Flávio explica xingamento de Eduardo a Bolsonaro: “Calor da emoção”
Em mensagens reveladas pela PF, Eduardo Bolsonaro se exaltou com o pai, Jair Bolsonaro, e o chamou de “ingrato do caralho”

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) minimizou o atrito entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em troca de mensagens revelada nessa quarta-feira (20/8). Como mostrou o Metrópoles, Eduardo xingou o pai e o chamou de “ingrato do caralho”.
Flávio criticou a exposição dos diálogos e afirmou que a discussão ocorreu no “calor do momento”. Segundo o senador, a conversa se deu na época em que Eduardo se via pressionado a permanecer nos Estados Unidos, diante da possibilidade de apreensão do passaporte.
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“Você imagina a cabeça do Eduardo em um momento desse. Tomar uma decisão que vai impactar sua esposa, o futuro dos filhos dele […] Naquele momento ele está, na cabeça dele, se expondo, buscando algo que, eu concordo, tem de haver alguma coisa de fora do Brasil porque aqui dentro não há o que fazer”, defendeu o político em entrevista ao canal Auriverde Brasil.
Em seguida, Flávio justifica a explosão do irmão e ressalta que houve um pedido de desculpas ao pai. “Tem aquela troca de farpas dele com o meu pai no áudio que vaza, mas ninguém dá ênfase, que, logo na sequência, o Eduardo pede desculpas para o meu pai porque, obviamente, não é assim que um filho se dirige a um pai. Mas era um momento, o calor da emoção, e às vezes acontece”, alegou.
Xingamentos
A troca de mensagens, que consta no relatório da Polícia Federal (PF), mostra que Eduardo ficou irritado após o ex-presidente afirmar, em entrevista, que o filho não era “tão maduro assim” para a política. O deputado respondeu o pai com palavrões e ameaças.
“Eu ia deixar de lado a história do Tarcísio, mas graça [sic] aos elogios que vc fez a mim no Poder 360 estou pensando seriamente em dar mais uma porrada nele, para ver se vc aprender [sic]. VTNC [vai tomar no cu] SEU INGRATO DO CARALHO!”, reagiu Eduardo ao pai em uma mensagem enviada via WhatsApp.
Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro foram indiciados pela PF nesta quarta-feira (20/8), acusados de coação no processo do golpe de Estado, em que o ex-presidente é réu e apontado como líder da organização criminosa que tentou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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