Enfermeira morre após hospital confundir dores de infarto com gases

Aos 47 anos, Paula Ivers buscou ajuda com dor intensa, foi mandada para casa e morreu dias depois de uma ruptura na aorta

Nov 18, 2025 - 17:00
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Enfermeira morre após hospital confundir dores de infarto com gases

A enfermeira Paula Ivers, 47 anos, morreu três dias após procurar ajuda médica e ter seus sintomas de ataque cardíaco confundidos com problemas digestivos e gases.

Sua irmã, Lesley Ivers, conta que Paula sentiu uma dor muito forte no peito que descrevia como “pior que o parto” quando decidiu ir ao hospital. Mesmo com o sintoma alarmante, exames não mostraram nenhuma alteração e Paula foi orientada a usar antiácidos e descansar em casa, pois o que sentia correspondia a “gás preso”.

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Três dias depois da consulta, a enfermeira foi encontrada desacordada no chão de casa pela filha de 9 anos. A investigação sobre sua morte confirmou que ela teve uma dissecção da aorta — uma ruptura interna grave e frequentemente fatal — que evoluiu para um ataque cardíaco.

Leslie compartilhou detalhes da trajetória de Paula nas redes sociais e fez um apelo para que outros pacientes não sejam descartados com diagnósticos simplistas. Seu depoimento revela que o histórico familiar de problemas cardíacos na família — o pai de Paula também morreu jovem — foi ignorado no atendimento.

O relatório do inquérito mostrou que Paula não deveria ter sido classificada como paciente de “baixo risco”. Apesar da dor intensa, do histórico familiar relevante e de sintomas incomuns, sua situação foi minimizada pela equipe médica.

Para a família de Paula, a morte dela é especialmente dolorosa porque a enfermeira dedicou mais de duas décadas ao cuidado de crianças e era reconhecida por sua serenidade e comprometimento.

Agora, a família pede que o caso sirva de alerta para equipes de emergência. Eles alertam que dor intensa no peito, falta de ar, dor nas costas, mal-estar súbito ou sintomas que fogem do habitual não devem ser desconsiderados. Insistir na investigação antes do diagnóstico, principalmente se houver histórico familiar ou piora rápida do quadro, é essencial.

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