, sua principal prioridade seria reviver a família americana. Essa era a prioridade dele”, afirmou. Em outro momento, ela afirmou estar vivendo um vazio no coração e voltou a se dirigir aos autores do ataque, no plural. "Os malfeitores responsáveis pelo assassinato do meu marido não têm ideia do que fizeram. Eles mataram Charlie porque ele pregava uma mensagem de patriotismo, fé e do amor misericordioso de Deus", afirmou "Se vocês achavam que a missão do meu marido era poderosa antes, vocês não têm ideia do que acabaram de desencadear neste país e no mundo. O movimento não vai morrer. Eu me recuso a deixar que isso aconteça." O discurso foi feito no estúdio onde Kirk apresentava seu podcast. Sobre a mesa estavam bonés com o número 47, em referência ao atual mandato de Trump. Erika disse que tanto o podcast quanto o programa de rádio do marido continuarão no ar. Mais de 500 mil pessoas acompanharam a fala de Erika simultaneamente no YouTube. Ela orientou que jovens e estudantes procurem pontos do movimento liderado por Kirk para integrarem o grupo. “Charlie, eu prometo que nunca vou deixar seu legado morrer. Eu te amo”, concluiu. LEIA TAMBÉM Quem é Tyler Robinson, acusado de matar Charlie Kirk É #FAKE foto que mostra Tyler Robinson, acusado pela morte de Charlie Kirk, usando camiseta com rosto e nome de Lula Imigrante ilegal foge de tentativa de prisão, atropela agente da imigração e é morto nos EUA Atentado VÍDEO mostra momento em que Charlie Kirk é baleado durante evento em universidade nos EUA A aparição de Kirk na universidade de Utah era a primeira de uma turnê que passaria por 15 instituições de ensino americanas. Antes de ser baleado, Kirk estava sentado no que ele chama de mesa “Me prove que estou errado” para responder às perguntas da plateia. Uma gravação registrou o exato momento em que Kirk foi baleado. Nas imagens, Kirk aparece sentado em uma tenda, discursando para uma grande multidão ao ar livre, quando um barulho de tiro é ouvido. O ativista, então, tombou da cadeira. Ao perceber o ocorrido, várias pessoas correram. Segundo a universidade, Kirk foi levado ao hospital por seguranças particulares e passou por uma cirurgia. Cerca de uma hora depois, Trump confirmou a morte do ativista em uma rede social. A presença de Kirk na universidade dividiu opiniões. Uma petição online reuniu quase 1.000 assinaturas para que ele não fosse à instituição. Apesar disso, a universidade manteve o evento, citando a Primeira Emenda e seu "compromisso com a liberdade de expressão, a investigação intelectual e o diálogo construtivo". Embora o motivo do ataque seja desconhecido, os EUA atravessam o período mais prolongado de violência política desde a década de 1970, segundo a Reuters. A agência documentou mais de 300 casos de atos violentos motivados politicamente desde que apoiadores de Trump atacaram o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Mapa mostra local onde o ativista conservador Charlie Kirk foi assassinado, em Utah, nos EUA, em 10 de setembro de 2025. arte/ g1 Quem foi Charlie Kirk? Kirk era fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA e teve papel central na mobilização do apoio jovem a Trump nas campanhas presidenciais de 2016 e 2024. Seus eventos em universidades de todo o país costumavam atrair grandes multidões. O Turning Point USA é uma organização sem fins lucrativos presente em mais de 3.500 escolas e universidades nos 50 estados americanos. Em seus discursos, Kirk se apresentava como defensor de valores cristãos, do livre mercado e alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA). Ele também era defensor de armas, duvidava


Erika Kirk fala pela primeira vez após a morte do marido, em 12 de setembro de 2025 Reprodução Erika Kirk, viúva do ativista conservador Charlie Kirk, disse nesta sexta-feira (12) que os responsáveis pela morte do marido “não têm ideia do que fizeram”. Ela também revelou que Charlie chegou a cogitar disputar eleições. Esta foi a primeira vez que ela se pronunciou após o ataque. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Kirk tinha 31 anos e foi baleado no pescoço enquanto participava de um evento ao ar livre na Universidade Utah Valley, na quarta-feira (10). O principal suspeito, Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso nesta sexta-feira. Em pronunciamento transmitido nas redes sociais, Erika agradeceu à polícia e às autoridades pela prisão do atirador, aos funcionários da Turning Point USA e ao vice-presidente J.D. Vance — que carregou o caixão do ativista até um avião da Força Aérea para o traslado ao Arizona. Ela também citou o presidente Donald Trump: “Ele sabia que você o amava também. A amizade de vocês era incrível. O senhor o apoiou muito, assim como ele a apoiou”, disse. Segundo Erika, Charlie gostaria de ser lembrado pela coragem e pela fé. Ela contou ainda que o marido revelou em conversas privadas que já havia pensado em concorrer a um cargo público. “Charlie sempre dizia que, se algum dia concorresse a um cargo, sua principal prioridade seria reviver a família americana. Essa era a prioridade dele”, afirmou. Em outro momento, ela afirmou estar vivendo um vazio no coração e voltou a se dirigir aos autores do ataque, no plural. "Os malfeitores responsáveis pelo assassinato do meu marido não têm ideia do que fizeram. Eles mataram Charlie porque ele pregava uma mensagem de patriotismo, fé e do amor misericordioso de Deus", afirmou "Se vocês achavam que a missão do meu marido era poderosa antes, vocês não têm ideia do que acabaram de desencadear neste país e no mundo. O movimento não vai morrer. Eu me recuso a deixar que isso aconteça." O discurso foi feito no estúdio onde Kirk apresentava seu podcast. Sobre a mesa estavam bonés com o número 47, em referência ao atual mandato de Trump. Erika disse que tanto o podcast quanto o programa de rádio do marido continuarão no ar. Mais de 500 mil pessoas acompanharam a fala de Erika simultaneamente no YouTube. Ela orientou que jovens e estudantes procurem pontos do movimento liderado por Kirk para integrarem o grupo. “Charlie, eu prometo que nunca vou deixar seu legado morrer. Eu te amo”, concluiu. LEIA TAMBÉM Quem é Tyler Robinson, acusado de matar Charlie Kirk É #FAKE foto que mostra Tyler Robinson, acusado pela morte de Charlie Kirk, usando camiseta com rosto e nome de Lula Imigrante ilegal foge de tentativa de prisão, atropela agente da imigração e é morto nos EUA Atentado VÍDEO mostra momento em que Charlie Kirk é baleado durante evento em universidade nos EUA A aparição de Kirk na universidade de Utah era a primeira de uma turnê que passaria por 15 instituições de ensino americanas. Antes de ser baleado, Kirk estava sentado no que ele chama de mesa “Me prove que estou errado” para responder às perguntas da plateia. Uma gravação registrou o exato momento em que Kirk foi baleado. Nas imagens, Kirk aparece sentado em uma tenda, discursando para uma grande multidão ao ar livre, quando um barulho de tiro é ouvido. O ativista, então, tombou da cadeira. Ao perceber o ocorrido, várias pessoas correram. Segundo a universidade, Kirk foi levado ao hospital por seguranças particulares e passou por uma cirurgia. Cerca de uma hora depois, Trump confirmou a morte do ativista em uma rede social. A presença de Kirk na universidade dividiu opiniões. Uma petição online reuniu quase 1.000 assinaturas para que ele não fosse à instituição. Apesar disso, a universidade manteve o evento, citando a Primeira Emenda e seu "compromisso com a liberdade de expressão, a investigação intelectual e o diálogo construtivo". Embora o motivo do ataque seja desconhecido, os EUA atravessam o período mais prolongado de violência política desde a década de 1970, segundo a Reuters. A agência documentou mais de 300 casos de atos violentos motivados politicamente desde que apoiadores de Trump atacaram o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Mapa mostra local onde o ativista conservador Charlie Kirk foi assassinado, em Utah, nos EUA, em 10 de setembro de 2025. arte/ g1 Quem foi Charlie Kirk? Kirk era fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA e teve papel central na mobilização do apoio jovem a Trump nas campanhas presidenciais de 2016 e 2024. Seus eventos em universidades de todo o país costumavam atrair grandes multidões. O Turning Point USA é uma organização sem fins lucrativos presente em mais de 3.500 escolas e universidades nos 50 estados americanos. Em seus discursos, Kirk se apresentava como defensor de valores cristãos, do livre mercado e alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA). Ele também era defensor de armas, duvidava do aquecimento global e era crítico da esquerda. Kirk começou a se interessar pelo conservadorismo ainda no ensino médio, quando descobriu Rush Limbaugh, considerado uma das principais vozes conservadoras do rádio. Aos 18 anos, após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, ele decidiu não cursar a universidade e fundou a Turning Point. Em 2016, a Turning Point decidiu apoiar a candidatura de Donald Trump. Na época, Kirk passou a atuar como assessor pessoal de Donald Trump Jr., filho do atual presidente, integrando assim o círculo próximo da família Trump. Após a vitória republicana nas eleições de 2016, Kirk se tornou presença constante na Casa Branca e ganhou destaque na mídia, envolvendo-se também em polêmicas. Durante a pandemia, o perfil dele no antigo Twitter foi suspenso por divulgar informações falsas sobre a Covid-19. Em 2020, Kirk questionou o resultado das eleições que deram a vitória a Joe Biden sobre Trump. Enquanto isso, em universidades e escolas, Kirk influenciava pais e estudantes a denunciarem professores que, segundo ele, promoviam o "marxismo" e a "ideologia de gênero". Além do ativismo, Kirk era autor de livros como "Campus Battlefield" ("Campo de batalha no campus", em tradução livre), "The MAGA Doctrine" ("A doutrina MAGA") e "The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth" ("A enganação da faculdade: como as universidades dos EUA estão falindo e doutrinando o futuro da juventude"). Ele também apresentava o programa de rádio The Charlie Kirk Show, transmitido nacionalmente, e mantinha um podcast de grande audiência. O público combinado de suas redes sociais ultrapassava 14 milhões de seguidores. Charlie Kirk em conferência de Maryland, nos EUA, em 2019 Kevin Lamarque/Reuters VÍDEOS: mais assistidos do g1
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