EUA e China: mercado mundial reage positivamente à pausa nas tarifas
Tanto os Estados Unidos quanto a China fazem uma pausa na guerra comercial e reduzem as tarifas em 115% por 90 dias

Depois que EUA e China concordaram em reduzir as tarifas sobre os produtos um do outro e decidiram pausar a guerra comercial por 90 dias, o mercado de ações global reagiu. Na Europa, os investidores comemoraram a pausa na guerra comercial entre os dois países, o dólar e o petróleo se recuperaram e as ações chinesas disparararam.
Em Genebra, na Suíça, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou, nesta segunda-feira (12/5), que “ambos os lados reduzirão as tarifas em 115%” durante o período determinado. Isso representa redução significativa na disputa comercial que eclodiu no mês passado, provocada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Um porta-voz do Ministério do Comércio da China informou que a medida atende as expectativas dos produtores e consumidores de ambos os países, assim como aos interesses de ambas as nações e do mundo.
“Esperamos que o lado americano, com base nesta reunião, continue a avançar na mesma direção que a China, corrija completamente a prática errônea de aumentos unilaterais de tarifas e fortaleça continuamente a cooperação mutuamente benéfica,” defendeu.
O índice DAX da Alemanha subiu 1,5%, em meio ao otimismo de que a guerra comercial está esfriando. As montadoras Mercedes-Benz (+5,5%), Daimler Trucks (+5,5%) e BMW (+5,4%) saíram ganhando. Na França, o índice CAC subiu 1,2%.
Nos EUA, o preço bruto do pretróleo subiu 2,2%, já o petróleo bruto de referência Brent subiu 2%, para US$ 65,25 o barril, o maior nível em cerca de duas semanas. O dólar também voltou a se recuperar e subiu 1,2%.
Na China, as ações também fecharam em alta e o yuan – moeda chinesa – se fortaleceu. As principais bolsas do país e de Hong Kong subiram 1,40% e 3,12%, respectivamente. A moeda chegou a valer 7,2001 por dólar, o maior valor em seis meses.
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