Homem que matou policial em delegacia liberta reféns e se entrega
O criminoso invadiu uma casa e manteve uma mulher e sua filha de 10 anos como reféns desde a tarde de sexta-feira (22), logo após assassinar

Terminou na manhã deste sábado (23/8) o sequestro que manteve uma cidade inteira em alerta no sul do Amapá. Lucas Nonato, suspeito de matar o policial civil Mayson Viana de Freitas, de 38 anos, dentro da Delegacia de Laranjal do Jari, se rendeu à polícia após 17 horas de negociações.
O criminoso invadiu uma casa e manteve uma mulher e sua filha de 10 anos como reféns desde a tarde de sexta-feira (22), logo após assassinar o agente durante uma apresentação na delegacia.
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A menina foi libertada por volta das 10h deste sábado, e, cerca de uma hora depois, a mãe também foi entregue à polícia. Pouco tempo depois, Lucas se rendeu, colocando fim a quase um dia de tensão.
Durante as negociações, conduzidas pelo gerenciamento de crise da Polícia Civil, o suspeito chegou a transmitir vídeos ao vivo nas redes sociais, onde afirmou que queria falar com familiares e exigiu um colete à prova de balas como condição para se entregar.
“Vocês podem me criticar, falar que sou bandido, vagabundo, que não mereço ter uma oportunidade. Vocês podem até estar certos em certo ponto. Mas essa que é a vida, o ser humano sempre vai olhar pros defeitos”, disse Lucas em uma das transmissões.
A ação contou com a participação da Polícia Civil, Polícia Militar, Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e do Grupo Tático Aéreo (GTA).
O crime
Mayson foi baleado na tarde de sexta-feira (22), dentro da delegacia, quando Lucas Nonato, que estava sendo apresentado, conseguiu tomar a arma do policial e disparar diversas vezes. O agente não resistiu aos ferimentos, deixando esposa grávida de cinco meses.
O caso será investigado como homicídio qualificado e sequestro, além de outros crimes que possam ser apurados durante o inquérito.
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