Hospital admite erro em transplante após confusão com nomes parecidos de pacientes
O Hospital Universitário Onofre Lopes admitiu que o erro em um transplante de rim aconteceu após confusão com nomes parecidos de dois pacientes. O transplante foi feito no paciente errado. Os dois estavam na fila de espera pelo transplante renal. O Huol é um hospital público, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do […]


O Hospital Universitário Onofre Lopes admitiu que o erro em um transplante de rim aconteceu após confusão com nomes parecidos de dois pacientes.
O transplante foi feito no paciente errado. Os dois estavam na fila de espera pelo transplante renal. O Huol é um hospital público, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
O Hospital Universitário Onofre Lopes informou que abriu procedimento interno para apuração.
A Polícia Civil informou que o hospital não procurou a delegacia e não há registro de ocorrência sobre o caso.
A coordenadora da Central de Transplantes do Rio Grande do Norte, Rogéria Medeiros, informou que a Central repassou o nome correto ao hospital. Segundo ela, a Central nem inscreve paciente na fila, nem convoca paciente para o transplante.
“A Central apenas gerencia a fila. Quando há um órgão disponível para doação a Central avalia qual o paciente mais compatível da fila e comunica o hospital. É o hospital que entra em contato com o paciente para dar prosseguimento ao procedimento”, disse.
Paciente errado
O receptor errado foi convocado para a cirurgia e acabou recebendo o órgão, que não era compatível com tipo sanguíneo dele.
Após a cirurgia, o paciente apresentou reação e precisou ser levado para a UTI. O rim foi retirado e não pôde mais ser aproveitado para o destinatário correto.
O hospital informou que acompanha o quadro clínico do paciente, abriu investigação com prazo de até 60 dias e disse que está oferecendo apoio psicológico.
Em nota, o hospital ressaltou que “é referência no Rio Grande do Norte e no Brasil, em transplantes de rim e de córnea, tendo realizado 854 procedimentos ao longo de sua trajetória, com uma equipe qualificada em tratamentos de alta complexidade”.
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