GDF faz estudo para mapear “falsos moradores de rua” no fim do ano

A ação busca garantir que as doações de fim de ano cheguem à famílias em real estado de vulnerabilidade, impedindo fraudes

Dezembro 24, 2025 - 05:30
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GDF faz estudo para mapear “falsos moradores de rua” no fim do ano

O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou um mapeamento com as pessoas que estão nas vivendo nas ruas do Distrito Federal. O objetivo foi identificar se essas pessoas estão realmente em situação de vulnerabilidade social. Anualmente, observa-se um aumento de alojamentos e barracas nas ruas na capital federal, durante o período de fim de ano e agora, a Casa Civil realiza uma ação específica para garantir que as doações de fim de ano cheguem à famílias que realmente precisam e não a “falsos moradores de rua”.

O levantamento feito pelo GDF revelou que a maioria das pessoas em situação de rua durante o fim de ano tem casa e renda satisfatória. Em geral, são pessoas que moram no Entorno do DF que vem até o Plano Piloto para enganar quem deseja ajudar os desabrigados.

“Quem doa acredita estar ajudando alguém em situação de vulnerabilidade mas, na verdade, acaba doando para quem não precisa e que, muitas vezes, revende o que recebe”, disse o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha.

O GDF e a Casa Civil, com o apoio da Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do DF (DF Legal), a Secretaria do Desenvolvimento Social (Sedes-DF), além da Polícia Militar do DF (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), realizam o mapeamento através da colheta de dados de pessoas cadastradas em programas sociais do DF onde é comprovado a situação financeira, para verificar quem de fato necessita das doações e quem está fingindo.

O governo orienta que quem deseja doar para famílias carentes, procure entidades sérias e devidamente credenciadas. No site da Sedes é possível acessar a lista completa de instituições habilitadas para direcionar as doações a quem realmente necessita.

“Com base nas informações colhidas durante as ações, estamos realizando um mapeamento para identificar quem realmente vive em situação de rua e precisa ser acolhido e quem está se passando por pessoa em situação de rua para receber doações”, explicou o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha.

Ações de acolhimento

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) o estudo mais recente do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), aponta que são 3.521 pessoas em situação de rua no DF. Deste total, 16% são mulheres. No entanto, no período de fim de ano esse número aumenta.

Desde de maio do ano passado, o GDF começou a executar o Plano de Ação para a Política Distrital para a População em Situação de Rua, com ações semanais em várias regiões do DF.

Desde então, já foram realizadas mais de 401 ações de acolhimento, com 2.969 atendimentos realizados. “O número não significa que 2.969 pessoas foram atendidas, tendo em vista que trata-se do somatório diário de atendimentos das equipes e uma pessoa pode ter sido atendida mais de uma vez”, informou a Casa Civil ao Metrópoles.

Durante as ações de acolhimento, as famílias recebem orientações e oferta de diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social. Também é oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos, programas de qualificação profissional — como o RenovaDF — e o cadastro para unidades habitacionais também estarão disponíveis.

“O papel do GDF é garantir proteção social e ofertar políticas públicas integradas e adequadas, capazes de fortalecer a autonomia desse público e, consequentemente, contribuir para a saída das ruas”, pontuou a Casa Civil. GDF faz estudo para mapear “falsos moradores de rua” no fim do ano - destaque galeria6 imagensAo redor da ocupação, é possível ver uma árvore de Natal com efeiteis e uma barracamulher sentada em frente a barraca -improvisada no canteiro da L2 norteIdosa cadeirante em frente a barraca sob o canteiroOutros barracos menores na região central de BrasíliaCriança e idosa em frente a moradia improvisadaFechar modal.MetrópolesIdosa sentada sobre a cadeira de rodas em situação de rua, em ocupação na região central de Brasília1 de 6

Idosa sentada sobre a cadeira de rodas em situação de rua, em ocupação na região central de Brasília| Breno Esaki/MetrópolesAo redor da ocupação, é possível ver uma árvore de Natal com efeiteis e uma barraca2 de 6

Ao redor da ocupação, é possível ver uma árvore de Natal com efeiteis e uma barraca| Breno Esaki/Metrópolesmulher sentada em frente a barraca -improvisada no canteiro da L2 norte3 de 6

mulher sentada em frente a barraca -improvisada no canteiro da L2 norte| Breno Esaki/MetrópolesIdosa cadeirante em frente a barraca sob o canteiro4 de 6

Idosa cadeirante em frente a barraca sob o canteiro| Breno Esaki/MetrópolesOutros barracos menores na região central de Brasília5 de 6

Outros barracos menores na região central de Brasília| Breno Esaki/MetrópolesCriança e idosa em frente a moradia improvisada6 de 6

Criança e idosa em frente a moradia improvisada| Breno Esaki/Metrópoles GDF faz estudo para mapear “falsos moradores de rua” no fim do ano - destaque galeria3 imagensNo local, é possível ver brinquedos, dois barracos de lona e, ao fundo, um carro branco estacionadoNa mesma região, havia também três barracos de lona em frente à subestação do Metrô-DFFechar modal.MetrópolesRegistro de três meninas com uma mulher idosa em situação de rua, em Taguatinga. A reportagem flagrou o momento de carinho de uma das crianças com a mulher1 de 3

Registro de três meninas com uma mulher idosa em situação de rua, em Taguatinga. A reportagem flagrou o momento de carinho de uma das crianças com a mulher| Breno Esaki/MetrópolesNo local, é possível ver brinquedos, dois barracos de lona e, ao fundo, um carro branco estacionado2 de 3

No local, é possível ver brinquedos, dois barracos de lona e, ao fundo, um carro branco estacionado| Breno Esaki/MetrópolesNa mesma região, havia também três barracos de lona em frente à subestação do Metrô-DF3 de 3

Na mesma região, havia também três barracos de lona em frente à subestação do Metrô-DF| Breno Esaki/Metrópoles GDF faz estudo para mapear “falsos moradores de rua” no fim do ano - destaque galeria4 imagensCrianças em situação de rua brincam no canteiroTenda improvisada com um homem, uma mulher e uma criança de colo. No local, foi possível perceber que o automóvel é usado como uma espécie de depósito para objetos pessoaisCrianças, adultos e barracos de lona foram registrados no localFechar modal.MetrópolesRegistro de uma mulher com uma criança de colo dentro de um carro estacionado próximo a um shopping em Taguatinga1 de 4

Registro de uma mulher com uma criança de colo dentro de um carro estacionado próximo a um shopping em Taguatinga| Breno Esaki/MetrópolesCrianças em situação de rua brincam no canteiro2 de 4

Crianças em situação de rua brincam no canteiro| Breno Esaki/MetrópolesTenda improvisada com um homem, uma mulher e uma criança de colo. No local, foi possível perceber que o automóvel é usado como uma espécie de depósito para objetos pessoais3 de 4

Tenda improvisada com um homem, uma mulher e uma criança de colo. No local, foi possível perceber que o automóvel é usado como uma espécie de depósito para objetos pessoais| Breno Esaki/MetrópolesCrianças, adultos e barracos de lona foram registrados no local4 de 4

Crianças, adultos e barracos de lona foram registrados no local| Breno Esaki/Metrópoles GDF faz estudo para mapear “falsos moradores de rua” no fim do ano - destaque galeria6 imagensUm homem armado com um facão foi visto no local, cercado por barracos de lona e mantimentos, como águaEntre as árvores, foram instaladas barracas de lona na região central de BrasíliaUm idoso foi visto do outro lado da via, em frente a uma moradia de lonaA direita, um homem munido com um facão foi visto; ao fundo, há caixas organizadas com possíveis mantimentos, além de lixo em chamas que produz fumaça brancaUma criança e um homem foram vistos no meio do acampamentoFechar modal.MetrópolesEste foi o maior acampamento improvisado registrado na via N4, em Brasília, com barracos de lona em ambos os lados da via, sobre o canteiro1 de 6

Este foi o maior acampamento improvisado registrado na via N4, em Brasília, com barracos de lona em ambos os lados da via, sobre o canteiro| Breno Esaki/MetrópolesUm homem armado com um facão foi visto no local, cercado por barracos de lona e mantimentos, como água2 de 6

Um homem armado com um facão foi visto no local, cercado por barracos de lona e mantimentos, como água| Breno Esaki/MetrópolesEntre as árvores, foram instaladas barracas de lona na região central de Brasília3 de 6

Entre as árvores, foram instaladas barracas de lona na região central de Brasília| Breno Esaki/MetrópolesUm idoso foi visto do outro lado da via, em frente a uma moradia de lona4 de 6

Um idoso foi visto do outro lado da via, em frente a uma moradia de lona| Breno Esaki/MetrópolesA direita, um homem munido com um facão foi visto; ao fundo, há caixas organizadas com possíveis mantimentos, além de lixo em chamas que produz fumaça branca5 de 6

A direita, um homem munido com um facão foi visto; ao fundo, há caixas organizadas com possíveis mantimentos, além de lixo em chamas que produz fumaça branca| Breno Esaki/MetrópolesUma criança e um homem foram vistos no meio do acampamento6 de 6

Uma criança e um homem foram vistos no meio do acampamento| Breno Esaki/Metrópoles

 

 

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