Hong Kong: polícia prende 3 suspeitos por mega incêndio em arranha-céu
Ao menos 44 pessoas morreram em decorrência do incêndio. Os presos são trabalhadores que teriam negligenciado segurança em obra
As autoridades policiais de Hong Kong anunciaram, na manhã desta quinta-feira (27/11) — no horário local —, a prisão de três homens por envolvimento no mega incêndio em um complexo habitacional, no distrito de Tai Po, que deixou ao menos 44 mortos e quase 300 desaparecidos.
Os suspeitos são funcionários da empresa que fazia manutenção no complexo de Wang Fuk Court, que abriga quase 4 mil pessoas. De acordo com as autoridades, os materiais usados na obra, como os andaimes de bambu e espumas aplicadas nas janelas, podem ter ajudado na propagação das chamas.
“Temos razões para acreditar que os responsáveis da empresa foram gravemente negligentes, o que levou a este acidente e permitiu que o fogo se espalhasse de forma incontrolável, causando muitas mortes”, disse a superintendente Eileen Chung, de acordo com o jornal South China Morning Post.
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1 de 5Incêndio em Hong KongVCG/VCG via Getty Images
Incêndio em Hong KongVCG/VCG via Getty Images
Incêndio em Hong KongVCG/VCG via Getty Images
Incêndio em Hong KongVCG/VCG via Getty Images
Imagens mostram incêndio em arranha-céus de Hong KongReprodução/X
De acordo com investigações preliminares, o incêndio começou por volta de 15h (4h pelo horário de Brasília). As chamas tiveram início em andaimes fabricados com bambu, instalados ao redor do conjunto habitacional Wang Fuk Court, e se alastraram pelos arranha-céus.
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Em publicação nas redes sociais, a secretária de Habitação, Winnie Ho Wing-yin, informou que o governo está prestando assistência aos moradores afetados e que pode disponibilizar mais de 1.400 unidades — entre moradias de transição e habitações temporárias em diferentes bairros da cidade — para atender quem precisar.
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