Em jantar com Cristiano Ronaldo e Elon Musk na Casa Branca, Trump chama príncipe saudita de 'grande amigo'
O jogador português Cristiano Ronaldo durante jantar na Casa Branca em homenagem ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, em 18 de novembro de 2025. Tom Brenner/ Reuters O astro do futebol Cristiano Ronaldo, o bilionário Elon Musk, CEOs de big techs e nomes do esporte participaram na terça-feira (18) de um jantar luxuoso organizado na Casa Branca pelo presidente Donald Trump em homenagem ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman. O jantar encerrou as recepções que Trump fiz a bin Salman, a quem chamou de "grande amigo" e "grande aliado da Otan" no Oriente Médio. O saudita, em resposta, disse sentir-se "em casa" nos Estados Unidos. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Mais cedo também na terça-feira, o presidente norte-americano defendeu o príncipe herdeiro de acusações da própria CIA de que bin Salman foi o mandante do assassinato do jornalista saudita de oposição Jamal Khashoggi. Khashoggi, que escrevia para o norte-americano "The Washinton Post", foi morto dentro do Consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, em 2018 (leia mais abaixo). "É uma honra receber na Casa Branca um grande amigo e um homem de liderança, visão, coragem e força", disse Trump, que também anunciou aumento da cooperação militar com a Arábia Saudita. "Estamos colocando nossa cooperação militar em patamares ainda maiores ao formalmente declarar a Arábia Saudita como um grande aliado fora da Otan", declarou o presidente norte-americano em discurso no jantar. Além de Cristiano Ronaldo e Elon Musk, também participaram da cerimônia: O presidente da Fifa, Gianni Infantino; O CEO da Apple, Tim Cook; O CEO da NVida, Jensen Huang; O português Cristiano Ronaldo joga atualmente no clube saudita Al Nassr, atraído, como muitos atletas na reta final de suas carreiras, pelos gastos astronômicos com os esportes no reino, criticado por seu histórico em termos de direitos humanos. O jogador de 40 anos ocupou um lugar de destaque no jantar, não muito longe de Trump. "Meu filho é um grande fã de Ronaldo", declarou Trump em seu discurso antes do jantar, acrescentando que Barron Trump, de 19 anos, conheceu o astro do futebol. Já Elon Musk, que brigou com Trump em meados do ano, foi colocado mais afastado do presidente norte-americano. Musk dirigiu o Departamento de Eficiência governamental criado por Trump, mas as tensões entre os dois explodiram em junho após as críticas do empresário a um projeto de lei orçamentária. 'Ele não sabia', diz Trump sobre príncipe saudita acusado de assassinato de jornalista Salman acusado de mandar assassinar jornalista Montagem com fotos do jornalista Jamal Khashoggi e o príncipe Mohammed bin Salman Mohammed al-Shaikh/AFP; Bandar Algaloud/Media Office Of Mohammed Bin Salman/AFP Jamal Khashoggi, crítico do regime saudita e colunista do Washington Post, foi morto em 2018 dentro do consulado saudita em Ancara, na Turquia. Ele havia ido ao local para buscar uma certidão necessária para se casar com sua noiva turca. Embora câmeras tenham registrado a entrada do jornalista, ele nunca saiu do consulado. Depois, investigações descobriram que Khashoggi foi esquartejado e estrangulado até a morte lá dentro. A CIA concluiu que o príncipe Mohammed bin Salman foi o mandante do assassinato, mas nem ele nem seus assessores foram responsabilizados. Após negar envolvimento, o governo saudita admitiu que agentes “descontrolados” agiram por conta própria. Ao fim de um processo opaco, cinco pessoas foram condenadas à morte e outras três, a penas de prisão.
O jogador português Cristiano Ronaldo durante jantar na Casa Branca em homenagem ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, em 18 de novembro de 2025. Tom Brenner/ Reuters O astro do futebol Cristiano Ronaldo, o bilionário Elon Musk, CEOs de big techs e nomes do esporte participaram na terça-feira (18) de um jantar luxuoso organizado na Casa Branca pelo presidente Donald Trump em homenagem ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman. O jantar encerrou as recepções que Trump fiz a bin Salman, a quem chamou de "grande amigo" e "grande aliado da Otan" no Oriente Médio. O saudita, em resposta, disse sentir-se "em casa" nos Estados Unidos. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Mais cedo também na terça-feira, o presidente norte-americano defendeu o príncipe herdeiro de acusações da própria CIA de que bin Salman foi o mandante do assassinato do jornalista saudita de oposição Jamal Khashoggi. Khashoggi, que escrevia para o norte-americano "The Washinton Post", foi morto dentro do Consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, em 2018 (leia mais abaixo). "É uma honra receber na Casa Branca um grande amigo e um homem de liderança, visão, coragem e força", disse Trump, que também anunciou aumento da cooperação militar com a Arábia Saudita. "Estamos colocando nossa cooperação militar em patamares ainda maiores ao formalmente declarar a Arábia Saudita como um grande aliado fora da Otan", declarou o presidente norte-americano em discurso no jantar. Além de Cristiano Ronaldo e Elon Musk, também participaram da cerimônia: O presidente da Fifa, Gianni Infantino; O CEO da Apple, Tim Cook; O CEO da NVida, Jensen Huang; O português Cristiano Ronaldo joga atualmente no clube saudita Al Nassr, atraído, como muitos atletas na reta final de suas carreiras, pelos gastos astronômicos com os esportes no reino, criticado por seu histórico em termos de direitos humanos. O jogador de 40 anos ocupou um lugar de destaque no jantar, não muito longe de Trump. "Meu filho é um grande fã de Ronaldo", declarou Trump em seu discurso antes do jantar, acrescentando que Barron Trump, de 19 anos, conheceu o astro do futebol. Já Elon Musk, que brigou com Trump em meados do ano, foi colocado mais afastado do presidente norte-americano. Musk dirigiu o Departamento de Eficiência governamental criado por Trump, mas as tensões entre os dois explodiram em junho após as críticas do empresário a um projeto de lei orçamentária. 'Ele não sabia', diz Trump sobre príncipe saudita acusado de assassinato de jornalista Salman acusado de mandar assassinar jornalista Montagem com fotos do jornalista Jamal Khashoggi e o príncipe Mohammed bin Salman Mohammed al-Shaikh/AFP; Bandar Algaloud/Media Office Of Mohammed Bin Salman/AFP Jamal Khashoggi, crítico do regime saudita e colunista do Washington Post, foi morto em 2018 dentro do consulado saudita em Ancara, na Turquia. Ele havia ido ao local para buscar uma certidão necessária para se casar com sua noiva turca. Embora câmeras tenham registrado a entrada do jornalista, ele nunca saiu do consulado. Depois, investigações descobriram que Khashoggi foi esquartejado e estrangulado até a morte lá dentro. A CIA concluiu que o príncipe Mohammed bin Salman foi o mandante do assassinato, mas nem ele nem seus assessores foram responsabilizados. Após negar envolvimento, o governo saudita admitiu que agentes “descontrolados” agiram por conta própria. Ao fim de um processo opaco, cinco pessoas foram condenadas à morte e outras três, a penas de prisão.
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